O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou mais uma vez a importância do distanciamento social, incluindo fechamento do comércio e de instituições de ensino, ao contrário do que recomenda o presidente da República, Jair Bolsonaro, que chegou a defender o fim do isolamento de pessoas que estão fora dos grupos de risco.
Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (30), Mandetta pediu que a população permaneça seguindo os decretos estaduais, que proíbem essas atividades, e reforçou "máximo grau de isolamento".
"Temos dialogado com os secretários dentro do que é técnico, cientifico, do que é preciso ter na Saúde para que a gente possa imaginar qualquer tipo de movimentação que não é essa que a gente está. Por enquanto, mantenha as recomendações dos estados. Porque ainda temos deficiências nos sistema", disse o ministro.
Mandetta frisou, em diversos momentos da coletiva, os termos "ténico" e "científico" para lembrar que as recomendações do distanciamento social são feitas por autoridades sanitárias, incluindo a Orgnização Mundial de Saúde.
Nesse domingo (29), o presidente Bolsonaro contrariou as recomendações do próprio ministério e visitou estabelecimentos comerciais em cidades satélites do Distrito Federal. Bolsonaro defende que a distanciamento social seja apenas para os grupos de ricos, que incluem idosos e portadores de doenças crônicas.
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