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PARAZÃO

Paragominas mantém esperança de virada

A manhã dessa sexta-feira foi marcada pelo último treino do Paragominas no município verde e viagem para Belém. O técnico Charles Guerreiro acabou não realizando o treino coletivo planejado. Um trabalho técnico e tático no gramado da Arena Verde, moviment

A manhã dessa sexta-feira foi marcada pelo último treino do Paragominas no município verde e viagem para Belém. O técnico Charles Guerreiro acabou não realizando o treino coletivo planejado. Um trabalho técnico e tático no gramado da Arena Verde, movimentando todos os jogadores, foi a opção. Ao finalizar o trabalho, os jogadores treinaram cobranças de penalidade onde o goleiro Mike Douglas se destacou praticando diversas defesas. Para chegar às penalidades o time precisa vencer o Paysandu por 4x0. “É uma situação complicada também, mas precisamos nos preparar para ela. Antes da conquista direta do título vem a disputa de pênaltis”, disse o técnico Charles Guerreiro.

Após o treino, o grupo almoçou junto e o técnico apresentou a lista dos atletas relacionados para o jogo. Causou surpresa a ausência do volante Dudu, entre os atletas relacionados. Dudu foi titular ao lado de Paulo de Tarso durante todo período em que Fran Costa foi técnico da equipe, e voltou à equipe principal algumas vezes durante o comando de Charles Guerreiro. Com a lesão grave do capitão Ilaílson, Dudu vinha trabalhando entre os titulares. O comandante do Jacaré afirmou que a opção por não levar Dudu foi meramente técnica. Além de Paulo de Tarso, o único volante de origem no grupo é o jovem Robinho, que ainda nem estreou pela equipe. Outras opções de Charles são o meia marquinhos e o zagueiro Rubran que já atuaram nessa posição.

Entre os 18 relacionados estavam vários atletas recuperados de problemas físicos. Marquinho e Paulo de Tarso, afastados por virose, Jayme e Weller, afastados por problemas estomacais, e até mesmo Carlinhos Maraú e Beá, afastados por contusão, estão à disposição do técnico. Maraú era um dos mais empolgados em voltar a jogar. “Estamos fora desde o final da fase de classificação, então a vontade de entrar em campo é grande. Estamos vindo de um resultado adverso, mas o futebol tem dessas surpresas. Se o Naviraiense conseguiu eliminar o Paysandu jogando em Belém não podemos desistir”, disse o lateral esquerdo Maraú.

Se o PFC conseguir o milagre, seria o segundo clube campeão paraense no ano da fundação

Há um dia da decisão do Campeonato Paraense, o Paragominas tem diante de si a duríssima missão de reverter uma vantagem de quatro gols aberta pelo Paysandu no primeiro jogo da final. Mas, caso supere essa difícil vantagem, o Jacaré do Norte vai entrar em seletíssimo grupo da história do futebol paraense, que até o momento conta com apenas um integrante: o dos clubes campeões paraenses no seu ano de formação. Até hoje, apenas uma agremiação conseguiu esse feito – O União Esportiva, primeiro campeão paraense em 1908, time nascido justamente para participar da competição. É um tabu de 105 anos difícil de se quebrar.

O leitor pode estranhar que nenhum dos titãs figure nessa relação mas de fato, em seus anos de criação, nenhum dos clubes foi campeão no futebol. A Tuna Luso, agremiação mais antiga do Parazão 2013 com 110 anos, originalmente era um grêmio cultural e esportivo que não disputava competições de futebol. Quando pela primeira vez disputou o Parazão, em 1933, o clube já tinha 30 anos de idade. Seu primeiro título só viria quatro anos depois.

O Clube do Remo, que completou 108 anos este ano, já era um clube com 9 anos e tradicional nas provas de regata da Baía do Guajará quando disputou e venceu o Campeonato Paraense de 1913, no seu primeiro ano de disputa. O Paysandu, 99 anos de idade, ao contrário de seus rivais nasceu como um clube voltado para o futebol, mas conviveu com uma fase áurea do arquirrival e teve de esperar 6 anos, até 1920, para levantar seu primeiro caneco.

Por fim, os campeões do interior, que obtiveram o título com poucos anos de formado, também não estavam disputando pela primeira vez o campeonato. Campeão em 2011, o Independente de Tucuruí disputava a fase principal do Parazão desde 2010, e já havia disputado várias vezes a competição em outros anos antes de migrar de Belém para Tucuruí. Já o Cametá, campeão em 2012, disputava a fase principal desde 2010.

“Não fazíamos ideia dessa marca, mas é um feito que está aí para ser alcançado. Vamos brigar pelo título enquanto ainda tivermos força, e, se Deus quiser, vamos entrar pra esse grupo seleto” comentou o presidente do Paragominas Futebol Clube, Jorge Formiga.

Retrospecto não anima esse Jacaré

Em 2003, a Tuna Luso Brasileira decidiu o campeonato paraense contra o Clube do Remo e venceu por 2x1 a primeira partida, jogando por um empate no jogo de volta. Foi derrotada por 4x0 e o título foi para o Baenão.

Em 2010, o Águia de Marabá venceu a primeira partida da final do Parazão contra o Paysandu por 1x0. Jogando a volta por um empate, foi derrotada por 3x1, deixando o título em Belém com o Paysandu. Na história recente esses foram os únicos casos em que uma equipe reverteu uma vantagem obtida no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paraense – mais um desafio para o Paragominas superar nessa decisão.

Para complicar ainda mais a situação, o retrospecto recente não aponta nenhuma virada do tamanho que o clube precisa. Em decisões do Parazão, clubes que abrem vantagem larga tendem a confirmar a vantagem no jogo de volta. Assim foi em 2001, quando o Paysandu venceu o Remo por 4x0 e depois empatou por 0x0, em 2007, quando o Leão venceu a Tuna por 4x1 e empatou por 1x1 a segunda partida, e em 2009, quando o Papão massacrou o São Raimundo por 6x1 e depois venceu por 3x2.

Mas, para o goleiro reserva do time do interior, André Luis, há outro histórico que joga a favor do Jacaré. André, que era o goleiro da Tuna em 2003, lembra que o clube de Paragominas começou sua trajetória revertendo vantagens. “Na segundinha o Santa Cruz de Cuiarana era o favorito, ficou ainda mais favorito após nos derrotar lá na Arena Verde, mas arrancamos uma vitória fora de casa e, nas penalidades, levamos o título. No jogo que garantiu a classificação pra fase principal do Parazão, começamos perdendo e viramos o placar contra o Independente. Contra o Remo perdemos por 1x0 e viramos na segunda partida. É muito difícil, mas não é impossível” disse André Luis.

(Diário do Pará)

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