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PARAZÃO

Árbitros prometem processos contra Zeca Pirão

A diretoria do Clube do Remo prometeu entrar com um pedido, junto à Federação Paraense de Futebol (FPF), de suspensão do árbitro Nadilson Souza dos Santos e dos assistentes Hélcio Araújo Neves e Alessandro Guerra Alexandre, que comandaram a partida entre

A diretoria do Clube do Remo prometeu entrar com um pedido, junto à Federação Paraense de Futebol (FPF), de suspensão do árbitro Nadilson Souza dos Santos e dos assistentes Hélcio Araújo Neves e Alessandro Guerra Alexandre, que comandaram a partida entre Leão e São Francisco, na última segunda-feira (4), no Estádio Olímpico Edgar Proença, o Mangueirão, em Belém. O clube ainda pedirá a proibição do trio nos jogos do Remo até o fim do Campeonato Paraense. Em contra partida, o Sindicato de Arbitragem vai entrar com dois processos contra Zeca Pirão, vice-presidente azulino.

José Guilhermino, presidente de comissão de arbitragem da FPF, revelou que nenhum pedido chegou ainda à instituição e adiantou que é impossível que ocorra suspensão de árbitros. “Não existe esse história de suspender arbitragem, o que existe é reciclagem de profissionais”, contou o presidente.

No último jogo do Remo, Pirão chamou os árbitros de "vagabundos". As declarações e críticas do cartola azulino acabaram chateando José Guilhermino. “O Zeca Pirão não tem poder sobre a arbitragem, quem decide isso somos nós. Pedir suspensão de árbitro não existe, ele não manda na comissão de arbitragem, manda no Remo, quem manda aqui somos nós”, finalizou.

O Sindicato dos Árbitros vai entrar com dois processos contra Zeca Pirão, um na Justiça Desportiva e outro na Justiça Comum. O objetivo é defender a classe dos árbitros quanto profissionais e cidadãos. “Nós estamos aqui para receber críticas. Os dirigentes dos clubes podem se manifestar, o que não podem é fazer ofensas pessoais, afirmações ofensivas. O fato do árbitro ser chamado de vagabundo é muito grave, eles são pais de famílias”, disse Fernando Castro, presidente do Sindicato dos árbitros.

A categoria avalia os árbitros em cada partida e dá nota sobre o desempenho técnico e disciplinar dos profissionais; em seguida, é feito um relatório que é encaminhado para toda comissão de arbitragem. Após análise da atuação do árbitro, o sindicato indica quais os prováveis erros e futuras melhorias do profissional. Nadilson, Hélcio e Alessandro passaram por essa avaliação e foram constatados erros que serão corrigidos por instrutores no período de 10 a 15 dias. Não ocorre afastamento.

“Sabemos que nossos árbitros erraram, mas o maior beneficiado foi o Remo, que não teve seu primeiro gol impedido. O senhor Zeca Pirão, como legislador público, tem a obrigação de manter a integridade do cidadão e não fazer o que ele fez, ofender profissionais e cidadãos. Ele, como defensor dos direitos da população, demonstrou total desequilíbrio emocional”, disse Castro.

O Sindicato já solicitou para os veículos de imprensa presentes na partida entre Remo e São Francisco gravações das declarações do vice-presidente azulino, essas provas são anexadas aos processos. “Nós vamos tomar as providências que qualquer entidade tomaria. Sabemos que é um fato isolado, mas precisamos nos manifestar”, finalizou,

Entenda o caso:

“Nós alegamos que foi uma arbitragem sem cabimento algum, o que eles fizeram naquela partida foi uma falta de respeito com o torcedor paraense”, declarou Zeca Pirão, vice-presidente do Clube do Remo na noite de segunda-feira (4), após a partida contra o São Francisco.

O vice-presidente azulino declarou ainda que os árbitros do jogo roubaram o seu time. “Na minha opinião, o Remo jogou muito mal hoje, mas esses vagabundos roubaram a nossa equipe e isso eu não vou admitir. Tiveram dois pênaltis claros que eles não marcaram”, disse para reportagem da Rádio Clube do Pará.

No dia seguinte (5), Maurício Bororó, diretor de futebol do Leão, tentou amenizar as declarações de Pirão e informou que o clube vai enviar um ofício para a FPF fazendo tais pedidos. "Ele não ofendeu ninguém. Foi um momento de revolta e indignação que o motivou a agir assim", amenizou o diretor.

(Bruna Dias/DOL)

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