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Policiais agridem mulher após encontrarem livro marxista em sua mochila

Um grupo de policiais militares agrediu com um soco no olho a estudante Camila Roque, no último dia 9 de novembro, no centro da cidade de Petrolina, em Pernambuco. Segundo a jovem, a agressão ocorreu após os policiais revistarem sua mochila e encontrarem

Imagem ilustrativa da notícia Policiais agridem mulher após encontrarem livro marxista em sua mochila camera A jovem estava a caminho da universidade quando foi abordada pelos policiais | Reprodução

Um grupo de policiais militares agrediu com um soco no olho a estudante Camila Roque, no último dia 9 de novembro, no centro da cidade de Petrolina, em Pernambuco. Segundo a jovem, a agressão ocorreu após os policiais revistarem sua mochila e encontrarem o que, segundo eles, era um livro de “teoria marxista”. Em seguida, a jovem ainda foi chamada de “terrorista” pelos policiais, que disseram que “Bolsonaro ia acabar com tudo isso”.

A jovem relata em seu Boletim de ocorrência que estava se dirigindo para o campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), quando ela e mais duas amigas foram abordadas por quatro policiais militares. Os agentes revistaram as estudantes e suas mochilas (o que é ilegal, já que somente policiais mulheres podem revistar pessoas do sexo feminino) e encontraram o material político, afirmando que ele seria “confiscado”.

Camila disse ter questionado a postura dos policiais, que viram-se obrigados a se retirarem. Porém, logo depois, Camila foi novamente parada pelos policiais que, dessa vez, acertaram um soco em seu olho. Foi nesse momento que ela foi atacada como “terrorista”.

Camila foi imediatamente à delegacia fazer o “boletim de ocorrência”, contudo os policiais ainda não foram identificados, pois o Batalhão da Polícia Militar de Petrolina se recusou a divulgar os nomes dos militares que estavam presentes na ronda do dia.

O caso foi denunciado por movimentos estudantis à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pernambuco e ao Ministério Público.

(Com informações do Diário de Pernambuco)

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