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PARAZÃO

Não foi por falta de torcida que Remo deu vexame

Em menor número que os donos da casa, mas numerosos o suficiente para fazer barulho, os torcedores do Clube do Remo foram à Arena Verde sabendo que não seria fácil e que qualquer empate, por mais feio e mal jogado que fosse, já estaria de bom tamanho, poi

Em menor número que os donos da casa, mas numerosos o suficiente para fazer barulho, os torcedores do Clube do Remo foram à Arena Verde sabendo que não seria fácil e que qualquer empate, por mais feio e mal jogado que fosse, já estaria de bom tamanho, pois alimentava a classificação à Série D e um sonho de reconstrução para o clube. O futebol marcador e aguerrido se fez ver em campo no primeiro tempo. O Paragominas praticamente não chutou ao gol. O placar da classificação estava nas mãos durante os 45 primeiros minutos. Parecia que ia dar para segurar mais 45. Nem a tão temida chuva e gramado pesado tinham dado o ar de sua graça ainda. Mas a chuva veio. E nela, o Jacaré deu o bote.

Embora o jogo tenha reservado dois gols nos minutos finais, a derrota azulina se desenhou logo após o primeiro gol, quando o time, precisando partir para o ataque, se via sem saber o que fazer. O desespero tomava conta do grupo a cada minuto com o placar adverso que se passava e, com o trinar do apito e confirmação da derrota, os jogadores do Clube de Periçá não contiveram choro e lágrimas, inconformados com a eliminação.

“Faz parte do futebol essas situações. Viemos, lutamos, tentamos de todas as formas, mas não conseguimos o resultado. Méritos do Paragominas, que é uma grande equipe, mas eu realmente acho que o nosso torcedor merecia muito esse título. Todos saímos tristes de campo” afirmou o volante Nata, um dos poucos atletas a conversar com a imprensa após o jogo.

SEM MENOSPREZO

Nata afirmou que não houve menosprezo pelo adversário. “O jogo em Belém havia sido duro. Ninguém achava que poderia ser fácil, mas ninguém queria passar por essa situação. Ver essa torcida imensa sem jogos pra acompanhar é algo que dói em todos nós” comentou o volante.

Futuro é aquele: só incertezas!

Ao final da partida, restou ao presidente do Remo, Sérgio Cabeça Brás, o trabalho de explicar ao torcedor sobre o ocorrido. “Quero dizer que, como presidente, junto com minha diretoria, fizemos de tudo para que o trabalho fosse realizado da melhor maneira e chegássemos ao título. No momento não sei dizer por que razão ele não veio, mas prefiro não antecipar julgamentos. Como todo torcedor remista estou muito triste com o resultado”, disse Cabeça.

Sérgio afirma que fica um grande prejuízo para o clube com a eliminação. “Foi um resultado que fez ruir um projeto de reerguimento do futebol do clube. Queríamos esse título principalmente para o torcedor, que não vê que o clube cumpre em dias suas obrigações da Justiça do Trabalho e não tem mais seus imóveis sob risco de penhora, mas não podem ver o Remo sem divisão”, definiu o dirigente.

Uma reunião nesta segunda-feira deve definir os rumos do futebol no clube para o resto da temporada. “Amanhã (hoje), com os ânimos mais acalmados, vamos reunir para analisar o que deu errado e como proceder com cada atleta e suas situações contratuais. Talvez tenhamos um torneio com Paysandu, Flamengo e Vasco, então precisamos ver como resolver essa situação e definir o rumo do futebol profissional do Clube do Remo para o resto da temporada”, disse Cabeça.

(Diário do Pará)

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