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INVESTIMENTO

Você sabe como aplicar em ações na Bolsa de Valores? Aprenda!

Para quem não tem a miníma ideia sobre o que é e como fazer aplicações na bolsa de valores, separamos algumas informações e dicas para você pensar nessa nova modalidade de investimento.A primeira coisa que você deve saber é que a bolsa de valores é instit

Imagem ilustrativa da notícia Você sabe como aplicar em ações na Bolsa de Valores? Aprenda! camera Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Para quem não tem a miníma ideia sobre o que é e como fazer aplicações na bolsa de valores, separamos algumas informações e dicas para você pensar nessa nova modalidade de investimento.

A primeira coisa que você deve saber é que a bolsa de valores é instituição que organiza o mercado de ações. Quando uma empresa quer vender ações, elas são disponibilizadas aos investidores (compradores) através da bolsa de valores. O mesmo vale para quem quer em comprar ações de alguma empresa.

Vamos por partes:

Ações

São partes de uma empresa, que podem ser agrupadas para formar o que se chama de “composição societária” de uma empresa, ou seja, essa é a forma como ela é dividida entre os vários donos.

Exemplo: se uma empresa é composta por 100 mil ações, e 50.01 é comprada por apenas uma pessoa, isso significa que ele é o controlador da companhia, por possuir mais da metade das ações.

Existem dois tipos de ações

Ordinária (ON): que dá direito a voto em assembleia sobre as definições da empresa.

Preferencial (PN): não dá direito a voto, e sim preferência no recebimento de dividendos.

As empresas dividem seus lucros com os acionistas. Algumas fazem isso mensalmente, outras trimestralmente.

Para quem tem ON, nem sempre dividendos iguais aos dados a quem tem PN. Nesses casos, as preferenciais recebem valores maiores. Além disso, as PNs são vendidas e compradas com mais facilidade. No entanto, algumas empresas só liberam ações ordinárias nominativas.

Como investir?

As ações são negociadas nas Bolsas de Valores. Aqui no Brasil, a compra e venda acontece na B3 - união da BM&F Bovespa e Cetip.

As negociações são feitas através das corretoras habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para conferir a lista das corretoras credenciadas, basta acessar os sites da CVM ou da Bolsa (B3).

Se você deseja comprar ou vender ações, o primeiro passo é fazer um cadastro na corretora (informando dados pessoais). Em seguida, corretora abre uma conta sua de investidor na Bolsa. Cada instituição determina qual a quantia mínima para a abertura da conta.

Para comprar ações, o investidor tem três maneiras para fazer:

1. Fundos de Investimento

Que funciona como um condomínio. Cada investidores possui uma cota, que equivale a uma porção do total de ações que o fundo tem. Cada fundo tem seu próprio regulamento, com informações sobre regras e o grau de risco de investimentos.

Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as compras e vendas de ações. Assim, quando alguém adere a um fundo, já deve estar ciente e em concordância com sua política de investimento.

A segunda é através de Clubes de Investimento, que é menos formal que um fundo. Ele pode ser formado por um grupo de amigos ou familiares, com no mínimo três pessoas e no máximo 50.

2. Clube de Investimento

Não precisa de um gestor certificado pela CVM, mas deve ter um representante que dê à corretora a ordem de compra ou venda de ações. Nesse caso, o investidor tem mais liberdade sobre quanto e onde será investido.

3. Individualmente

A terceira e última maneira é investindo Individualmente. Para isso, o próprio investidor controla as ordens de compra e venda de suas ações. Para ajudar a escolher quais ações comprar, ele pode contar com os analistas da corretora, que irão a fazer os melhores investimentos.

O investidor também pode acompanhar sua conta e ter acesso aos custos de operação e comprar e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o gestor). Mas, nesse caso, em muitas corretoras, ele pode comprar a cota do fundo. Isso se chama "Home Broker" e pode ser acessado pelo site de uma corretora que oferece esse serviço. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da Bolsa. O investidor também pode dar ordens de compra e venda via telefone.

Ao comprar ou vender ações, há um período de três dias úteis para que o dinheiro saia ou entre na conta do investidor. No caso dos fundos ou clubes, cada um tem um regulamento próprio que determina em quanto tempo o dinheiro poderá ser retirado após uma ordem ser efetuada.

Taxas

São divididas em;

- Taxa de administração: pode ser cobrada nos fundos e clubes, e é calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e cobrada de maneira proporcional ao período em que o investidor manteve operações. Caso o investidor retire o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período.

- Taxa de corretagem: é cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda

- Taxa de custódia: é cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode escolher não cobrá-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)

- Taxa de emolumentos: paga à Bolsa e calculada em relação ao valor que envolve a compra ou venda de ações.

- Taxa de performance: é cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.

Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela Bolsa, o valor das outras taxas variam conforme a corretora. Por isso, é importante pesquisar qual corretora contratar.

Qual o valor mínimo para investir em ações?

Não há valores mínimos para se investir, eles podem variar de acordo com a corretora e o preço das ações que serão compradas.

Para quem investe valores pequenos, como por exemplo R$ 1.000 pode optar por um fundo ou clube por ser uma maneira de aumentar o valor total investido.

É importante que o investidor avalie a proporção dos custos sobre o dinheiro investido. Quanto deverá render a ação para pelo menos cobrir esses custos?

Riscos

Comprar ações já é algo considerado como um investimento de alto risco. Já que há as variações nos preços das ações, consequentemente, não há garantia de retorno do que foi investido.

As variações podem acontecer devido a alterações no setor de atuação da empresa. O que é chamado de risco de mercado.

Mas também pode acontecer o risco de liquidez. Nesse caso, o problema é não conseguir vender uma ação que tenha sido comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em curto prazo.

MAIS DICAS:

1. Tenha mentalidade de longo prazo ao investir em ações

É indicado ter foco longo na acumulação de patrimônio. Quem procura ganhar muito dinheiro rapidamente, as vezes tem que aumentar os riscos que corre.

2. Não é preciso ter muito dinheiro para investir

Com R$ 5 mil já é possível adquirir uma carteira de papéis diversificada. Com menos de R$ 30 reais o investidor já consegue comprar participação em alguma empresa, mesmo que seja pequena.

3. Ações são investimento para quem tolera risco

Os preços das ações não são totalmente previsíveis, então é necessário análise de aptidão ao risco.

4. Estude e aprenda sobre o mercado de capitais

Com as altas e quedas, as perdas podem ser grandes e é mais perigoso para o investidor que não conhece a dinâmica do mercado. É importante entender o processo.

5. Não faça o que os outros investidores estão fazendo

Cada um tem objetivos e um perfil de aptidão a riscos distintos. Por isso, não é recomendável seguir o exemplo que outros investidores fazem na bolsa.

6. Procure uma corretora alinhada com seus interesses

Escolher bem a corretora deve fazer sentido com os objetivos pessoais de cada investidor. Analise um bom atendimento, processo de negociação facilitado e materiais educativos.

É importante diversificar a carteira de ações e de investimentos em geral

Dúvidas e sites úteis

Caso ainda esteja com dúvidas sobre investimentos, informações podem ser obtidas no site Portal do Investidor, da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão da CVM. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) também oferece, por meio do portal "Como investir?", informações sobre fundos de investimentos e ações.

No site da Bolsa também é possível encontrar cursos pagos e gratuitos.

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