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ENTREVISTA POLÊMICA

Bolsonaro diz não responder por atos de Guedes após fala sobre domésticas na Disney

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (13) que deve enviar na próxima semana ao Congresso a proposta de reforma administrativa, após a sinalização de que o texto não seria enviado. Bolsonaro afirmou ainda que não responde pelos atos do mi

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro diz não responder por atos de Guedes após fala sobre domésticas na Disney camera Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (13) que deve enviar na próxima semana ao Congresso a proposta de reforma administrativa, após a sinalização de que o texto não seria enviado. Bolsonaro afirmou ainda que não responde pelos atos do ministro Paulo Guedes (Economia).

Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou ainda que o texto que muda a carreira pública não trará mudanças nos direitos atuais dos servidores, como a estabilidade.

"Está muito tranquila a reforma. Não será mexido nos direitos atuais dos servidores, inclusive a questão da estabilidade. Quem é servidor continua com a estabilidade sem problema nenhum", disse Bolsonaro. "As mudanças propostas ao Congresso valeriam para os futuros servidores", acrescentou.

O presidente declarou também que algumas categorias -como Polícia Federal, Forças Armadas e Receita -teriam "diferenciação", como a manutenção da estabilidade.

A reforma administrativa deverá alterar, por exemplo, o regime de contratação e planos de carreira do serviço público.

Nesta semana, o governo passou a avaliar a desistência do envio de uma proposta própria ao Congresso.

A ideia, no entanto, foi recebida com contrariedade pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A proposta, que começou a ser discutida entre governo e congressistas, é o Executivo deixar de enviar uma PEC (proposta de emenda à Constituição) de sua autoria e aproveitar matérias já em tramitação.

A partir daí, seriam enviadas apenas sugestões ao Congresso.

A equipe econômica ainda insiste em as medidas sejam enviadas pelo Executivo a deputados e senadores. A reportagem apurou que a resistência está no núcleo político do Palácio do Planalto em razão das eleições.

Questionado nesta quinta, Bolsonaro afirmou que o Congresso tem autonomia. "[O Congresso] tem a primora, pode rejeitar o nosso, pegar o de alguém lé e melhorar. Pode tudo o Parlamento".

O presidente também foi questionado sobre as declarações do ministro Paulo Guedes (Economia), que na quarta (12) disse que um dólar um pouco mais alto é bom para todo mundo. Ao mencionar períodos em que o real esteve mais valorizado, o ministro alegou que empregada doméstica estava indo para a Disney, "uma festa danada".

"Pergunta para quem falou isso, eu respondo pelos meus atos", reagiu Bolsonaro.

Desde a indicação de Guedes para o ministério, o presidente afirma que não entende nada de economia e manda interlocutores perguntarem sobre o tema ao "Posto Ipiranga", apelido dado ao ministro.

Ele, no entanto, reconheceu que como cidadão considera o valor atual do dólar "um pouquinho alto", mas ressaltou que não interfere em temas da economia.

"Está dando certo a economia por causa disso, porque eu não interfiro. Por exemplo, quando acaba a reunião do Copom, quando decide 4,25% [a taxa básica de juros], daí eu converso: 'Roberto [Campos, presidente do Banco Central], o que aconteceu?' Depois que aconteceu. Eu, como cidadão, está um pouquinho alto, está um pouquinho alto o dólar".

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