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VIOLÊNCIA

Mulher transexual denuncia estupro durante ação policial da Rotam

Uma mulher transexual identificada como Gislaine Carvalho, de 31 anos, afirmou ter sido espancada e violentada por dois policiais militares da Ronda Ostensiva Tática (Rotam), unidade operacional de elite da PM após sair de um shopping em Goiânia no último

Imagem ilustrativa da notícia Mulher transexual denuncia estupro durante ação policial da Rotam camera O laudo do IML apontou “fissuras recentes na pele” e “serosidade sanguínea na margem anal”. | (Reprodução)

Uma mulher transexual identificada como Gislaine Carvalho, de 31 anos, afirmou ter sido espancada e violentada por dois policiais militares da Ronda Ostensiva Tática (Rotam), unidade operacional de elite da PM após sair de um shopping em Goiânia no último sábado (31).

De acordo com a imprensa local, um documento enviado pela advogada da vítima, que denunciou a violência à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Goiás, afirmando que a costureira, que hoje se encontra presa, sofreu espancamento, e foi amarrada e violentada com um cabo de vassoura.

Ao site Metrópoles, a defesa de Gislaine, que é membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, contou que, ao chegar na delegacia, “se atentou de longe que a cliente estava bastante machucada”.

Segundo a advogada, no último domingo (01), dia da audiência de custódia, a escolta prisional se recusou a levá-la. E foi neste momento que eles pediram um novo exame de corpo de delito, onde foram constatadas as agressões.

A denúncia foi formalizada pela advogada onde relata que, durante a abordagem, os militares ordenaram que a transexual entregasse “armas e drogas” aos agentes. À CDH, a advogada contou que a costureira, então respondeu que “não sabia do que se tratava”.

“Em seguida ela foi levada para uma casa, supostamente abandonada, onde passaram a praticar maiores atrocidades.”

Pedido de afastamento

Na Portaria nº 009/2019, assinada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB-GO, Roberto Serra da Silva Maia, após recebimento e análise da denúncia, foi determinada a instauração de processo de investigação por violação aos direitos humanos fundamentais.

Ainda no documento, o presidente da CDH da OAB citou a audiência de custódia pela qual passou a vítima, lembrando que ela afirmou para o juiz de direito João Divino da Silva e para o promotor de justiça José Divino da Silva que foi “agredida durante a prisão, mas que, quando foi levada ao IML, os policiais disseram que não era pra falar nada senão iriam agredir mais”. No IML, a vítima denunciou que teve a bermuda “cortada” e, em seguida, lhe “enfiaram um pau”.

“Os policiais militares SGT PM Hugo Borges Gomes, (PM-GO), e SGT PM Caio Cesar Borba Brandão, teriam constrangido a sra. Adriana Silva do Rosário, com violência e grave ameaça, causando-lhe intenso sofrimento físico e mental, a fim de obter informação, declaração ou confissão”, diz o documento assinado pelo presidente da CDH.

O laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) da polícia técnico-científica de Goiás, e assinado pelo médico Rodolfo Bonfim Siqueira de Almeida, apontou “fissuras recentes na pele” e “serosidade sanguínea na margem anal”.

A assessoria de comunicação da PMGO ainda não pronunciou.

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