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PARAZÃO

Uma final com sabor de ‘já ganhou’?

Chegou o dia! O Campeonato Paraense de Futebol 2013 encontra a sua grande e aguardada despedida, mais uma vez protagonizada por dois clubes de origens distantes, mas que configuram uma nova ordem no futebol paraense. Paysandu e Paragominas reeditam um tip

Chegou o dia! O Campeonato Paraense de Futebol 2013 encontra a sua grande e aguardada despedida, mais uma vez protagonizada por dois clubes de origens distantes, mas que configuram uma nova ordem no futebol paraense. Paysandu e Paragominas reeditam um tipo de final que vem se repetindo nos últimos dois anos. O primeiro foi o Independente, seguido pelo Cametá. Agora, o Jacaré do Norte tenta elevar novamente o interior do Pará ao topo do futebol.

Logo mais, às 17 horas, emoções diversas estarão em jogo, cada uma com suas respectivas credenciais. Enquanto o Paysandu teve em campo a campanha mais elogiada do certame, com exibições sincronizadas e algumas contratações certeiras, o Paragominas correu por fora, sempre à sombra de Remo e Paysandu. No entanto, quando teve oportunidade, despachou o Leão Azul, provando que futebol é uma caixinha de surpresas conhecida e, mesmo assim, imprevisível.

A guerra em sua última batalha é digna de qualquer resultado, mesmo que o Paysandu tenha largado na frente com tanta destreza. Se o PFC pagou caro pelo relaxamento em campo, o Paysandu provou que não é imbatível, ao perder dentro de casa para o então desconhecido Naviraiense, pela Copa do Brasil, na última quarta-feira. Casos assim dão ao futebol a magia que conhecemos, a mesma capaz de nos dar alegrias e tristezas, mas nunca o abandono. Afinal de contas, somos ou não o país do futebol?

Campanhas e histórias opostas fazem desta decisão um feito inédito. Enquanto o Paysandu planeja seus 100 anos de história, com 44 conquistas estaduais e feitos de expressão nacional, o PFC milita para firmar-se no futebol, e diferente dos antecessores campeões paraenses, vem de uma escalada crescente invejável, com título nas duas divisões do futebol profissional.

Talvez esse seja o maior obstáculo para tal condição. Reverter um resultado desfavorável ao ponto do próprio técnico ter jogado a toalha após perder por 4 a 0, é mostrar, acima de tudo, que o futebol paraense tem garra. Contudo, é entendível um final melancólico, afinal de contas, se o Papão está onde está, foi por mérito próprio, onde o fator tradição, futebol e torcida, ainda pesam na balança.

É melhor não duvidar desse Jacaré...

Não resta dúvida em ninguém que a missão desse domingo para a equipe do Paragominas é muito difícil. Equipe mais regular ao longo do Campeonato Paraense, sempre entre os primeiros colocados, fraquejou no momento mais decisivo – o primeiro jogo da grande final da competição. A derrota por 4 a 0 para o Paysandu, jogando na Arena Verde, deu à equipe de Paragominas a obrigação de, no mínimo, vencer o jogo deste domingo por 4 a 0 para levar a decisão para as penalidades. Para chegar ao título de forma direta, a vantagem precisa ser de 5 gols.

“É uma situação complicada. O Paysandu não sofre derrotas assim, jogando em casa, há muito tempo, mas no futebol nada é impossível. Essa semana mesmo o time foi surpreendido jogando pela Copa do Brasil e sofreu uma eliminação inesperada. Vamos partir para o jogo e lutar pelas nossas chances, por mais difícil que seja”, disse o técnico do PFC, Charles Guerreiro.

O técnico deve lançar uma equipe similar à que jogou o primeiro duelo, mas com um esquema diferente – o 4-4-2 no lugar do 4-3-3. O iluminado Beá, autor do gol da vitória contra a Tuna e três assistências na vitória contra o Remo, retorna ao grupo após se recuperar de dores musculares. “Não tenho como prometer fazer tudo que eu fiz nos últimos jogos hoje, mas prometo muita dedicação”, garante.

O ‘cão de guarda’ está de volta!

Depois de assistir de camarote a derrota para o Naviraiense - por cumprir suspensão automática devido a uma entrada violenta no jogo de ida - , o volante do Paysandu, Ricardo Capanema, deve ser a maior novidade na equipe que enfrenta o Paragominas, logo mais.

No lugar dele, o técnico Lecheva optou por manter a dupla de volantes com Esdras e Vanderson, com a entrada de Billy como terceiro homem da marcação, no lugar do meia Djalma.

O trio, apesar de ter conquistado a confiança do técnico, não tem a característica de marcação forte, tal como Capanema, considerado o “cão de guarda” na defesa bicolor. A volta do atleta traz à equipe a possibilidade de atuar com o plantel completo, cabendo ao técnico apenas definir a formação, uma vez que o Jacaré do Norte já prometeu que virá disposto a reverter a difícil vantagem.

“Infelizmente eu não pude jogar desta vez, mas não parei de treinar, porque sei da importância que essa decisão de domingo tem. O fato da derrota deles dentro de casa por um placar alto nos faz ter mais cuidado, então a atenção está redobrada, para que no final o nosso time possa soltar o grito de campeão, junto com a torcida”, espera, Capanema.

Caso a dúvida sobre a escalação do volante seja dissipada, o técnico Lecheva deve apenas reformular a base do time, que tem sido alternada nos últimos jogos, principalmente no setor de meio-campo.

TUDO COMO ANTES

No restante da equipe, a composição não tem sido alterada, caso do goleiro Zé Carlos, dos laterais Yago Pikachu e Rodrigo Alvim, tal como os meias Djalma e Eduardo Ramos, e, por fim, o ataque com Rafael Oliveira e João Neto.

(Diário do Pará)

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