A Monarquia foi extinta no Brasil há cerca de 130 anos, mas os descendentes de D. Pedro II seguem cumprindo a tradição da alta nobreza europeia. Trineto da princesa Isabel, D. Rafael Antonio Maria José Francisco Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança, de 32 anos, busca uma princesa para se casar e, assim, seguir na linha sucessória da família imperial brasileira.
"A tradição pede que seja um casamento dinasta (entre membros de dinastias e que tenham o mesmo status)", afirma D. Rafael, que obtém o título de príncipe de Orleans e Bragança. Seus pais, avós e bisavós eram todos príncipes e princesas. Atualmente, ele está em 4.º lugar na linha sucessória do trono. D. Rafael se tornou o primeiro na sucessão em 2009, após o irmão mais velho, Pedro Luiz, morrer no acidente do voo 447 da Air France, que ia do Rio para Paris e caiu no Oceano Atlântico.
Dos 11 tios do príncipe brasileiro, cinco renunciaram a sucessão ao trono a menos de 30 dias, devido a obrigatoriedade da união com pessoas que, embora fossem membros da aristocracia brasileira ou estrangeira, não pertenciam a famílias reais. "As pessoas têm afinidade natural quando compartilham os mesmos valores, então o que eu espero é encontrar uma pessoa que me complete e me faça feliz", diz Rafael, ao falar da escolha que tem de fazer. "Se acontecer, ótimo." Rafael mora em Londres em função do trabalho como engenheiro de produção da Ambev.
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