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PARAZÃO

Remo tem vantagem, mas Paragominas não está morto

Vida ou morte. É isso que o fim dos próximos 90 minutos trará para Clube do Remo e Paragominas, a partir das 17h, no Estádio Arena Verde. Remo e PFC se reencontram hoje para a partida derradeira da Taça Estado do Pará, a final do segundo turno do Campeona

Vida ou morte. É isso que o fim dos próximos 90 minutos trará para Clube do Remo e Paragominas, a partir das 17h, no Estádio Arena Verde. Remo e PFC se reencontram hoje para a partida derradeira da Taça Estado do Pará, a final do segundo turno do Campeonato Paraense. O jogo vale mais do que título do estadual. Vale a sobrevida de um dos dois rivais no segundo semestre desse ano.

Quem perder dará adeus à única vaga do Pará no Campeonato Brasileiro da Série D 2013 e, consequentemente, só volta jogar em 2014. Algo que nenhuma das duas equipes quer, principalmente o Remo, que por trás do seu escudo tem uma imensa e apaixonada torcida, que está aguardando – e exigindo – a vaga para explodir de emoção e transformar Belém em um caldeirão azul-marinho.

Contudo, o Paragominas também quer começar a trilhar o seu lugar ao sol e essa vaga na quarta divisão cairia muito bem. Por isso mesmo, todos sabem que o Jacaré do Norte não dará esse lugar de “mão beijada”. Já no primeiro jogo em Belém, o time verde deixou claro que uma verdadeira batalha será travada hoje. O placar de 1 a 0 parece ser fácil de ser superado pelo eficiente time do técnico Charles Guerreiro, que chegou a declarar que sabe como ganhar o Remo.

A favor dos azulinos vêm a tradição, a camisa e um elenco diferente dos últimos anos marcados por fracassos. Comandados por novas caras, como o goleiro Fabiano, o atacante Val Barreto e o próprio técnico Flávio Araújo, o Leão vai para o tudo ou nada. Toda a diretoria, mais de mil torcedores e 20 jogadores estarão hoje na cidade dando aquele apoio. É hora de juntar experiência e paixão para se dar bem. Quem conseguirá erguer a taça da vida ou morte?

Deduz-se que o Leão jogará fechado

Há quem diga que o técnico Flávio Araújo é retranqueiro, assim, como há quem afirme que ele é o “abençoado”. Se os apelidos cabem bem, é melhor deixar o torcedor falar. Mas, uma coisa não se pode negar: Flávio Araújo gosta de pregar a dúvida na imprensa e na cabeça do treinador adversário. E para o jogo que definirá o rumo do Clube do Remo profissional, claro, não podia ser diferente. Nenhum treinamento com formação tática foi feito no gramado do Baenão até a última sexta-feira, véspera da viagem para Paragominas.

Mas, sem poder contar com os volantes Nata e Gerônimo, que levaram o terceiro cartão amarelo no primeiro jogo contra o PFC em Belém, Flávio fica com o seu setor de marcação de meio de campo bastante comprometido. Afinal, Nata e Gerônimo, são considerados os “cães de guarda” do Leão. Com os dois desfalques, o treinador azulino que, naturalmente, gosta de jogar mais fechado, não deve expôr seu time trocando volantes por meias, como fez na primeira partida que atuava em casa.

Na base da dedução, acredita-se que o mais certo seja que Araújo adote um esquema, teoricamente, mais fechado – 4-5-1 ou 3-6-1, mais para o segundo – e improvisar um dos dois volantes suspensos por outro zagueiro. Afinal, por mais que a vantagem do empate seja pequena, o comandante sabe que o time verde vai para cima e jogar nos contra-ataques pode ser uma boa opção, como fez grande parte do jogo o contra o Paysandu, nas semifinais, quando usou os esquemas pela primeira vez. À disposição, o comandante azulino tem Tony, que certamente entra no time, da mesma forma que Jhonnathan. Mesmo assim, ainda sobra uma vaga, que pode ser ocupada pelo volante Biro ou o zagueiro Yan. O meia Ramon corre por fora.

No ataque, a dúvida fica por conta de Leandro Cearense e Val Barreto. Dependendo do estado do gramado, Flávio irá escolher um ou outro para iniciar a partida.

Uma análise tática do Jacaré

Embora durante a partida os atletas assumam outras funções, o desenho tático do Paragominas é o comum 4-4-2 com dois meias e dois volantes.

Das laterais da equipe interiorana surgem algumas de suas principais armas ofensivas. Magno e Rondinelli sobem para apoiar o ataque constantemente e já marcaram vários gols. Rondinelli, porém, não joga. Com a entrada de Rubran, se espera que o time avance menos pela esquerda.

Paulo de Tarso e Ilaílson revezam funções ofensivas e defensivas. Marquinho é um dos jogadores taticamente mais importantes do meio campo paragominense. Atuando como apoiador, costuma aparecer em meio as atacantes e arriscar chutes, mas ao mesmo tempo marca a saída de bola do time adversário. Com Marquinho carregando o piano, seu parceiro Lourinho fica livre para triangular com os atacantes e laterais. Sua explosão e velocidade são importantes.

Adriano Miranda atua como ponta, geralmente recebendo a bola em velocidade e partindo pelas laterais da grande área buscando assistência ou o gol. Aleílson cumpre o papel de Adriano Miranda, mas também costuma se aproximar do meio-campo para iniciar jogadas e, quando meias ou laterais avançam pelas extremidades do campo, tende a centralizar seus jogo.

(Diário do Pará)

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