Paysandu encara o Bragantino no mata-mata decisivo

Na primeira fase do Campeonato Paraense, enquanto o Paysandu teve uma campanha relativamente tranquila, o Bragantino sofreu para garantir a classificação. Líder do Grupo A com 19 pontos, o Papão somou onze pontos a mais que o Tubarão do Caeté, que só garantiu a permanência na competição como um dos melhores terceiros colocados.

Com tudo zerado para um “novo campeonato”, sem vantagem para nenhum dos lados, as duas equipes se enfrentam hoje na primeira das duas partidas das quartas de final, que começa às 15h30 no estádio Diogão, em Bragança.

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As duas equipes terão novidades para hoje à tarde. O Paysandu terá a volta de oito jogadores que ficaram de fora do confronto contra o Águia, na última quarta-feira. O Bragantino, por outro lado, terá a estreia de um velho conhecido da torcida local. Artur Oliveira foi contratado para tentar levar o Braga o mais longe possível para garantir uma temporada cheia em 2022.

Com a vaga garantida para essa fase com duas rodadas de antecedência, o técnico Itamar Schülle aproveitou para rodar o elenco e colocou em campo uma equipe quase toda reserva. O resultado prático foi de 1 a 0, mas as consequências subjetivas ajudaram bastante ao treinador bicolor, que pôde ver em ação vários atletas e ainda deu aos titulares a oportunidade de descanso e de treinar para o jogo.

Com isso, ele conta com os retornos de jogadores importantes na campanha bicolor até aqui, casos do lateral-direito Israel, do zagueiro Denilson, dos volantes Paulinho e Jhonnatan, do meia Ruy e do atacante Nicolas, todos titulares e com presenças confirmadas para hoje.

O Bragantino levou cinco gols da Tuna Luso na rodada final e fez com que a diretoria voltasse atrás na decisão de efetivar Glauco Luiz como treinador. Com a contratação de um novo comandante, ele voltou a ser auxiliar técnico. O Rei Artur volta ao clube onde teve os melhores resultados como treinador no futebol paraense. Em 2017, ele comandou o Tubarão no título da Segundinha do Campeonato Paraense e, no ano seguinte, esteve à frente do Braga na primeira divisão estadual, garantindo uma boa colocação e a ida para a Série D.