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PARAZÃO

Paysandu enfrenta Cametá em busca da classificação

Depois da bonança em cima da excelente fase, coroada com mais uma vitória sobre o maior rival, o Paysandu volta a campo, na noite desta quarta-feira, às 20h30, para enfrentar o Cametá, em jogo válido pela quinta rodada do returno do Campeonato Paraense. O

Depois da bonança em cima da excelente fase, coroada com mais uma vitória sobre o maior rival, o Paysandu volta a campo, na noite desta quarta-feira, às 20h30, para enfrentar o Cametá, em jogo válido pela quinta rodada do returno do Campeonato Paraense. Os bicolores lideram o certame com 10 pontos e uma vitória diante do Mapará praticamente sela a participação na fase final.

Para o jogo desta quarta-feira (20), às 20h30, o técnico Lecheva apresentou uma novidade com relação às demais partidas. Diante da dúvida quanto a formação do time, o técnico bicolor relacionou 20 atletas, dois a mais do que o normal. Tudo porque, de acordo com ele, na ausência de Rodrigo Alvim na lateral-esquerda, Bray, Pablo e Lineker são as opções diretas. Enquanto isso, Ricardo Capanema e Heliton apresentam quadro de virose e Eduardo Ramos se queixa de cansaço muscular.

Tamanha preocupação reflete um estilo cada vez mais evidente na personalidade do técnico bicolor. Mesmo atravessando uma fase positiva, Lecheva não demonstra tranquilidade diante dos desfalques e sua mente inquieta está sempre em busca do aprimoramento tático, haja vista ser um dos raros treinadores a fazer uso, num mesmo jogo, de dois esquemas táticos distintos, ora o 4-4-2, ora o 4-3-3, com a entrada de Heliton como terceiro atacante.

CAMETÁ

Enquanto o Papão batalha para pôr em campo uma equipe cada vez mais ofensiva, o Cametá luta para dar sequência na recuperação iniciada na rodada passada, quando venceu a Tuna Luso, no Parque do Bacurau, por 2 a 1, a primeira vitória no returno.

Contido, mesmo com o time completo, o técnico Ferreti sabe das dificuldades que terá de suplantar, principalmente porque enfrenta um Paysandu cada vez mais crescente e versátil, que terá na torcida uma força extra. Enfim, o Cametá terá uma missão indigesta, que o empurra para uma superação ou só restará o ingresso na lista de vítimas do Papão.

É o Papão que dita o ritmo de jogo!

Com os 40 gols marcados em 15 jogos, o Paysandu desponta como o segundo melhor ataque do Brasil e contabiliza algumas vitórias marcantes, a última delas a vitória por 3 a 1 sobre o maior rival. O técnico Lecheva atesta que tudo isso é fruto de um trabalho continuado.

“Quando eu assumi o time na Série C, ano passado, o Paysandu conquistava vitórias por placar mínimo e comigo conseguimos engatar duas goleadas seguidas. Temos trabalhado a vocação ofensiva desde então”, afirmou o técnico.

Primeiro técnico em 11 anos a terminar uma temporada e começar a temporada seguinte no comando bicolor, Lecheva traça paralelos entre o trabalho realizado na Série C e no Parazão. Ele afirma que o trabalho na variação de jogadas tem sido um diferencial na sua equipe.

“Disseram que o Yago (Pikachu) estava em má fase, mas eu dizia que não era o caso. O time deste ano depende menos dele, tem mais jogadores de criação e movimentação, então o futebol dele aparece menos. A variação de jogadas é uma das coisas que mais temos procurado reforçar nos treinamentos”, explica o técnico bicolor.

“O Paysandu às vezes oscila, mas tem conseguido de um modo geral manter sua característica que é ditar o ritmo do jogo”, opina Lecheva.

Sem empolgação com favoritismo

Depois de entrar em mais uma estatística favorável, desta vez como o segundo ataque mais positivo do Brasil, atrás apenas do Náutico (PE), os bicolores preferem o cuidado em não embarcar num falso favoritismo que, mesmo embasado em números, não combina com o pensamento do grupo.

Para o atacante João Neto, pensar dessa forma só traria complicações e não muito distante algumas surpresas desagradáveis, como ocorreu no primeiro turno com maior rival.

“Não pensamos em favoritismo, até porque, no primeiro turno, não estávamos no favoritismo, ele ia para o Remo pelo que fazia no campeonato. Mas no final a gente sabia que tinha equipe para vencer e vencemos. Então, a gente pensa que está bem e que precisamos continuar dessa forma e assim temos grandes chances de conseguir o título do segundo turno”, relembra.

João é o principal goleador do Paysandu, com 10 gols, dividindo a artilharia do Parazão com Aleíllson, do PFC.

Tudo isso, porém, serve apenas de estímulo para o trabalho continuar sendo bem feito.

“Eu fico muito feliz em fazer parte de um grupo que vem jogando tão bem no Brasil, e acho que esse trabalho que temos feito, é resultado da colaboração de todos, tanto o ataque quanto a defesa. O grupo em si tem feito esses gols, pois entramos muito focados, todos assimilam bem, se ajudam, e isso faz com que o resultado apareça”, garante.

Por fim, o artilheiro, quando perguntado se o favoritismo realmente atrapalha, não mede palavras e prefere deixar o “oba-oba” para o torcedor.

“Pensar em favoritismo atrapalha. A gente sabe que futebol não pode relaxar, pois se isso acontecer a gente acaba perdendo e não é esse o nosso objetivo”, deixa claro, João Neto, pronto para espantar qualquer olho grande do . (L.G.R.)

Técnico confia na grandeza do Mapará

Penúltimo colocado na tabela do segundo turno do Parazão, o Cametá tem a ingrata missão de vencer o Paysandu, embalado após a vitória contra o Clube do Remo. O campeão paraense de 2012 vem de vitória contra a Tuna, sua primeira nessa fase do certame, o que não foi o bastante para tirar o time da situação vergonhosa em que se encontra na tabela. Com o segundo pior saldo de gols do turno, fica difícil ter confiança na zaga do Mapará, que vai ter 90 minutos para tentar impedir o forte ataque bicolor dentro da Curuzu.

Ponto forte da defesa cametaense, o goleiro Labilá é o principal responsável pelo fato do Cametá estar com a defesa menos vazada da competição empatada com o Santa Cruz de Cuiarana. Mas o arqueiro não terá tempo fácil com uma equipe que foi responsável por 40 gols e figura como o segundo melhor ataque do Brasil. Para isso, a marcação do Mapará deve ser forte pelas laterais, onde o jogo bicolor tem crescido.

Para o técnico cametaense, Ferreti, o jogo promete ser difícil, mas o Mapará vai fazer sua parte. “O Payandu é o líder e sem dúvida nenhuma o grande nome ao título desse ano. Mas nós somos os atuais campeões e jogamos dentro de casa, temos que saber da grandeza do Cametá também. Confio na minha defesa e no Labilá, assim como os meus atacantes”, declarou Ferreti.

(Diário do Pará)

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