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PARAZÃO

Remo vence Cametá de virada

No princípio, veio o susto, mas depois a tranquilidade. Dessa forma, o Clube do Remo venceu o Cametá, de virada, pelo placar de 3 a 1, em um Baenão recebendo o menor público dos azulinos no Campeonato Paraense - 4.725 espectadores no total. Mesmo assim, o

No princípio, veio o susto, mas depois a tranquilidade. Dessa forma, o Clube do Remo venceu o Cametá, de virada, pelo placar de 3 a 1, em um Baenão recebendo o menor público dos azulinos no Campeonato Paraense - 4.725 espectadores no total. Mesmo assim, o Leão passou com certa facilidade pelo Mapará e assumiu a liderança do Campeonato Paraense, com nove pontos em três jogos. Mais que isso, a nova vitória deixa o caminho para a Série D muito próximo: com 33 pontos na classificação geral, o Filho da Glória e do Triunfo, só perde a vaga, se um dos seus concorrentes (todos, menos Paysandu e Águia) vencerem o segundo turno.

Mas a expectativa do primeiro tempo foi invertida. Quando se esperava um Remo mais dinâmico, capaz de envolver o seu adversário, foi o Cametá que surpreendeu.

A posse de bola era até maior em favor dos donos de casa, mas era o Mapará quem assustava. Souza chutou para a boa defesa de Fabiano. Partida movimentada. A favor dos visitantes, dois escanteios já haviam acontecido e Vélber mostrava que ainda sabia jogar. No terceiro escanteio, eles conseguiram: Vélber cobrou e Wilson Guerreiro subiu para marcar. Atrás no placar, o Remo se espertou. Clébson, Berg e Leandro Cearense tentavam. Contudo, foi Fábio Paulista que roubou a cena a partir dos 32 minutos. Ao cobrar falta, na barreira cametaense estava também a mão de Wilson Guerreiro, avistada pelo bandeirinha, que não hesitou em mercar pênalti. O próprio Paulista, com categoria, bateu no canto esquerdo do goleiro Labilá.

Atrás no placar, o time de Ferreti foi pra cima, mas o gol incrivelmente perdido por Emerson Bala, no primeiro minuto do segundo tempo, já mostrava que a etapa complementar seria fácil para os azulinos. O jogo era de estudo, mas o relógio bateu 23 minutos. Nesse momento, uma rápida troca de passes entre Clébson, Fábio Paulista e Rodrigo Guerra parou nos pés de Thiago Galhardo: gol da virada. Três minutos depois, a consolidação da vitória: Zé Antônio bateu foto e a bola só foi parar no fundo do barbante. Com dois em desvantagem, o Cametá até ensaiou umas jogadas ofensivas, mas nada de perigo. A essa altura, já estava tudo dominado: a noite era azul-marinho.

Mapará sai chiando com a arbitragem

Perder para o Clube do Remo, jogando no estádio do Baenão, não era exatamente um resultado surpreendente nem para elenco nem para a torcida do Cametá. Mas um detalhe deu tons cruéis ao resultado - o atual campeão paraense chegou a dominar a partida e abriu o placar com o ex-azulino Wilson. A vantagem se manteve até que o árbitro Diorgenes Menezes Serrão marcasse pênalti e Paulista empatasse. A partir daí, o jogo ficou muito equilibrado e em dois lances o Remo conseguiu virar e ampliar o marcador. Para o Cametá, sobraram reclamações com a arbitragem.

Os atletas questionam a marcação da penalidade, em lance que o atleta do time estaria protegendo o rosto de cobrança de falta, e também alegam que a falta que originou o terceiro gol azulino teria sido inversão de falta sofrida pelo zagueiro Filho. “Parece que nós só reclamamos, mas foram lances que decidiram a partida. Foi um jogo parelho, onde detalhes ajudaram a decidir”, afirmou o técnico Ferretti.

Já o arqueiro Labilá foi ainda mais ácido em suas críticas. “Começou de novo a brincadeira de arbitragem. Na dúvida, sempre marcam para eles [Remo]”, disse o goleiro. “Até a torcida não está mais vindo, porque está vendo isso, as armações. Para mim, o Campeonato Paraense ficou desinteressante outra vez”, disse o goleiro.

Esquema agora é só o 4-4-2

Para o técnico Flávio Araújo, na virada em cima do Cametá, o Clube do Remo conseguiu “vencer e convencer” com o placar de 3 a 1. Atuando pela primeira vez no campeonato, noventa minutos no esquema 4-4-2, tanto técnico, como jogadores, deram certo desconto a respeito da atuação do primeiro tempo, quando o Remo não foi tão bem, levando até o primeiro gol.

Os azulinos alegaram desentrosamento. “Não tivemos tempo de treinar o suficiente ainda. Atuamos 45 minutos no jogo passado (contra a Tuna) e treinamos uma vez, por causa dos jogos imprensados. Mas, com o tempo, vamos normalizando isso”, afirmou o meia Thiago Galhardo, autor do segundo gol, o seu terceiro em sequência com a camisa azul-marinho.

Flávio Araújo, porém, elogiou os seus laterais que, no novo sistema, fazem a função de lateral clássico, ajudando na defesa. “Corresponderam plenamente. Hoje (ontem), tivemos uma movimentação muito grande pelo lado direito, com o Guerra (Rodrigo Guerra). Fora isso, tivemos triangulação entre os nossos setores, com Berg, Paulista e Galhardo. É disso que precisamos, precisamos de regularidade”, comentou o treinador.

Buscando a tal regularidade, Araújo já adiantou que irá permanecer no mesmo esquema no clássico do próximo domingo, contra o Paysandu. “Contra eles (Paysandu), a equipe tem que continuar agressiva e só podemos melhorar nesse esquema se a gente repetir. Então, domingo, vamos novamente no 4-4-2”, adiantou.

(Diário do Pará)

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