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PARAZÃO

Papão deixou a desejar em garra para vencer rival

Depois de amargar uma derrota por 2 a 1 para o maior rival, os jogadores do Paysandu botaram a mão na consciência e admitiram que o time deixou a desejar no quesito garra e força de vontade, principalmente no primeiro tempo, quando saíram os gols do Leão

Depois de amargar uma derrota por 2 a 1 para o maior rival, os jogadores do Paysandu botaram a mão na consciência e admitiram que o time deixou a desejar no quesito garra e força de vontade, principalmente no primeiro tempo, quando saíram os gols do Leão Azul. E com uma semana pela frente, o objetivo é trabalhar para evitar, entre outras surpresas, qualquer formação tática inusitada, como o falado 3-6-1 usado pelo Remo.

A mudança repentina na postura do Remo pegou os próprios jogadores azulinos de surpresa, quem dirá o rival. “Acho que a escalação surpreendeu. Três zagueiros, três volantes e um atacante. Um dos volantes saiu, que era o Jhonnatan, isso não esperávamos. Ele revezava com o Gerônimo e dificultava a nossa marcação”, admite o lateral-direito Yago Pikachu.

A alteração tática parece ter se somado ao fraco empenho da equipe, que precisou levar uma bronca do técnico, não o suficiente para reverter o resultado nos 45 minutos finais. “O Lecheva cobrou a nossa postura, porque, no primeiro tempo o Remo foi superior, principalmente na vontade. Então, ele disse para igualar essa vontade, pois na técnica, teoricamente nos sairíamos melhor. Fizemos isso, mas não deu tempo”, completa Yago.

Diante da postura mais defensiva em relação ao tradicional 3-5-2, o adversário bicolor soube aproveitar a retranca para trabalhar os contra-ataques, enquanto o Paysandu ralava para enfiar uma bola na área, uma vez que Eduardo Ramos, o principal homem de ligação do Paysandu, fora bem marcado na cabeça de área azulina, condição revertida somente no segundo tempo.

“A nossa equipe entrou teoricamente relaxada e acabamos surpreendidos. Sabíamos que eles queriam o contra-ataque e demos espaço para isso. No segundo tempo, já acertamos e os espaços foram cortados. Eles tiveram, se não me engano, uma chance de gol contra várias do nosso time”, encerra o lateral.

O PSC perdeu na bola mesmo

De volta aos treinos, a delegação do Paysandu se reapresentou na manhã de ontem, na Curuzu, para retomar as atividade rumo ao próximo Re x Pa, sob a supervisão do preparador físico Wellington Vero. Até o próximo sábado, serão dias intensos na casa bicolor, que precisa reverter a vantagem do adversário, caso queira garantir a vaga na final do segundo turno.

No entanto, antes disso o técnico Levheva precisa resolver algumas questões, entre elas a ausência do zagueiro Raul, do volante Ricardo Capanema e do atacante Heliton, suspensos devido o terceiro cartão amarelo. Como opções diretas, figuram Thiago Costa, Esdras (ou Billy) e João Neto, respectivamente. Caso isto aconteça, Lecheva trará de volta a antiga formação, com um dos artilheiros da equipe, no campeonato.

E enquanto trabalhavam, alguns jogadores do Paysandu ficaram sabendo que comentários na internet davam conta de uma suposta “entrega da partida”, por parte dos bicolores. O boato, quando repercutido entre eles, causou um certo desconforto, mas não ficou sem resposta. “Acho até engraçado”, disparou Vanderson, fiel a seu estilo de discursos fortes. “Eu fico muito triste quando torcedor chega comigo e fala que nós abrimos o jogo. Acho que isso é falta de respeito. O torcedor não pode pensar dessa forma, porque somos todos homens, profissionais e respeitamos a camisa. Jogador que faz isso não é profissional, é moleque”, rebate.

Conhecido pela personalidade forte, o volante bicolor credenciou as informações à pessoas mal intencionadas e assegura, caso recebesse uma ordem do tipo, sequer pisaria no gramado. “Eu nem jogava. E digo que não seria só eu. Isso é coisa de amador. Aliás, nem no amador acontece isso. Eu honro esse clube e respeito o Paysandu”.

Mais um

O zagueiro Fábio Sanches confirmou, na tarde de ontem, que fechou contrato com a diretoria do Paysandu para disputar o restante da Copa do Brasil e a Série B, como o Bola noticiou na edição de segunda-feira.

Além dele, o Paysandu pretende trazer entre quatro e cinco reforços, iniciando pelo zagueiro, visando o Campeonato Brasileiro da Série B. “Está tudo certo com o Paysandu, sim. Até o final do mês estou chegando em Belém”, disse.

Outro nome de interesse do clube é o meia Junior Xuxa, atualmente no ABC/RN. “É um jogador que interessa. Já mantivemos um contato com o procurador dele, mas ainda não fechamos nada”, revelou Vandick.

Erro fatal: desperdiçar chances claras

Apesar da derrota, o Paysandu teve chances claras de empatar e virar o jogo contra o Remo, mas não o fez devido a falta de atenção na hora de finalizar. Foram pelo menos duas chances desperdiçadas pelo ataque. Na primeira, Iarley matou a bola praticamente na pequena área, mas o chute não saiu. Depois, Rafael Oliveira entrou sozinho na área, e quando tentou o drible no goleiro Fabiano, foi cortado pelo zagueiro Carlinhos Rech.

Os erros de finalização custaram caro aos bicolores. “Agora é trabalhar durante a semana, corrigir os erros, principalmente no primeiro tempo e aprimorar a finalização. Conseguimos chegar, mas pecamos na hora de finalizar”, reitera Yago Pikachu.

E curiosamente, nas finais do primeiro turno, o Clube do Remo detinha a vantagem de dois resultados iguais, mas na segunda partida da final, o Paysandu acabou vitorioso e campeão. Essa linha de raciocínio foi novamente invocada para inflamar os ânimos do elenco em busca do resultado.

“Já demonstramos isso na final do primeiro turno. Quem viu aquele jogo sentiu a vibração do time do início ao fim, por isso conseguimos a vitória. No próximo sábado será esse Paysandu que entrará em campo”, acredita o capitão Vanderson, sem esquecer, é claro, dos erros que não podem se repetir, “Tem que ver, consertar, treinar para não acontecer mais”.

(Diário do Pará)

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