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PARAZÃO

Atletas de base podem fechar desfalques no Papão

Se depender da maré de sorte que a juventude do futebol paraense vem ganhando, o próximo confronto entre Remo e Paysandu poderá apresentar um número recorde de jogadores oriundos das categorias de base. Do lado bicolor, com as ausências de Raul, Ricardo C

Se depender da maré de sorte que a juventude do futebol paraense vem ganhando, o próximo confronto entre Remo e Paysandu poderá apresentar um número recorde de jogadores oriundos das categorias de base. Do lado bicolor, com as ausências de Raul, Ricardo Capanema e Heliton, entre as opções diretas figuram diretamente três aspirantes formados nas escolinhas do Papão, sem contar os titulares, como Paulo Rafael, Yago Pikachu e Djalma.

“Tem o Pablo, tem o Billy, o Romário, que é um garoto que entrou muito bem esse ano e está ajudando a gente. Vamos tentar suprir a ausência desses jogadores importantes com atletas formados aqui, e que vão ajudar muito o clube num momento importante como esse”, defende o goleiro Paulo Rafael, outra cria do bicola.

Para a vaga do zagueiro Raul, no entanto, o mais provável é que Thiago Costa assuma a posição, enquanto Pablo seria bem-vindo na lateral-esquerda, a exemplo do último jogo, quando entrou no lugar de Rodrigo Alvim, para dar mais movimentação à saída de bola. Já Billy e Romário não figuram como opções imediatas devido a maior regularidade do volante Esdras, mas nada impede a escalação no decorrer do jogo, como vem acontecendo na reta final do campeonato e Copa do Brasil.

“São atletas que têm na cabeça a filosofia do trabalho. Qualquer jogador que entrar no time contra o Remo sabe o seu papel e vai fazer o melhor possível para ajudar o Paysandu a conseguir essa vitória e a classificação”, acredita o zagueiro Diego Bispo. Com as possibilidades abertas, só mesmo após a realização do coletivo é que alguma indicação mais aberta deve ser dada.

Trabalho para fazer diferente

Sem contar com três jogadores importantes para o clássico do próximo sábado, o Paysandu vai dando forma ao poucos na escalação que deve encarar o maior rival, com a difícil missão de reverter a vantagem azulina de jogar por um empate para se classificar à final do segundo turno do Campeonato Paraense. Na manhã de ontem os jogadores fizeram um treino técnico no campo do Kasa, com foco quase exclusivo nas finalizações.

Aliás, finalizar é palavra de ordem na Curuzu. Após perder chances claras de gols, o técnico Lecheva, e os próprios atletas, entendem que num momento desses, o desperdício de uma simples oportunidade pode ser crucial diante da pretensão bicolor. “Nesse não podemos errar. O torcedor espera muito da gente. Sei que eles nos apóiam, e também sei que há dois anos a mesma torcida não comemora um título paraense”, adverte o goleiro Paulo Rafael.

Do trabalho de ontem não participaram dois atletas, o volante Esdras, que sentiu dores no joelho e permaneceu em tratamento, na Curuzu, e o zagueiro Pablo, com quadro de infecção no estômago, no entanto, o departamento médico do clube não vê maiores problemas em relacionar a dupla para o Re x Pa. Além de aprimorar a finalização, o objetivo do treino técnico, é assegurar que o rival não possa surpreender com formações inusitadas, como no último clássico.

“Tem que ser diferente. Todo mundo ficou com a sensação de tristeza por não ter feito o que o Lecheva pediu. Ele foi muito claro, e quando soubemos a escalação do adversário, sabíamos o que fazer, adiantar um pouco pra fazer a marcação nos volantes e isso nos causou muita complicação”, entende o atacante Iarley. O treino de ontem foi o primeiro técnico, já o coletivo semanal está previsto para ocorrer na quinta-feira pela manhã, mesma data em que começam a ser vendidos os ingressos.

A noite será para relembrar jornadas de um time marcante

A noite desta quarta-feira será de boas lembranças e homenagens aos personagens que fizeram história com as cores do Papão da Curuzu. A partir das 20h, um evento reservado na sede social do clube marcará a comemoração pelos 10 anos da vitória de 1 a 0 sobre o Boca Juniors, no estádio La Bomboñera, em partida válida pelas oitavas de finais da Taça Libertadores da América, em 2003.

Naquele ano, o Paysandu alcançava a maior de todas as suas glórias no auto dos seus 99 anos de existência, e iniciara sua jornada no ano 2000, com a conquista do Campeonato Paraense. De lá, seguiram-se mais dois estaduais, Série B, em 2001, Copa Norte e Copa dos Campeões no ano seguinte. A última conquista o credenciou à disputar a Libertadores, único clube do Norte.

A importância daquela campanha reflete até os dias atuais no clube, hoje dirigido também por ex-jogadores daquela formação. O presidente Vandick Lima, passando pelo técnico Lecheva, o preparador de goleiros Ronaldo, além de do volante Vanderson e o atacante Iarley, todos guardam boas lembranças. Entre os convidados, está o ex-zagueiro Tinho, que veio a Belém exclusivamente para o evento.

“Naquela época, a gente tinha um pouco mais de ambição. O clube te exigia muito mais. Agora que a atual diretoria quer isso. Um dos motivos para o meu retorno, sem duvida foi a gratidão que tenho pelo clube. Eu fiz questão de acertar com o Vandick. Me interessei bastante em tentar, de alguma forma, resgatar esse clube maravilhoso”, conta Iarley, autor do gol da vitória contra o Boca.

(Diário do Pará)

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