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PARAZÃO

Dois tempos, duas leituras de jogo

O Clássico Rei da Amazônia apresentou alguns elementos interessantes do ponto de vista tático nesta primeira partida das semifinais. Antes da bola rolar, chamou atenção a ousadia do técnico do Remo que, mesmo sem treinar a formação, lançou o time num sist

O Clássico Rei da Amazônia apresentou alguns elementos interessantes do ponto de vista tático nesta primeira partida das semifinais. Antes da bola rolar, chamou atenção a ousadia do técnico do Remo que, mesmo sem treinar a formação, lançou o time num sistema em que ele nunca havia jogado antes – 3-6-1, com três volantes.

Ciente das dificuldades de articulação da sua equipe, Flávio lançou apenas 1 meia – Diego Capela – e 1 atacante – Val Barreto para chegar à área bicolor, enquanto os três volantes cumpriam a função de fechar os espaços em frente ao trio de zaga azulino e lançavam direto para os avançados ou tocavam para Endy e Alex Ruan, cuja zona de atuação era próxima dos atacantes e propiciava algumas trocas de bola e cruzamentos.

O Paysandu se mostrou perdido com o meio-campo excessivamente povoado e mostrava dificuldades em contra-atacar as investidas rápidas e diretas do Remo – quando um jogador bicolor recuperava a bola, já havia um exército de marcadores azulinos à sua frente e ficava difícil iniciar contra-ataques.

O jogo foi marcado por muito toque de bola das duas partes e mais ações objetivas da parte do Remo. A partir do momento em que fez o fez primeiro gol, o Remo forçou o Paysandu a atacar mais e com isso abriu brechas na sua defesa. Numa dessas brechas, Capela e Jhonnathan fizeram sensacional troca de passes que deixou o volante azulino à vontade para fazer o segundo gol.

Apesar da vantagem, e certo controle da partida, o Remo mostrava instabilidade emocional. Cometia muitas faltas e tendia a mostrar nervosismo quando o Paysandu permanecia por muito tempo no ataque, recorrendo a chutões. Caso houvesse controlado os nervos, poderia ter aberto vantagem ainda maior.

O DEDO DOS TÉCNICOS

E isso acabou pesando na segunda etapa quando Lecheva corrigiu o posicionamento do seu time – entrando com João Neto no ataque, utilizando Iarley para atuar como um pivô, recuando Ricardo Capanema para próximo da zaga, colocando Pablo para compor a defesa com Raul e Diego Bispo e puxando Pikachu para o meio campo.

O time bicolor ficou mais exposto, mas o toque de bola cresceu em volume e qualidade, o que quebrou a tranquilidade azulina. Após perder um gol feito com Iarley, o Paysandu descontou no marcador com gol de Pablo. Caso tivesse feito o gol mais cedo, talvez o Paysandu pudesse ter outra sorte na partida, mas seus atacantes não se encontravam muito inspirados.

Nas substituições, Lecheva se saiu melhor. Tanto Pablo quanto João Neto qualificaram o time bicolor. Rafael Oliveira não cumpriu o papel de pivô que Iarley fazia, mas poderia ter sido decisivo caso não perdesse o gol na frente de Fabiano.

Já Flávio Araújo, ao substituir Endy por Tony, perdeu qualidade ofensiva, e ao trocar Gerônimo por Branco perdeu qualidade de passe no meio de campo – ficando apenas Jhonnathan com essa característica. A substituição de Diego Capela por Ramon foi pouco feliz. Embora tenha encaixado um ou dois bons passes, o atleta se mostrou muito lento na progressão de jogo e não se apresentou muito ao ataque.

(Diário do Pará)

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