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EFEITOS

Mundo enfrenta desabastecimento de camisinha na pandemia

O mundo pode ficar sem preservativos sexuais durante a quarentena para combater a Covid-19. O alerta foi lançado pela ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (08).De acordo com a organização, a paralisação das empresas impostas pelo perí

Imagem ilustrativa da notícia Mundo enfrenta desabastecimento de camisinha na pandemia camera Reprodução

O mundo pode ficar sem preservativos sexuais durante a quarentena para combater a Covid-19. O alerta foi lançado pela ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (08).

De acordo com a organização, a paralisação das empresas impostas pelo período de quarentena irá gerar uma falta de preservativos num momento em que o planeta mais precisa deles. É que com a quarentena, a procura por camisinhas aumentou.

A Karex, que fabrica um a cada cinco preservativos no mundo, foi duramente afetada pelas restrições e estima que produzirá 200 milhões de camisinhas a menos até o fim do mês.

“O mundo enfrentará sem dúvida uma falta de preservativos”, disse o diretor-executivo da Karex, Goh Miah Kiat, à AFP. É um motivo de preocupação grande pois as camisinhas são um item sanitário de primeira necessidade.

A companhia, que fornece preservativos para todo o mundo, interrompeu a produção em três fábricas na Malásia. O governo malaio autorizou o retorno das atividades, mas apenas com 50% dos funcionários.

Aumento da Natalidade

A Agência das Nações Unidas para a Saúde Sexual e Reprodutiva (UNFPA, na sigla em inglês) adverte que só poderá atender de 50% a 60% dos pedidos de fornecimento de preservativos que habitualmente recebe. Tudo isto pode gerar um aumento da natalidade sem precedentes.

“O fechamento de fronteiras e as demais medidas de restrição prejudicam o transporte (de mercadorias) em vários países e regiões. Uma falta generalizada de preservativos ou qualquer outro meio contraceptivo pode gerar um aumento de gestações indesejadas com consequências desastrosas para a saúde e o bem-estar de adolescentes, mulheres, seus parceiros e famílias”, indicou um porta-voz da UNFPA.

A agência também teme um aumento no número de abortos clandestinos e de contágios por doenças sexualmente transmissíveis, em especial a Aids.

De acordo com a Karex, a demanda por preservativos aumentou desde o início das políticas de confinamento. A imprensa indiana reportou um aumento de 30% na venda de camisinhas desde que o país impôs uma quarentena nacional aos 1,3 bilhão de habitantes.

Salvação na China (de novo)

A saída para a possível crise pode vir da China, onde o novo coronavírus Sars-CoV-2 surgiu. Os principais produtores de preservativos no país retomaram as atividades depois que as medidas restritivas foram aliviadas após a disseminação do vírus ter sido praticamente contida no país.

A HBM Protections, que fabrica mais de 1 bilhão de camisinhas por ano, anunciou que o ritmo normal da produção deve ser retomado em breve e espera sua triplicar sua capacidade até o fim do ano. O grupo Shanghai Mingbang Rubber Products, por sua vez, se disse disposto a aumentar suas exportações caso haja um esvaziamento dos estoques ao redor do mundo.

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