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AMEAÇADO DE MORTE

Jornalista brasileiro que investigava tráfico é assassinado no Paraguai

O jornalista brasileiro Léo Veras foi assassinado a tiros na noite desta quarta-feira (12) na casa onde morava em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Segundo a polícia local, a residência foi invadida por dois homens armados, que

Imagem ilustrativa da notícia Jornalista brasileiro que investigava tráfico é assassinado no Paraguai camera Reprodução

O jornalista brasileiro Léo Veras foi assassinado a tiros na noite desta quarta-feira (12) na casa onde morava em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Segundo a polícia local, a residência foi invadida por dois homens armados, que dispararam contra o profissional.

Veras era o dono e atuava com investigações no site Porã News, que fazia cobertura policial e investigava o tráfico na fronteira, entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Na terça-feira (11), em sua última matéria, ele noticiou a ação da polícia paraguaia, que destruiu um acampamento e apreendeu drogas na região.

Em entrevista ao site paraguaio ABC Color, o chefe de polícia Ignacio Rodríguez Villalba informou às autoridades locais já possuem informações sobre os suspeitos do crime. "Segundo informações, o crime foi causado por publicações que ele fez sobre o crime organizado. Nos últimos tempos, ele fez muitas publicações na fronteira", disse.

Segundo o Sindicato dos Jornalista do Mato Grosso do Sul, o jornalista já havia relatado ameaças de morte recebidas por seu trabalho de investigação e denúncia do tráfico. Recentemente, disse a entidade, ele relatou em depoimento à TV Record sobre a violência na fronteira.

Em nota, o Sindicato de Jornalistas do Paraguai mostrou "indignação e dor" pelo assassinato. "A dor e a raiva nos invadem novamente diante do décimo nono colega assassinado no nosso país. Vemos que mais uma vez os grupos criminosos tentam apagar a voz dos jornalistas através das balas e da violência, perante a cumplicidade de um estado totalmente inficionado pela máfia e pela narcopolítica", informou.

Segundo o sindicato, hoje os profissionais atuam "sem mínimas garantias de segurança." A entidade ainda cobrou das autoridades paraguaias ações de imediato que "garantam a vida e a segurança dos colegas da área, além de conseguir esclarecer este terrível crime e julgar devidamente os culpados, evitando que novamente a impunidade se instale."

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