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REAJUSTE

Remédios terão novos preços a partir do dia 1º de abril em todas as farmácias

Cerca de 13 mil medicamentos podem ficar mais caros a partir da publicação do reajuste anual de preços, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), presidida pelo Ministério da Saúde. A regulação atualiza a tabela de Preços Máximo

Imagem ilustrativa da notícia Remédios terão novos preços a partir do dia 1º de abril em todas as farmácias camera Publicação do reajuste de preços dos medicamentos, definido pelo Governo Federal, deve ocorrer até este dia 31 | Arquivo

Cerca de 13 mil medicamentos podem ficar mais caros a partir da publicação do reajuste anual de preços, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), presidida pelo Ministério da Saúde. A regulação atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e, segundo confirmação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deverá ser realizada até o próximo dia 31 de março. Independentemente do percentual de reajuste que venha a ser definido pelo Governo Federal, a orientação aos consumidores continua sendo a de pesquisar para se garantir o melhor preço.

Até o momento, o percentual que deverá incidir sobre os medicamentos ainda não foi publicado pelo Governo Federal no Diário Oficial da União (DOU). Ainda assim, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) projeta, com base na fórmula de cálculo da CMED, que o reajuste médio fique em torno de 4,08%.

Em nota encaminhada ao DIÁRIO, o sindicato explica que, apesar da previsão, o reajuste não necessariamente será sentido pelos consumidores imediatamente após o dia da publicação, visto que a medida “não acarreta aumentos automáticos nem imediatos nas farmácias e drogarias, como se constata do comportamento dos preços nos últimos anos”.

Ao considerar que medicamentos com o mesmo princípio ativo e para o tratamento da mesma doença são oferecidos por diferentes fabricantes e em milhares de pontos de venda ao redor do país, o Sindusfarma aponta que a aplicação do reajuste pode depender de fatores como a própria reposição de estoques de cada estabelecimento e de questões referentes à concorrência, possibilitando que o aumento nos preços possa demorar até meses para acontecer em alguns estabelecimentos ou em determinados tipos de medicamentos. “É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos”, recomenda o sindicato.

A recomendação já é colocada em prática pelo auxiliar administrativo Alessandro Fonseca da Costa, 49 anos. Responsável por comprar os medicamentos utilizados pelos pais, ele conta que já tem o hábito de comparar os preços praticados por diferentes farmácias. “Eu faço uma pesquisa nas farmácias populares e em outras duas próximas a minha casa para ver em qual está mais em conta”, explica. “Algumas vezes em uma farmácia um medicamento está mais barato e em outra mais caro, então tem uma variação”.

Alessandro aponta que normalmente costuma encontrar os preços mais acessíveis nas farmácias populares. Apesar de, por vezes, a diferença entre os preços praticados pelos estabelecimentos não ser tão grande, ele acredita que o esforço vale a pena. “Apenas o meu pai faz uso de dez remédios, entre eles remédios para o coração e pressão. Então são remédios que tem que tomar frequentemente”, considera. “Apenas um dos remédios custa R$85 cada caixa com 35 comprimidos, então é um gasto que pesa no bolso”.

Questionada sobre a previsão de reajuste para este ano, a Anvisa informou, por meio de nota, que ainda não há definição do índice para este ano, mas confirmou que “o reajuste está mantido para este mês, em acordo com a regulamentação do setor”.

De acordo com o Sindusfarma, em 2019 o reajuste autorizado pelo Governo Federal ficou em 4,33%, porém, a inflação de medicamentos no ano em questão foi de apenas 2,84%, ficando abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) geral de 4,31%. “Isto ocorreu porque a indústria farmacêutica manteve preços e não repassou o reajuste integral autorizado pelo governo, de 4,33%, devido à forte concorrência entre as empresas do setor e à oferta de inúmeros produtos para tratamento da mesma enfermidade”, afirma o sindicato.

DICAS

Além de se deslocar pessoalmente entre as diferentes farmácias, há ainda outras maneiras de se economizar na compra dos medicamentos. Confira algumas dicas:

Pesquisar preços: Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores on-line de preços de remédios.

Dê preferência aos genéricos: Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

Utilize programas de fidelidade: Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.

Remédios gratuitos pelo SUS: O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas Unidades Básicas de Saúde. É preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los. Caso necessite de fármacos específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.

Cadastre-se no programa Farmácia Popular: Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.

Fonte: Proteste (www. proteste.org.br)

MEDICAMENTOS

CONFIRA OS MEDICAMENTOS CONTEMPLADOS PELO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL

GRATUITOS

Asma

*Brometo de Ipratrópio

*Dipropionato de Beclometsona

*Sulfato de Salbutamol

Diabetes

*Cloridrato de Metformina

*Glibenclamida

*Insulina Humana

*Insulina Humana Regular

Hipertensão

*Atenolol

* Captopril

*Cloridrato de Propranolol

*Hidroclorotiazida

*Losartana Potássica

*Maleato de Enalapril

Fonte: Ministério da Saúde – (Lista atualizada em 14/02/2020).

COM DESCONTOS

Anticoncepcional

*Acetato de Medroxiprogesterona

*Etinilestradiol + Levonorgestrel

*Noretisterona

*Valerato de Estradiol + Enantato de Noretisterona

Osteoporose

*Alendronato de Sódio

Rinite

*Budesonida

Doença de Parkinson

*Carbidopa + Levodopa

*Cloridrato de Benserazida + Levodopa

Glaucoma

*Maleato de Timolol

Colesterol Alto (dislipidemia)

*Sinvastatina

Fonte: Ministério da Saúde – (Lista atualizada em 12/02/2020).

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