Não é novidade para ninguém que a torcida paraense é uma das mais apaixonadas do Brasil quando o assunto é futebol. Mas parece que a organização dos estádios paraenses, principalmente do Mangueirão, não enxergam que os principais responsáveis pelo espetáculo fora dos gramados são os torcedores. E eles merecem ser tratados da maneira correta. Catracas que travavam, funcionários mal instruídos e mal educados, além das eternas filas, diminuíram mais uma vez a paciência da torcida, que tem que passar um calvário para apoiar o time de coração.
Mesmo com cerca de 18 mil torcedores presentes, o jogo não deixou de ter seus problemas habituais. Do lado do Paysandu, a falta de educação daqueles que deveriam organizar a entrada, acabou virando motivo de reclamação. “É inadmissível que você chegue aqui e encontre pessoas que não saibam o que fazer. Um funcionário do clube falou que tínhamos uma menor desacompanhada, quando na verdade não estava. Barrou a entrada, aumentou a fila e ainda por cima ficou nos xingando. Não tem com aguentar um negócio desses”, disse o torcedor Flávio Salvador, claramente irritado com o tratamento recebido.
As entradas estreitas não foram nem capazes de permitir o fácil acesso para os poucos torcedores que saíram na chuva para ver o maior clássico da Amazônia. A estrutura do estádio mostrou placas de onde parecem ter caído pedaços de concreto, causando certa insegurança aos que passavam.
O que se pode fazer é cobrar das autoridades uma vistoria e laudo sobre as atuais condições do que deveria ser o templo maior do futebol paraense.
(Diário do Pará)
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