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PARAZÃO

Jogadores do Paysandu estão focados no Re x Pa

Domingo tem Re x Pa. “Clássico Rei da Amazônia”, onde as duas maiores torcidas do norte se encontram para celebrar o futebol e de quebra arrumar um álibi para zoar o torcedor rival. Todavia, antes do encontro, a cidade vai parar para assistir a outro espe

Domingo tem Re x Pa. “Clássico Rei da Amazônia”, onde as duas maiores torcidas do norte se encontram para celebrar o futebol e de quebra arrumar um álibi para zoar o torcedor rival. Todavia, antes do encontro, a cidade vai parar para assistir a outro espetáculo. Remo e Flamengo se encontram nesta quarta-feira para a primeira partida da Copa do Brasil.

Mas até onde isso importa para o adversário de sábado? De acordo com os próprios bicolores, essa preocupação não bateu na Curuzu. Eles próprios dizem que não estão muito interessados em dar aquela secada. “Para a gente, não importa muito. Estamos focados no Re-Pa de sábado. Agora, para eles, um resultado negativo pode influenciar no psicológico deles, mas nós pensamos somente no Remo. Estamos fora desse jogo. Pra gente a Copa do Brasil só começa na (outra) quarta-feira”, opina Raul.

Nesta semana, os azulinos terão um compromisso pela Copa do Brasil e outro pelo Parazão, diferente da próxima, quando é a vez do Papão viajar até Boa Vista (RR), para enfrentar o São Raimundo. A indiferença com o compromisso rival tem um motivo: uma derrota azulina, certamente iria causar um abatimento natural nos remistas. É ai que o psicológico dos bicolores precisa estar em dia. “Na quarta-feira (hoje) são eles que vão jogar. Estamos trabalhando para o jogo de sábado, enquanto eles fazem a parte deles lá. Têm que jogar contra o Flamengo. Influencia bastante. Se eles saírem derrotados, podem vir cabisbaixos no dia, mas clássico é clássico, é uma força a mais e ninguém quer perder”, acredita o volante Ricardo Capanema.

Ao ser perguntado se não iria dar uma espiada no rival, Capanema deu a sentença. “Não quero nem assistir esse jogo. Vou dormir cedo e descansar, porque no dia seguinte tem treino forte, e vou focar só no nosso jogo. Quero entrar bem concentrado”.

Arena Verde deve abrigar o Papão

A diretoria do Paysandu já entrou com pedido para definir o local dos dois primeiros jogos como mandante que o clube fará na Série B do Campeonato Brasileiro. O documento foi encaminhado à Federação Paraense de Futebol, que repassa à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e entidade máxima do futebol nacional determina se aceita o pedido. Os jogos serão nos dias 25/04, contra o Asa (AL) e 01/06, contra o América (RN).

“Nós demos entrada ontem, junto à Federação Paraense de Futebol, no pedido de transferência dos nossos dois jogos a serem cumpridos fora de Belém, para que seja no estádio Arena do Município Verde, em Paragominas e ainda estamos aguardando um posicionamento da CBF”, informa o diretor de futebol do Paysandu, Clodomir Araújo Junior.

O Paysandu terá de jogar fora porque foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, quando disputava a Terceirona, no ano passado. Na 11ª rodada, quando empatou em 1 a 1 com o Guarany de Sobral, em Belém, a torcida arremessou diversos objetos no gramado do estádio e o árbitro da partida anotou o ocorrido na súmula.

Vale lembrar que o Paysandu já havia cumprido dois jogos fora de casa, justamente em Paragominas, contra o Macaé e o Icasa, mas ainda terá mais dois compromissos a pelo menos 100 km da capital.

Além dos jogos da Série B, o diretor de futebol informou também que o clube entrou com pedido para mudar o local da segunda partida da Copa do Brasil, contra o São Raimundo (RR), no dia 17 de abril. “Também entramos com pedido para transferir o jogo de estreia da Copa do Brasil, que originalmente está marcado para o Mangueirão, mas queremos trazer para a Curuzu”.

Cota de patrocínio segue bloqueada

A medida interpelada pelo departamento jurídico do Paysandu, para tentar desbloquear metade do valor referente à cota de patrocínio da Funtelpa foi indeferida pela justiça do trabalho. O valor, de aproximadamente R$ 150 mil, foi bloqueado para quitar alguns débitos trabalhistas com antigos credores, e esses processos estão distribuídos na 6ª Vara do Trabalho.

“Lamentavelmente, foi indeferido o nosso pedido de desbloqueio. Vamos avaliar com o presidente Vandick, e provavelmente o Paysandu tentará alguma medida, posto que esse bloqueio nos trará grandes prejuízos, em virtude de hoje haver no Paysandu uma questão financeira devidamente programada”, explica Alberto Maia, advogado do clube.

A medida, de acordo com ele, causará um desconforto financeiro, haja vista que o clube cumpre com seus compromissos firmados logo após a posse da nova diretoria, justamente para dar mais credibilidade e permitir que o Paysandu possa aos poucos recuperar o seu poder de investimentos, sem trazer aquela velha imagem de “não pagador”.

“O Paysandu cumpre com o valor de R$110 mil/mês junto à justiça. R$ 50 mil são transferidos diretamente do Banpará para a conta do juízo e o Paysandu deposita religiosamente o valor de R$ 60 mil”, reitera Maia, que lamenta a decisão com olhos no futuro. “Esse bloqueio vai inviabilizar o cumprimento de nossas obrigações, inclusive os valores acordados na justiça do trabalho, os R$ 60 mil/mês. Então vamos reunir para estudar a melhor maneira de resolver esta situação”.

(Diário do Pará)

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