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RACISTA

Político do MBL é detido por chutar cozinheira e chamá-la de crioula

O representante do Movimento Brasil Livre (MBL), Thiago Dayrell, 24, foi autuado em flagrante pelos crimes de injúria e vias de fato, após chutar e chamar de "crioula" a cozinheira Eliana da Silva, de 43 anos, dentro de um restaurante em Belo Horizont

Imagem ilustrativa da notícia Político do MBL é detido por chutar cozinheira e chamá-la de crioula camera Reprodução

O representante do Movimento Brasil Livre (MBL), Thiago Dayrell, 24, foi autuado em flagrante pelos crimes de injúria e vias de fato, após chutar e chamar de "crioula" a cozinheira Eliana da Silva, de 43 anos, dentro de um restaurante em Belo Horizonte (MG).

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o caso de injúria e agressão teria ocorrido às 23h44 de sábado (9), no restaurante Takos Mexican Bar. O jovem se apresenta nas redes sociais como alinhado à direita e "amante da boa política".

Os policiais foram acionados pelo gerente do estabelecimento depois que Thiago teria agredido a cozinheira. Segundo a versão de testemunhas, Thiago chegou ao bar "gritando", quando foi abordado pelo gerente, que pediu para que ele baixasse o tom de voz. O gerente contou à polícia que o jovem jogou o cartão de crédito na operadora de caixa e disse "cobra essa porra logo". Nesse momento, Eliane teria tentado apaziguar a situação, pedindo calma. Foi quando Thiago teria dito "não coloca a mão em mim sua crioula".

De acordo com a ocorrência, Thiago chamou o gerente para a briga e teria tentado agredi-lo. Diante da confusão, Eliana tentou separar os dois. Neste momento, ela teria sido agarrada pelo pescoço por Thiago, que a chutou na coxa direita. Foi necessária a interferência de outras pessoas para apartar a briga. Thiago estava no bar com a namorada, de 22 anos.

O suspeito foi levado para a Central de Flagrantes 2 (Ceflan 2), onde foi autuado em flagrante pelos crimes de injúria e vias de fato, conforme informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais. Thiago pagou fiança no valor de R$ 1 mil e foi liberado.

Versão de Thiago

Thiago disse aos policiais militares que entrou no restaurante, pediu uma cerveja e uma refeição, sendo informado que o pedido levaria 10 minutos. Como demorou, ele questionou quanto tempo demoraria para sair o pedido e recebeu a resposta de que seria mais de 20 minutos. Diante do informado, pediu ao garçom para fechar a conta e dirigiu-se até o caixa para fazer o pagamento da cerveja que havia tomado.

Ele teria reclamado do atendimento quando o garçom teria dito "vai se fuder seu merda". Ele alega que um dos garçons o puxou pelo braço, expulsando-o do estabelecimento. Também afirma que foi empurrado e que o garçom jogou a cadeira contra ele, quando a namorada interveio. A reportagem do Correio Braziliense entrou em contato com Thiago Dayrell, que não retornou.

Posição Tako Mexican Bar

Em nota, o Takos Mexican Bar informou que "repudia toda e qualquer forma de preconceito, como o racismo, além de desrespeito ou violência". Disse que "a empresa esclarece, ainda, que está aguardando a apuração da polícia sobre o caso e está colaborando com as informações necessárias" .

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