Qualquer final de campeonato sempre é motivo de atenção para uma cidade com grande história esportiva em geral. Se tratando de Belém, uma final de turno com Re-Pa é digna de causar arrepios em qualquer um que seja responsável pela organização e segurança. Mas, surpreendendo a todos que questionavam se a estrutura montada para o clássico anterior seria capaz de suportar um jogo valendo título, a final da Taça Cidade de Belém foi levantada após 90 minutos de tranquilidade entre as torcidas que estavam no Mangueirão. Com apenas casos isolados de tumulto, a primeira metade do Parazão acabou em paz.
Quem chegava ao estádio pela entrada do lado A não teve maiores dificuldades para entrar, além do grande número de pessoas que estavam ali para ver o jogo com a camisa do Papão. Do lado remista, as coisas não estavam tão simples. Com dois portões liberados para acesso, as filas ficaram voltadas para lados diferentes, e acabaram se encontrando, o que gerou certa confusão. A concentração de torcedores acabou gerando um empurra-empurra que derrubou a proteção lateral da fila. Os policiais logo agiram, gritando palavras de ordem contra a torcida e levantando novamente as proteções.
Apesar disso, o Juizado Especial do Torcedor, montado para poder agilizar a punição aos que tentassem estragar a diversão de muitos, pouco trabalhou neste domingo. Com 20 pessoas presas fora e apenas duas presas dentro do estádio, a tarde de ontem seguiu tranquila no Estádio Olímpico do Pará. Segundo a organização do tribunal, o dia foi mais tranquilo que o esperado.
Um balanço parcial, divulgado ontem à noite, contabilizava quatro casos de cambistas vendendo ingressos falsos; um torcedor sentenciado pelo Juizado a ficar um ano sem entrar em estádio nos dias de jogos do clube ao qual torce; 18 menores de idades e 18 torcedores adultos tiveram problemas com as autoridades policiais.
(Diário do Pará)
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