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PARAZÃO

Papão jogou determinado e Jacaré entrou confuso

O duelo final entre Paysandu e Paragominas foi resolvido ainda no primeiro tempo. Muito em conta das escalações dos times. Do lado bicolor, Lecheva não promoveu muitas mudanças em relação ao time que perdeu para o Naviraiense no meio da semana – o retorno

O duelo final entre Paysandu e Paragominas foi resolvido ainda no primeiro tempo. Muito em conta das escalações dos times. Do lado bicolor, Lecheva não promoveu muitas mudanças em relação ao time que perdeu para o Naviraiense no meio da semana – o retorno de Ricardo Capanema foi a única alteração - , mas o time entrou com um foco e uma determinação diferentes da partida anterior pela Copa do Brasil, explicando um time que desde o início da partida procurou prender a bola no ataque e marcar gols.

Já o técnico Charles Guerreiro mais uma vez apostou numa formação diferente do convencional – Rubran foi recuado para a zaga, Cristovam avançado à posição de volante e Carlinhos Maraú, recém recuperado de lesão, reassumiu a lateral esquerda do time. As mudanças, de cara, se mostraram pouco efetivas – Cristovam não possuía qualidade de passe para iniciar jogadas como Dudu ou Ilaílson, e Maraú ainda se ressentia muito de ritmo de jogo.

O primeiro tempo foi marcado pela liberdade de ataque pelas laterais nos dois lados. Tanto os laterais bicolores como os do Jacaré jogavam muito avançados. Aliado a isso, a chegada dos atacantes até a linha de fundo e cruzamentos em profusão para dentro da grande área foram a tônica do primeiro tempo. Por isso os três primeiros gols surgiram em jogadas de escanteio e o terceiro gol bicolor saiu de um cruzamento de linha de fundo de Rodrigo Alvim.

O único momento em que o Paragominas teve alguma superioridade em campo foi até os 2 minutos do primeiro tempo, enquanto os times ainda se encontravam em campo e o Jacaré fez seu gol. Após isso, o Paysandu acertou a cobertura dos seus laterais e começou a fechar as opções de ataque do seu adversário.

No segundo tempo, a entrada de Robinho no lugar de Maraú simplificou funções – recuando Rubran para a lateral esquerda e Cristovam para a zaga. O resultado foi um time melhor posicionado em campo, mas ainda sem força para tomar o predomínio bicolor na partida.

De certa forma o técnico do Paragominas foi mais bem sucedido nas alterações – embora a entrada de Eduardo no posto de Lourinho não tenha surtido efeito, as entradas de Robinho e Jayme nos postos de Carlinhos Maraú e Adriano Miranda deram mais qualidade ao seu time.

Já no Paysandu as entradas de Iarley no lugar de João Neto, Billy no lugar de Ricardo Capanema e Alex Gaibu no posto de Eduardo Ramos, ocorreram mais por circunstâncias da partida ou vontade de homenagear o jogador, tanto que nenhum dos atletas que entrou se destacou em campo. Mas como o jogo já estava decido antes disso, fica o mérito para quem escalou melhor seu time desde o início.

Uma festa com tons alvicelestes

Após a eliminação do Paysandu na Copa do Brasil, a torcida bicolor deu sinais de presença reduzida na grande final. No entanto, os últimos acontecimentos e a chance de retorno ao torneio nacional causou alvoroço na Fiel Bicolor, e o resultado pôde ser visto nas arquibancadas. Foram 32.656 torcedores cantando em uma só voz, sem medo de ser feliz. “Oh, o campeão voltou, o campeão voltou!”.

Nas arquibancadas, muito antes do jogo acabar, este cântico já era entoado, e a vitória com autoridade presentou o que todos já sabiam. “O Paysandu mostrou que foi o melhor time. Ganhamos na raça e a torcida já estava esperando por esse presente. É muito bom ser Campeão Paraense, ainda mais vendo o nosso rival desesperado por uma vaga na Série D”, disse o aposentado Armando Sales.

Todo tipo de adereço podia ser visto nas arquibancadas, desde a faixa de “Eu já sabia”, até uma estrela dourada com o número 45 ao centro, o número de conquistas estaduais do Paysandu. Passando pela “Ola”, aos gritos de “Olé! Olé”, nada escapou da festa protagonizada dentro e fora de campo. “Era obrigação do Paysandu vencer o Paraense. Somos um time de Série B, e mesmo que os demais tenham força, mas é inaceitável perder para quem quer que seja”, disse com voz alta o vigilante Cláudio Rodrigues.

À torcida do Paragominas, presente em número bem reduzido, bastou unicamente a reverência à festa bicolor, admitindo que a tentativa foi válida, mas sucumbiu diante da qualidade do time alviceleste. “Temos que parabenizar o Paysandu e a sua torcida, foram dignos da vitória e construíram o resultado de forma justa”, reconhece o motorista Valter Siqueira, que veio de Paragominas e teve que prestigiar o título e a festa do Papão da Curuzu no Mangueirão.

(Diário do Pará)

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