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PARAZÃO

Remo mereceu vaga na final e aprovação da torcida

Teve de tudo no sexto Re x Pa da temporada. Alternância no domínio do jogo, grandes defesas e oportunidades desperdiçadas, muita movimentação e um lance atípico decidindo a partida. Em uma partida parelha, o Remo conquistou sua terceira vitória por 2 a 1

Teve de tudo no sexto Re x Pa da temporada. Alternância no domínio do jogo, grandes defesas e oportunidades desperdiçadas, muita movimentação e um lance atípico decidindo a partida. Em uma partida parelha, o Remo conquistou sua terceira vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu e passou à frente no histórico de duelos da temporada – 3 vitórias azulinas, duas bicolores e um empate. O resultado levou ao delírio a torcida azulina presente no Mangueirão. Após muitos dramas desde a perda do primeiro turno, o Leão Azul de Antônio Baena está classificado para a final da Taça Estado do Pará e pode garantir a vaga na Série D e Copa do Brasil caso levante o troféu do turno.

A partida começou com o Paysandu partindo pra cima, precisando do resultado, mas o time chegava ao ataque em chances de pouco risco, e contava com uma noite particularmente infeliz do atacante Iarley, que errava muitos passes e desperdiçava chances. Em seu primeiro lançamento ao ataque, Jhonnathan encontrou Leandro Cearense dentro da área e o artilheiro azulino mandou a bola para o fundo das redes. O gol deu uma animada na equipe azulina que passou a dominar o jogo durante boa parte do primeiro tempo. O Paysandu, quando conseguia encaixar sua troca de passes, levava perigo, mas contava com um ataque pouco eficiente.

No início da segunda etapa, o técnico Lecheva colocou o Paysandu para jogar no tudo ou nada tirando um lateral, Pablo, e colocando mais um meia – Alex Gaibú – e substituindo Iarley por Rafael Oliveira. Com mais atletas trabalhando a bola do meio pra frente e um Rafael Oliveira em noite infernal, o Paysandu surpreendeu a equipe azulina e partiu para o ataque, desperdiçando várias chances antes de empatar o jogo aos 5 minutos com Djalma concluindo jogadaça de linha de fundo de Rafael Oliveira.

A partir desse ponto o Paysandu se empolgou e o técnico Flávio Araújo passou a mexer na equipe procurando colocar seu time novamente na partida. A entrada de Galhardo no lugar de Capela não mudou muito o panorama da partida, mas Flávio Araújo tinha em seu banco um predestinado. Quando o meia Clébson substituiu um apagado Ramon, o Paysandu tinha o domínio da partida. Em um lance de contra-ataque, poucos segundos após entrar em jogo, o meia arriscou chute e encontrou Paulo Rafael mal posicionado, colocando o Remo mais uma vez em vantagem e surpreendendo o time bicolor.

A partir daí, Clébson passou a ditar o ritmo do jogo e a dupla Re-Pa passou a se alternar no ataque. O jogo seguiu pegado e tenso até os minutos finais, quando o time bicolor cansou e vantagem de dois gols se estabeleceu. Aos 51 minutos, Ricardo Marques Ribeiro trilou seu apito e deu início à festa azulina nas arquibancadas e em diversos pontos da cidade.

Quando a união faz a força!

Depois de duas semanas, o técnico Flávio Araújo deu uma entrevista com a consciência bem mais tranquila. Afinal, agora sim, ele poderia falar: “estou na final”. E com tantos problemas que antecederam o jogo, Flávio Araújo não poderia estar de outra forma. Seis jogadores desfalcaram sua equipe e o treinador teve que recorrer a atletas das categorias da base para formar sua onzena.

Mas, ao final dos 90 minutos, com os 2 a 1 aplicados pelo Leão, o que poderia ter sido prejudicial acabou se tornando um ponto forte. “A unidade do grupo foi fundamental para essa vitória. Não pudemos contar com seis jogadores e os mais experientes passaram apoio aos mais jovens. Quando um grupo está confiante, consegue superar os obstáculos. Jogadores jovens que tiveram oportunidade souberam aproveitar porque estavam se preparado e trabalhando desde sempre. Todos ajudaram”, analisa Flávio.

Os desfalques também fizeram o treinador mudar do esquema tático 3-6-1, adotado no último jogo, para o 4-5-1. “O time se encaixou bem nesses 4-5-1 e 3-6-1 e conseguimos corrigir os erros no meio de campo, porque temos pegada e posse de bola nesses dois sistemas. Prova disso é que, se você analisar o nosso primeiro gol, chegamos com qualidade, tocando a bola de pé em pé até deixar no fundo da rede”, recordou Flávio.

Mesmo assim, surpreendendo a todos, o treinador não gostou do posicionamento da equipe no primeiro tempo. Na visão do comandante azulino, o Remo deu espaço para o Paysandu jogar. No intervalo do jogo, Flávio disse que conversou com o zagueiro Henrique para corrigir o posicionamento da equipe. “No segundo tempo, eu chamei o Henrique e disse para ele corrigir o posicionamento defensivo. Não podemos partir para o ataque, perder no campo ofensivo e pegar a defesa desprotegida”, revelou.

(Diário do Pará)

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