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CRISE

Preço da carne chega a subir duas vezes no mesmo dia, diz açougue

 O consumidor paulista já sente no bolso o peso da explosão do valor da arroba do boi dos últimos meses, e a situação não deve mudar tão cedo.O aumento da demanda externa, a oferta restrita de rebanho no período e a alta do dólar elevaram os preços das ca

O consumidor paulista já sente no bolso o peso da explosão do valor da arroba do boi dos últimos meses, e a situação não deve mudar tão cedo.

O aumento da demanda externa, a oferta restrita de rebanho no período e a alta do dólar elevaram os preços das carnes, em média, 30% nos açougues da capital, segundo levantamento feito pela reportagem.

Comerciantes demonstram preocupação com o encarecimento do produto e a consequente perda da sua freguesia.

Marlene Barros, 65, gerente da Casa de Carnes Maria Cândida, na Vila Guilherme, diz que houve aumento de 45% no valor que o estabelecimento paga nas compras na última semana. "Tivemos de repassar parte disso para o consumidor."

Segundo Leandro Alves, gerente da MegaBoi Atacado de Carnes, o preço das carnes chega a mudar duas vezes em um mesmo dia.

"É assustador. Nunca vi algo assim. Cada vez que vamos comprar carne ela já está mais cara no frigorífico", afirma Alves.

De acordo com especialistas, todos os cortes tiveram alta, mas o contrafilé, muito presente no prato feito dos paulistas, é sempre citado como o destaque para demonstrar o espanto. "Há um mês, eu cobrava R$ 19,98, mas agora a peça já está saindo por R$ 45,98", afirma Carlos Silva, gerente do açougue Boi Legal, da Barra Funda (zona oeste da capital).

A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) afirma que, em menos de três meses, o corte atingiu índices e reajuste acima de 50% no preço de custo, que foi repassado ao valor final.

Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o preço vai baixar e se estabilizar, mas provavelmente não chegará aos patamares verificados antes da alta. O ministério diz que não há risco de desabastecimento.

A perspectiva da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) é ainda mais positiva. A entidade crê que os preços vão começar a cair em curtíssimo prazo, voltando a uma situação de equilíbrio em janeiro.

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