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PARAZÃO

Heliton pode se firmar no ataque bicolor

Enquanto aguarda o maior rival combalido para decidir uma vaga na final do segundo turno do Campeonato Paraense, o Paysandu tem como maior dor de cabeça definir 11 titulares de um grupo competitivo. E na obrigação de dissipar a dúvida, na manhã de ontem o

Enquanto aguarda o maior rival combalido para decidir uma vaga na final do segundo turno do Campeonato Paraense, o Paysandu tem como maior dor de cabeça definir 11 titulares de um grupo competitivo. E na obrigação de dissipar a dúvida, na manhã de ontem o plantel participou de treino coletivo, na Curuzu, de olho no clássico Re-Pa de sábado.

O treinador Lecheva parece determinado a utilizar um esquema tático parecido com o do jogo contra o São Raimundo/RR, onde fez uso de Heliton e Iarley no ataque. Do time que avançou na Copa do Brasil, apenas Ricardo Capanema não jogou, por cumprir suspensão automática. Só na segunda parte do treino que as mudanças vieram.

Jogando no 4-4-2, o técnico colocou Billy e Esdras no lugar de Vanderson e Ricardo Capanema. Depois sacou Djalma e Heliton para as entradas de João Neto e Rafael Oliveira, trocando automaticamente o esquema para o 4-3-3, o mesmo que deu a última vitória contra o maior rival, por 3 a 1. Aliás, a característica do ataque de ter vários homens em funções específicas tem agrado não só o técnico, mas os próprios atletas.

“O Heliton fez um jogo muito bom contra o São Raimundo, o Iarley também. Mas temos outros bons jogadores, como o João Neto, que já marcou 10 gols e é um dos artilheiros”, garante o meia Djalma. “Isso para ver a força do nosso time. O João Neto e o Rafael com 10 gols. Hoje eles não estão jogando, mas com certeza, quem entrar, o time vai estar bem de atacante.” O resultado do coletivo ficou em 2 a 2, com gols de João Neto para os reservas e Eduardo Ramos e Rafael Oliveira para os titulares.

A concorrência no elenco está alta

Quando resolveu experimentar algumas mudanças táticas na equipe, o técnico Lecheva escolheu alguns setores do time para testar algumas variações. A maioria delas foi bem recebida, em especial no ataque, mas isso não quer dizer que elas tenham virado regra ou que determinem quem tem vaga garantida.

“A gente fica com aquela esperança de ver quem vai entrar. O técnico ainda não falou quem são os 11 que vão entrar jogando. A gente espera que no jogo esteja, é claro. O que eu quero é isso: entrar entre os 11 e fazer um bom jogo”, espera Djalma. O meia não se importa de ter sido sacrificado algumas vezes para a entrada do terceiro atacante.

Na visão de Djalma, enquanto o time estiver produzindo, com ou sem ele, não há motivos para questionamentos. “Tudo faz parte do planejamento do professor. Ele sabe o melhor para o nosso time e eu fico feliz em fazer parte dele. Às vezes é necessário mudar a formação, e para a nossa felicidade na grande maioria dos casos tem dado tudo certo”, comemora, enquanto o técnico diz que não há mistério, apenas a manutenção premiada.

“A base foi mantida, principalmente no primeiro período do treinamento, só houve o retorno do Capanema. Já na segunda metade nós fizemos as mudanças, com a entrada do Esdras ao lado do Capanema; com a entrada do João, já mudando o sistema, com três atacantes, como também temos feito durante os jogos; o Rafael também no ataque. São opções que a gente tem”.

Eles garantem: não vão amolecer!

O clássico Re-Pa, tradicionalmente, é recheado de detalhes, alguns mais e outros menos importantes, mas fundamentais para o resultado. No entanto, se compararmos a preparação individual, cada vez mais há um abismo que separa Papão e Leão: enquanto o primeiro goza de prestígio junto à torcida, o segundo cambaleia num ritmo progressivo, com previsões cada vez mais pessimistas sobre seu futuro.

Mas, a diferença entre as equipes não é suficiente para apontar prognósticos precoces. Remo e Paysandu não são imprevisíveis, mas o clássico é. Talvez seja o gancho aguardado pelos bicolores, que sabem das limitações físicas do adversário, sem duvidar de sua capacidade de resolver – ou não - seus problemas.

“O problema do Remo é problema do Remo. Os nossos são os nossos. A gente sabe do nosso compromisso, do que a gente tem que fazer para ter um bom resultado”, cutuca Djalma, sobre a maratona azulina, iniciada na derrota para o Flamengo, na quarta-feira, que só termina no sábado, após um desembarque apertado, na noite de hoje, sem tempo para treinar.

Djalma, no entanto, acredita que a viagem apertada, em se tratando de Re-Pa, não seja fator para apontar fracasso, sobretudo pelas portas que aos poucos vão se fechando ao rival, enquanto o horizonte azul marinho assume contornos dramáticos. “É a única coisa que eles têm. Eles já saíram da Copa do Brasil, por isso eles vêm muito forte”, disse.

Até lá, o Paysandu faz apenas aquilo que lhe convém: treinar e manter o olho no adversário. “Eu costumo dizer o seguinte: o Paysandu já tem uma maneira de jogar e a gente não foge dela, que é buscar a vitória em primeiro lugar, onde quer que seja e contra quem quer que seja. Sabemos que tem uma vantagem de dois resultados iguais, mas em nenhum momento colocamos isso. Se eles têm os problemas deles lá, nós temos os nossos aqui, mas cada um resolve o seu”, dispara Lecheva.

(Diário do Pará)

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