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PARAZÃO

Leão passou por cima de crise para vencer rival

Era um dia atípico para um clássico. O horário, 18h30, mais ainda. A cidade pouco respirava a tradicional festa proporcionada pelo futebol. Fora isso, Remo e Paysandu entravam em campo em situações distintas. Líder geral e apresentando um futebol consiste

Era um dia atípico para um clássico. O horário, 18h30, mais ainda. A cidade pouco respirava a tradicional festa proporcionada pelo futebol. Fora isso, Remo e Paysandu entravam em campo em situações distintas. Líder geral e apresentando um futebol consistente, o Papão chegava como favorito para o jogo. O Leão, por sua vez, vinha desacreditado devido a uma sequência de apresentações ruins. Mas a atmosfera atípica envolveu os azulinos: quando quase todos davam a vitória bicolor como certa, ao final dos 90 minutos, o placar eletrônico do Mangueirão mostrava: Remo 2 x 1 Paysandu.

Para quem acompanhou os jogos do Remo na Copa do Brasil, a visão era surpreendente. “A gente tava sendo muito cobrado na rua, tava difícil de sair depois dos jogos com o Flamengo. A nossa vitória foi muito importante pra gente ter motivação para continuar trabalhando”, definiu o atacante Val Barreto, autor do gol que abriu o caminho para a vitória do time Flávio Araújo. Este, que por sinal, surpreendeu mais ainda: abriu mão dos seus dois tradicionais esquemas táticos e lançou o incomum 3-6-1. E o novo sistema foi fundamental para o treinador deixar o Mangueirão com a cabeça mais tranquila.

Com o seu meio de campo com seis jogadores, Flávio recuperou o setor mais criticado da equipe e anulou o poder ofensivo do adversário, principalmente no primeiro tempo. Logo aos quatro minutos, em cobrança de escanteio, Val Barreto deu o cartão de visita com um chute perigoso. Era uma prévia do que estava por vir nos cinco minutos seguintes. Nata toca para Val, que se livra do marcador e abre o placar.

Os bicolores tentaram responder. Iarley chutou de fora da área, a bola desviou em Heliton e, por pouco, não engana Fabiano. Mas a aura dos remistas estava diferente. Em contra-ataque, Diego Capela e Jhonnathan fizeram boa tabela e o volante deu o toque final.

Com a desvantagem de dois gols, o técnico Lecheva volta para a etapa complementar com duas alterações. Pablo e João Neto entravam em campo com a missão de tentar reverter a situação. E em um dos lances mais curiosos do jogo, Pablo conseguiu. Bola na área do Leão, e os defensores formaram uma linha de quatro, tentando deixar o bicolor em impedimento. Mas o bandeirinha não deu nada e o lateral-esquerdo não perdoou.

Com o gol, o jogo ficou equilibrado a maior parte do restante do segundo tempo. Boas chances para os dois lados, principalmente nos pés de Ramon e Iarley. Mas, naquele sábado atípico e chuvoso, os deuses do futebol presentearam o grande desacreditado do dia: o Remo venceu e joga pelo empate no próximo sábado.

O dia em que tudo deu certo no Leão

Qual a capacidade de um jogo em apresentar grandes surpresas? No caso do Re-Pa essa métrica não pode ser precisa, a começar pelo favoritismo. Pouca gente arriscava um passeio azul marinho no primeiro tempo, devido a viagem cansativa do Rio de Janeiro até Belém e o tempo mínimo para treinar. Tudo isso não foi suficiente para apagar dos azulinos a garra há tanto tempo esquecida.

Dentre os destaques, não há como negar que do lado azul marinho foram dois: o atacante Val Barreto e o volante Nata, este último, após ser achincalhado de todas as formas, deu a volta por cima, sendo responsável pela marcação arisca em nada menos do que no maestro bicolor, Eduardo Ramos, ligeiramente efetivo por toda primeira etapa.

Enquanto Nata protagonizou sua melhor exibição desde a chegada ao Clube do Remo, Val Barreto mostrou mais uma vez porque é chamado de “Valotelli”. O atacante mostrou calma e a precisão infalível de um bom centroavante, ao receber uma bola na entrada da pequena área, ajeitar, escolher o canto e abrir o placar. A sagacidade, vale lembrar, foi digna de elogios do rival.

“O Remo soube usar bem o Val Barreto. A primeira oportunidade que ele teve, chutou logo, é um bom jogador”, disparou Paulo Rafael. Ao admitir que o adversário foi superior no aproveitamento, o arqueiro deixou subentendido que do lado azul celeste esse aspecto deixou a desejar.

Muito se esperava da dupla Heliton e Iarley, mas a falta de objetividade fez o técnico descaracterizar a iniciativa, promovendo a entrada de Rafael Oliveira e João Neto, na segunda etapa, sem suprir a demanda de quem andava atrás no placar. Ou seja, o que sobrou para um atacante azulino, faltou para os quatro do Papão.

(Diário do Pará)

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