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PARAZÃO

Empate irritou torcida bicolor

Acostumada às vitórias elásticas no decorrer do Campeonato Paraense, a torcida do Paysandu parece não ter gostado muito do empate diante do atual campeão estadual, o Cametá. A prova disso foi a vaia que alguns jogadores receberam do minguado público prese

Acostumada às vitórias elásticas no decorrer do Campeonato Paraense, a torcida do Paysandu parece não ter gostado muito do empate diante do atual campeão estadual, o Cametá. A prova disso foi a vaia que alguns jogadores receberam do minguado público presente na Curuzu, na quarta-feira. Para os jogadores, o empate também não era o esperado, mas é uma condição normal do futebol, nem sempre contemplado com a vitória.

E como capitão da equipe, o volante Vanderson foi o primeiro a sair em defesa dos companheiros. “Temos que pegar as coisas boas e esquecer as ruins. Se o torcedor não gostou do empate, nós menos ainda. Mas, isso acontece. Tem dias que a gente não consegue jogar tão bem, ainda mais diante de uma equipe que esteve muito bem”, entende ele, rebatendo a ideia de que alguns atletas entraram com má vontade.

“Não existe sapato alto aqui, entramos normais, como em todos os jogos. Estávamos concentrados e fomos aguerridos, mas tem horas que não dá. A torcida ficou chateada com razão, mas tem que ter paciência e ficar do nosso lado”, prossegue, sem esquecer que as condições de jogo não foram das melhores. “O campo não pode ser desculpa, mas se estivesse seco seria bem mais fácil. Como estava o campo, nos prejudicou demais. O Paysandu é um time de toque de bola e teve o rendimento comprometido”.

Diante das dificuldades que o Papão enfrentou contra o Cametá, o pensamento, segundo o capitão, não pode estagnar no empate, até porque, no próximo domingo, os bicolores terão pela frente uma equipe com futebol crescente e historicamente trabalhosa. “A Tuna do segundo turno é bem diferente. Está bem melhor e costuma dar trabalho contra o Paysandu”.

O jeito é preparar bem essa turma

Mesmo admitindo que o campo pesado prejudicou a movimentação de bola do Paysandu, a comissão técnica, na figura do preparador físico, Wellington Vero, já planeja um trabalho diferenciado com alguns atletas, especialmente aqueles que sentiram mais o peso do gramado devido a idade ou que tenham no currículo um histórico de lesões mais acentuado.

“Tenho que fazer um trabalho diferenciado com o Vanderson, com o Iarley, jogadores que têm jogado sempre e não tem, por exemplo, um físico igual ao do Yago Pikachu. Felizmente o trabalho vem sendo bem feito, mesmo com pouco tempo de recuperação entre as partidas”, garante. Todavia, Vero também saiu em defesa dos jogadores após o empate, frustrante aos olhos da torcida.

“Acho as críticas normais. É lógico que os torcedores cobram, ainda mais porque o Paysandu é grande. Eles queriam a vitória. Infelizmente não deu. Pegamos um campo muito pesado e todos viram e tivemos pela frente um adversário muito valente. Mas, não temos tempo para pensar nisso e sim para trabalhar para o clássico de sábado”, reitera.

Na opinião dos atletas, a maratona de jogos tem prejudicado o rendimento em campo, e diante disso se torna necessário um programa específico para evitar o desgaste acentuado e a perda constante de jogadores.

“Não tem tempo para descansar. Devido o gramado, o desgaste foi muito grande. Acho que concentração é importante para controlar o sono e a alimentação. Para mim essa é a importância. É claro que é chato e desgastante, mas ajuda, sim”, opina Vanderson.

Quatro atletas preocupam o departamento médico

Depois de suar a camisa e ficar apenas num magro empate de 1 a 1, contra o Cametá, a delegação do Paysandu retornou e imediato ao batente, já com vistas no próximo confronto do Parazão, desta vez contra a Tuna Luso Brasileira, no Mangueirão, sábado. Apesar da classificação antecipada não sair como esperado, os bicolores prometem ir à forra, justamente no clássico contra a Águia Cruzmaltina, que vem logo atrás na tabela, com nove pontos e uma recente vitória em cima do São Francisco.

A agenda diária do Papão foi dividida em dois programas. Os jogadores que atuaram contra o Mapará realizaram treino muscular em uma academia, enquanto os demais foram para o campo do Kasa, sob o comando de Lecheva, fazer um trabalho físico. A preocupação imediata da vez recaiu sobre o meio-campista Lineker, que no jogo passado, improvisado na lateral-esquerda, sofreu uma dura entrada do lateral-direito do Cametá, Américo, e saiu de campo na maca, queixando-se de fortes dores.

“O Lineker foi atendido de imediato pelo Dr. Fábio Santana, que só terá um diagnóstico preciso amanhã (hoje). Mas, de antemão, o quadro do jogador é de um trauma na região do tornozelo e de imediato foi feito um exame de imagem que será capaz de dizer com precisão a situação do atleta e qual o período de recuperação adequado”, explica o Dr. Rogério Fraiha, chefe do departamento médico do clube.

O meia, que vinha atuando como reserva de Djalma, foi improvisado na ala esquerda em substituição a Bray, por opção de Lecheva, já que o titular da vaga. Enquanto isso, Heliton, Alex Gaibu e Ricardo Capanema apresentam um leve quadro de virose, que não deve comprometê-los para o jogo de amanhã. São duas ausências confirmadas para o jogo contra a Tuna: o goleiro Zé Carlos, em recuperação de uma tendinite do joelho esquerdo, além de Rodrigo Alvim, com lesão na coxa esquerda.

(Diário do Pará)

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