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Coronavírus: brasileiros passarão por teste com hidroxicloroquina

Mais de mil brasileiros passarão por teste com o medicamento hidroxicloroquina, um  medicamento, que é usado no combate ao lúpus e à artrite reumatóide, em busca de combater o Covid-19. As análises já começarão nos próximos dias e a expectativa é já te

Imagem ilustrativa da notícia Coronavírus: brasileiros passarão por teste com hidroxicloroquina camera Agência Brasil

Mais de mil brasileiros passarão por teste com o medicamento hidroxicloroquina, um medicamento, que é usado no combate ao lúpus e à artrite reumatóide, em busca de combater o Covid-19. As análises já começarão nos próximos dias e a expectativa é já ter resultados em aproximadamente dois meses.

Pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Sírio Libânes e BRICNet, uma rede que realiza estudos clínicos na área de medicina intensiva, estão juntando esforços para encontrar respostas sobre a segurança e eficácia do remédio em relação ao coronavírus.

Em entre vista ao VivaBem, o diretor de pesquisas clínicas do Hospital Israelita Albert Einstein, Otávio Berwanger, explicou que o estudo será feito de forma colaborativa e será divido em três partes:

- Coalização covid-19 Brasil I, que testará medicamentos em 600 pacientes que não estão em estado grave, mas apresentam sintomas como falta de ar leve, febre e tosse persistente. São aqueles casos que não podemos tratar em casa, mas que não requerem cuidados intensivos.

Nessa parte, parte dos pacientes receberão hidroxicloroquina com a azitromicina, outros receberão só hidroxicloroquina e o outro grupo não receberão nenhuma das duas drogas, apenas as outras terapias já usadas para controlar os sintomas.

Na outra parte do projeto, 440 pacientes de maior gravidade, que necessitam auxílio com oxigênio e estão na unidade semi-intensiva ou intensiva, receberão os medicamentos.

Já na terceira parte, serão testado em 284 pacientes com insuficiência respiratória grave, que necessitam de suporte de aparelhos (ventilador mecânico) para respirar, a dexametasona, uma medicação com ação anti-inflamatória.

O governo zerou as tarifas de importação de medicamentos como a cloroquina e a hidroxicloroquina, originalmente usados por pacientes com malária, lúpus e artrite. O uso dessas drogas no combate ao novo coronavírus, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, é foco de controvérsia entre especialistas.

Em medida publicada nesta quinta-feira (26), o Ministério da Economia zerou o imposto de importação de 61 produtos. A lista inclui kits para testes de coronavírus, aparelhos hospitalares, cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e imunoglobulina.

Em publicação em redes sociais, Bolsonaro afirmou que a medida foi adotada com o objetivo de facilitar o combate ao coronavírus. Segundo ele, os medicamentos serão de uso exclusivo de hospitais e pacientes em estado crítico.

A hidroxicloroquina entrou no debate da pandemia de coronavírus desde que o presidente americano Donald Trump levantou a possibilidade de o remédio ser eficaz para a Covid-19, no dia 19 de março. A fala provocou corrida às farmácias, deixou pacientes sem o medicamento e levou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a proibir a exportação e a venda sem receita no Brasil.

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