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PARAZÃO

Paysandu vence, mesmo pecando na qualidade técnica

O Paysandu foi até Santarém para enfrentar o São Francisco e saiu com a vitória por 2 a 0, garantindo os primeiros três pontos na tabela do segundo turno do estadual. O cartão de visitas, por pouco, não foi abafado por um jogo apático, dividido em dois mo

O Paysandu foi até Santarém para enfrentar o São Francisco e saiu com a vitória por 2 a 0, garantindo os primeiros três pontos na tabela do segundo turno do estadual. O cartão de visitas, por pouco, não foi abafado por um jogo apático, dividido em dois momentos, o primeiro, de domínio bicolor, e o segundo do São Francisco, cedendo a vitória nos minutos finais.

As duas equipes ficaram por longos minutos em estudo, basicamente no toque de bola, principalmente o São Francisco, que subia e recuava, causando raiva na pequena torcida presente ao estádio. O Papão saiu aos 12 minutos, com Djalma pela direita, mas o chute rasteiro e cruzado não foi alcançado por Iarley.

A partir deste, todos os lances seguintes foram alviazuis. O São Francisco se fechou para observar o Paysandu em campo, sobretudo nas laterais, mas a bola aérea não facilitava a vida dos atacantes de baixa estatura. Os chutes de bola parada eram mais contundentes, como aos 26 minutos, com Rodrigo Alvim raspando o travessão. Depois desse lance, o São Francisco teve apenas um chute a gol.

Na segunda etapa, o jogo parecia tomar outro rumo. O Paysandu caiu e permitiu aos donos da casa uma pressão incomum, fazendo o goleiro Zé Carlos operar alguns milagres para salvar a pátria bicolor. No primeiro minuto, o atacante Rodrigão soltou um chute de longe e Zé Carlos fez a primeira de uma série de defesas. A segunda, dois minutos depois, o mesmo Rodrigão recebe bola e o goleiro sai do gol para cortar a investida.

Com o inverso do primeiro tempo, era o Papão que esperava na defesa. Até os 20 minutos, já eram mais de oito escanteios em favor dos Santarenos. Lecheva então mexeu. Djalma, Iarley e Rodrigo Alvim saíram para Lineker, Heliton e Pablo, respectivamente.

O jogo não mudou muito, mas assim foi decidido, em dois lances rápidos, aos 39 e 46 minutos. Primeiro, Lineker rola para Yago Pikachu, na direita, avançar até a linha de fundo e cruzar para o arremate de Heliton. E nos acréscimos, o time franciscano perde a bola, Yago avança novamente e, desta vez, João Neto finaliza. Paysandu 2 a 0.

Lecheva analisa comportamento da equipe

A julgar pela parte técnica, Lecheva usou de sua sinceridade para definir a volta ao segundo turno como o “pior jogo”, que o Paysandu fez até aqui. No primeiro tempo a bola foi conduzida pelos bicolores até demais. Muitas eram as chances, mas sem qualidade de finalização. No segundo tempo, foi a falta de atenção que incomodou o treinador.

“Taticamente, o time foi bem, principalmente no primeiro tempo, mas tecnicamente nós apoiamos a bola em diversos lances. Deixamos a bola escapar, dávamos passes equivocados. Se tivéssemos um pouco melhor, tecnicamente falando, o jogo seria definido no primeiro tempo. No segundo tempo, preocupou a desatenção e o erro de passe, perdemos o domínio total para o adversário”, analisa Lecheva.

A mudança de postura nos 45 minutos finais deu ao técnico a ideia de trocar peças importantes no meio-campo, o que, segundo ele, serviram para acrescentar ritmo na parte técnica. Quanto a tática, a equipe continua agradando o comandante. “A proposta das mexidas, com a velocidade do Lineker e o Héliton na frente surtiram efeito, haja vista que conseguiram fazer dois gols e tiveram a chance de ampliar”, destaca.

Mas vale lembrar que o resultado não escondeu a surpresa imposta pelo adversário. Poucas vezes, o Paysandu foi tão pressionado em pouco tempo, embora a vitória tenha servido exatamente como pretendia o treinador bicolor. “A equipe do São Francisco é muito boa e eles vieram para o ataque, às vezes desordenados, liberando os laterais a todo instante. Em todas as partidas que fizemos, eu acho que os 30 minutos de pressão foram os maiores em todo campeonato, embora nós venhamos de dois jogos desgastantes e, na sequência, já viemos jogar aqui (Santarém). Talvez por isso, os erros técnicos tenham sido além do esperado”, encerra.

Só restou sonhar com a revanche

O São Francisco deu à sua torcida a sensação de que venceria o jogo no segundo tempo. Tocando melhor a bola e dominando o jogo, a torcida vibrava nas arquibancadas quando, num contra-ataque fortuito, o atacante Héliton abriu o placar para o Paysandu. O gol bicolor desmontou a proposta de jogo do Leão, que viu o Papão crescer no jogo e criar mais oportunidades até liquidar o jogo com João Neto. “Ficou uma sensação desagradável com o resultado. Quem assistiu ao jogo viu que tivemos mais chances, mas em dois contra-ataques eles resolveram a partida. Infelizmente, o futebol tem dessas coisas”, afirmou o técnico azulino Osvaldo Monte-Alegre.

Osvaldo lamentou não poder contar com Caçula. “O Caçula é um jogador que fez falta hoje, mas principalmente para o resto da competição. Não conseguimos trazer reforços. Então, daqui pra frente, vamos procurar valores dentro do grupo”.

Entre os jogadores, o clima era de desânimo. Diego Pitanga, que substituiu às pressas o arqueiro Jader, lamentou. “Sofrer três derrotas seguidas para eles, como nós sofremos, é uma coisa que marca. Agora o momento é de levantar a cabeça e a gente só vai ter a chance de ter uma revanche com o Paysandu se nos classificarmos”, disse.

(Diário do Pará)

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