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PARAZÃO

Paysandu se prepara, mesmo com indefinição

Lambanças e discussões de bastidores à parte, Santa Cruz de Cuiarana e Paysandu fazem hoje, a partir das 20h30, no Mangueirão, a primeira partida da rodada dupla, que vai definir os quatro clubes classificados ao quadrangular decisivo, do segundo turno do

Lambanças e discussões de bastidores à parte, Santa Cruz de Cuiarana e Paysandu fazem hoje, a partir das 20h30, no Mangueirão, a primeira partida da rodada dupla, que vai definir os quatro clubes classificados ao quadrangular decisivo, do segundo turno do Campeonato Paraense. Ambas as equipes figuram atualmente no G4, mas só uma vitória garante efetivamente a chance de decidir o 2º tuno do Parazão.

Durante a semana, o assunto dominante girou em torno do desmembramento da última rodada. E por discordância de ter a partida alterada de local, o Santa Cruz resolveu entrar com um pedido para anular a partida marcada para esta quarta-feira e não disponibilizou ingressos à venda. Já nos gramados, a equipe do técnico Sinomar Naves deixou escapar a vaga no final do jogo contra o Cametá, mesmo com a boa fase do artilheiro Fumagalli e as boas assistências da dupla de meias ex-Remo, Ratinho e Reis.

Enquanto os bastidores do clube fervem, a tabela do Parazão o mantém no quarto lugar, com 10 pontos, dois a menos que o adversário. O Papão da Curuzu, por sua vez, preferiu não se envolver na polêmica e aguarda o jogo, como o próprio técnico Lecheva garantiu. Aliás, o treinador prefere muito mais focar na parte técnica da equipe, que vem de dois empates inesperados e precisa vencer caso ainda pretenda levar o 2º turno e a taça de Campeão estadual por antecipação.

Quanto aos titulares, a onzena a entrar em campo poderá sofrer modificações na lateral-esquerda e no meio-campo, que tem a volta de Eduardo Ramos, enquanto Pablo pode pintar na esquerda no lugar de Bray. Outra disputada indefinida é quanto ao camisa 1 do bicola. Na ausência de Zé Carlos, Paulo Wanzeler assumiu o posto de arqueiro, mas foi preterido a Paulo Rafael, contra a Tuna Luso.

A orientação é não ir para o jogo, diz Naves

No centro do turbilhão da mudança de tabela na rodada final da Taça Estado do Pará estava o time do Santa Cruz de Cuiarana. Segundo o comandante da equipe, Sinomar Naves, o seu grupo de jogadores tem procurado não se focar nas questões extra-campo. “Nossa diretoria se pronuncia acerca das questões externas, o grupo tem procurado se focar no trabalho”.

Sinomar afirma diferenciar as expectativas para a resolução da pendência com a expectativa para o confronto com o Paysandu. “No primeiro caso confio que nossa diretoria resolverá da melhor maneira e vamos acatar o que se decidir, sobre o confronto com o Paysandu nossa expectativa é a melhor possível. Nosso time teve um grande crescimento no segundo turno e conseguimos grandes vitórias. Chegamos à rodada final na zona de classificação então nossa expectativa é vencer o Paysandu”.

Sinomar afirma que o time não deve sofrer grandes alterações para o duelo. Rayro, que recebeu o terceiro cartão amarelo, é a única mudança confirmada – Rafael Vieira e o zagueiro Adriano seriam algumas apções naturais para ocupar a vaga. Quando perguntado se o time estaria pronto para entrar em campo hoje conforme prevê a tabela, Sinomar é enfático. “Temos a orientação de não ir ao jogo por parte da nossa diretoria. Mas caso ela mudasse de ideia, estaríamos prontos” afirmou.

Com a categoria do maestro

Afastado desde o último empate contra a Tuna Luso para resolver problemas particulares, o meia Eduardo Ramos é a novidade mais esperada, caso o Paysandu entre em campo para enfrentar o Santa Cruz de Cuiarana. A ausência do meia foi crucial, na opinião de muitos torcedores, para o desempenho abaixo do esperado, que agora força a equipe a vencer por qualquer resultado para garantir um lugar entre os quatro finalistas do returno.

Na visão do maestro, que completou 27 anos na última segunda-feira, o resultado inesperado não esconde a necessidade do time em mostrar ao torcedor o verdadeiro potencial dentro das quatro linhas, seja diante de qualquer adversário. “Qualquer que seja a equipe, se chegou até aqui é porque tem qualidade. Nós já enjoamos de falar isso, a equipe que deseja ser campeã não pode escolher rival”, assegura.

A princípio, o jogo contra o Santa Cruz estava marcado para o município de Cametá, onde o time praiano fez o último jogo, fato que desagradou bastante o atleta, devido as condições de hospedagem e jogo. “A viagem não é boa. Com todo respeito à cidade, mas a hotelaria que ficamos também não é bacana, mas tudo isso é um item a mais para nos dar força para vencer esse compromisso”, disse Eduardo, um pouco antes da transferência para Belém, agora ameaçada de nem acontecer.

Apesar de ter marcado três gols até aqui, o maestro garante que prefere deixar os companheiros na cara do gol ao marcar e no ano em que se considera o limite mínimo para o auge do vigor físico do jogador de futebol, Ramos admite vir tomando todos os cuidados para fazer de sua passagem por Belém, um marco na história do bicola. “Eu estou fazendo o ano da minha carreira. Estou me dedicando, esforçando para colher os frutos lá na frente e deixar a torcida do Paysandu alegre”.

Treinador Lecheva quer coerência dos críticos

Parece que o empate diante da Tuna Luso ainda incomoda a comissão técnica do Paysandu. O técnico Lecheva se mostrou insatisfeito quanto ao rendimento da equipe, mas não durante a partida, que na visão dele, foi de domínio alvi-azul, e sim nos instantes finais, na qual os tunantes, em dois lances rápidos, assinaram dois gols, o suficiente para adiar a classificação bicolor ao quadrangular final do 2º turno.

“No primeiro turno, nós tivemos alguma lições, em que erramos, perdemos quando poderíamos, e espero que as coisas possam entrar novamente nos eixos. Tínhamos o resultado que nos classificava até os 43 minutos do segundo tempo, nosso time foi totalmente superior e o adversário não tinha dado um chute a gol, tínhamos um homem a mais e em dois lances rápidos eles determinaram o empate”, relembra.

Na visão de Lecheva, a retirada de um volante para a entrada do terceiro atacante, de forma alguma soou pretensiosa. “Contra o Remo, eu tive a mesma atitude e todo mundo elogiou. Contra o Águia eu também tive a mesma atitude e todo mundo elogiou e estava 11 contra 11. Agora, eu ganhando o jogo, com um jogador a mais, eu faço a mesma alteração, ai alguns colocam que eu menosprezei o adversário”.

(Diário do Pará)

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