Convivendo com a expectativa de assumir o gol do Paysandu, no lugar de Renan Rocha, que não teve o seu contrato reformulado, o baiano Mota, de 33 anos, revelou, ontem, na Curuzu, que começou a carreira de jogador em uma posição bem diferente da que atua hoje. O goleiro, ainda no futebol de base, atuava, conforme informou, no setor de meio de campo. “Comecei como volante. Tinha 13 anos”, revelou. A troca, explicou o arqueiro, se deu quando ele ainda jogava no futebol de base.
“Estourei idade com 14 anos e iria sair do campeonato. Para não sair do campeonato fui para o gol”, explicou Mota. “Pude aprender na Fundação Bezerra, onde eu fiz parte, com o professor Zelão, como fechar o gol. Cresci e pude realizar meu sonho que era o de ser goleiro profissional”, detalhou o goleiro, que tem outras histórias no futebol. Uma delas é que nos clubes por onde passa costuma adotar o 31 como o número da camisa que usa em campo, uma tradição que começou no Volta Redonda, do Rio de Janeiro, no ano de 2013, por ocasião da primeira das quatro temporadas dele no clube carioca.
“Comecei a jogar com a (camisa) 31, que, por coincidência, era a minha idade. Gostei e acabou ficando e está aí até hoje”, contou Mota, que se disse, na coletiva de ontem, satisfeito com a vinda para o Paysandu. “É a realização de um sonho”, afirmou. “É um clube com uma torcida de massa. Já joguei contra eles aqui e foi uma experiência muito boa. É uma torcida que apoia o time deles do início ao fim. Agora com essa torcida ao nosso lado prometo fechar o gol para tranquilizar o torcedor, que anda um pouco triste com o que aconteceu no ano passado”, concluiu.
(Nildo Lima/Diário do Pará)
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