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PARAZÃO

A hora do Leão levantar a cabeça

Clube do Remo e Santa Cruz de Cuiarana completam hoje, a partir das 20:30, a primeira rodada do segundo turno, em partida realizada no Estádio Mangueirão. Em campo, dois times que querem dar a volta por cima. De um lado, vem um Leão ferido que perdeu o tí

Clube do Remo e Santa Cruz de Cuiarana completam hoje, a partir das 20:30, a primeira rodada do segundo turno, em partida realizada no Estádio Mangueirão. Em campo, dois times que querem dar a volta por cima. De um lado, vem um Leão ferido que perdeu o título do primeiro turno nos instantes finais do embate contra o Paysandu. Na outra ponta, um Tigre, que não correspondeu as expectativas de campeão da primeira fase do campeonato, também tenta se reerguer.

Embora o sentimento de recomeço seja o mesmo, uma palavra faz os dois se distanciarem: pressão. Para o Remo, ser campeão do returno é mais do que uma questão de luxo. É obrigação. Afinal, atrás do escudo azulino, existe uma imensa torcida ávida por títulos e uma vaga na Série D. O Santa, por sua vez, só precisa corresponder ao alto investimento financeiro feito pela diretoria do clube, sem tanta pressão externa.

Motivação, no entanto, é o que não falta para os dois lados As duas equipes chegam reforçadas. O Leão anunciou as contrações de dois meias, Diogo Capela e Clébson, que ainda não estrearão hoje. O Tigre, como de praxe, foi ousado e trouxe seis novos jogadores. Sinomar Naves, que no ano passada treinava o Remo, já coloca todos os seis contratados entre os titulares. Fumagalli, sem dúvida, é o mais badalado.

No Remo, a grande dúvida é, ao mesmo tempo, a maior surpresa. O volante Tragodara está entre os relacionados no lugar do lateral-direito Rodrigo Guerra. Por tudo isso, Remo e Santa Cruz prometem uma batalha acirrada, já que a guerra do segundo turno só está começando.

Fumagalli é a atração do duelo de hoje

Um dos times que surgia como promessa, o Santa Cruz de Cuiarana ainda não conseguiu passar disso. Com uma campanha mediana durante a primeira metade do Parazão, o Tigre do Salgado amargou apenas a sexta colocação na tabela e ficou a um ponto da zona de rebaixamento. Disposto a mudar essa situação, o clube tem a difícil missão de vencer o atual vice-líder da competição, Clube do Remo. O clube optou por abrir mão da torcida e jogar no Mangueirão nesta quinta-feira (07), fato que ajuda na arrecadação, mas prejudica na hora em que o time possa precisar do apoio do torcedor.

No primeiro encontro dos clubes, o Leão Azul se saiu melhor e levou os três pontos. O time do Santa Cruz hoje é muito diferente. O técnico Sinomar Naves coloca o Tigre em um esquema ofensivo. Entre os destaques da equipe, está Fumagalli. O meio campista, que recentemente jogava pelo Guarani, já teve passagens por Santos, Corinthians, Vasco e Sport, podendo adicionar muito ao setor de criação do time.

Outra grande mudança é a estreia do goleiro Marcelo Bonan. O arqueiro substitui Evandro, o mesmo que chegou a chamar o Remo de um dos piores times que já tinha visto. Não somente preocupado em atacar, Sinomar também fez suas modificações na defesa, com a integração de João Rodrigo, Léo Fortunato, Roberto e Rafael Vieira.

O Peter que virou Diogo

Anunciando na última segunda-feira, o meia Diogo Capela já está integrado no plantel do Clube do Remo. O novo contratado chegou e logo tratou de esclarecer a confusão à respeito do seu nome. Diogo, na verdade, se chama Peter Barros de Almeida e Capela é nome da sua cidade natal, em Alagoas. “Meu nome mesmo é Peter, mas todos me chamam de Diogo Capela. É porque minha avó queria que meu nome fosse Diogo e minha queria Peter. Mas, no final, minha mãe me registrou como Peter”, explicou.

Antes de dar os devidos esclarecimentos, ontem, o novo contratado foi junto com o elenco para Benfica, no último treinamento antes do confronto de hoje, contra o Santa Cruz de Cuaiarana. Ele ficou à parte do recreativo, dando apenas voltas ao redor do gramado. Pela manhã, o atleta realizou exames. Já com a documentação regularizada na Federação Paraense de Futebol, a expectativa é que o meia seja relacionado juntamente com Clébson, o outro meio-campista contratado, que chegou ao final da noite de ontem, para o jogo de domingo, contra a Tuna Luso.

“Para esse jogo (contra o Santa Cruz), os dois estão fora. Vamos trabalhar com eles esses dias, para que no domingo, eles possam estar aptos para jogar”, comentou o técnico Flávio Araújo. Capela disse saber da atual realidade do Remo, mas que decidiu escolher vestir a camisa azulina porque se identificou. “É um time grande e de torcida”.

Média à parte com o seu novo clube, Capela também sabe que o meio de campo do Leão vem sofrendo críticas. “Estou sabendo que o setor precisa de um ajuste. Mas, acho que com a minha vinda, a de Clébson, e com os jogadores que já estão aqui, o professor (Flávio Araújo), vai saber o que fazer. Chego para somar”, confia.

Rachão alivia clima. A novidade será Tragodara

No último treino que antecedeu a partida de hoje, o Remo voltou para o campo de Benfica. Por lá, nada de coletivo. Jogadores ficaram à vontade para realizar um treino recreativo cheio de alegria. O atacante Leandro Cearense e o lateral-esquerdo Berg, inclusive, fizeram uma aposta. “Apostei cinquenta reais com Berg, do time dele contra o meu, e até carrinho dei pra não perder”, comentou Leandro.

Um novo começo para os azulinos, principalmente, para o volante Tragodara. O jogador, depois de dois meses de Beanão e de ser anunciado em uma lista de dispensa, foi relacionado pela primeira vez pelo técnico Flávio Araújo. Mesmo Flávio não confirmando a escalação, Tragodara deve até mesmo ser titular, atuando improvisado na lateral-direta. Flávio enfrenta problemas na posição: o titular Walber está machucado; o substituto Rodrigo Guerra não foi relacionado e, o outro substituto, Endy também se recupera de uma lesão. Tragodara atuou na ala direita no time reserva no coletivo de terça-feira.

“A definição e o esquema tático que iremos utilizar no time só na concentração”, afirma o técnico. O zagueiro Mauro, que estava no departamento médico, foi liberado ontem e até participou do recreativo. E aposta do dia foi vencida por Leandro. “Aproveito até para cobrar o Berg me pagar a nossa aposta”, brincou. Mas, hoje, é o torcedor que vai cobrar. “Se ganharmos o Santa, que é um time que veio cheio de boas contratações, a confiança do torcedor volta”, confia Leandro, o grande ganhador da aposta de ontem. Agora, só falta hoje.

(Diário do Pará)

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