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ESPORTE PARÁ

João Nassar, o comandante azulino com superpoderes

Que a permanência de João Nasser Neto, o Netão, à frente da comissão técnica do Clube do Remo era certa, todos já sabiam. No entanto, após o contato oficial entre o treinador e os novos membros da diretoria de futebol da agremiação, ficou claro que o pape

Que a permanência de João Nasser Neto, o Netão, à frente da comissão técnica do Clube do Remo era certa, todos já sabiam. No entanto, após o contato oficial entre o treinador e os novos membros da diretoria de futebol da agremiação, ficou claro que o papel dele não se limitará somente aos gramados. Conforme o presidente Fábio Bentes, pelo histórico e identidade com o Remo, além do desempenho positivo e didático em campo, Netão, ao lado do gestor-executivo Luciano Mancha, será responsável por uma reviravolta na forma de conduzir o futebol do clube.

A ideia inicial é reajustar a maneira de conduzir os treinamentos, assim, saindo do trivial, ao passar a contar com gravações assíduas do plantel. O próprio treinador já realizava tal transição no período que supervisionou o “laboratório” azulino. Mas, o que de fato chama atenção, vai ser a “voz” de Netão em departamentos importantes para composição do elenco, como o Centro de Inteligência de Futebol (Cifut) e nas reuniões com os dirigentes.

Segundo Fábio Bentes, tal confiança é embasada nas qualificações e conhecimento que Netão demonstrou possuir em momentos adversos dentro do clube. “É um profissional que entende o Remo, conhece a situação e recebeu de braços abertos o nosso plano. Sem dúvida irá agregar demais, não apenas com o que demonstrou como treinador, mas como profissional conhecedor de futebol. Paralelo a isso, ao lado dos nossos dirigentes, terá um papel importante para os nossos objetivos”, disse.

Quem também rasgou elogios ao técnico remista, foi o executivo Luciano Mancha. De acordo com Mancha, a confiança da diretoria em Netão é válida, justamente pelo que foi apresentado na Série C deste ano. “Posso dizer, com aquilo que acompanhei do Remo, que o Neto foi o melhor técnico que passou aqui nesse ano. Olha que o Remo contou treinadores experientes, mas sem dúvida foi o que melhor conduziu e deu resposta. Precisamos valorizar isso, porque a mentalidade é importante nesses momentos”, destacou.

Para Netão, a confiança e as responsabilidades serão retribuídas. “Vamos conversar muito para ficar bem integrado nas ideias e montar um grupo forte. Eu me preparei durante muito tempo para atender ao Remo em diversas situações e, hoje, eu estou em uma função mais importante perto da outras que passei. Me sinto preparado para iniciar o projeto e fazer com que os resultados venham para o nosso lado para que possamos construir um Remo do início ao fim competitivo, para conseguirmos nossos objetivos”, ponderou.

Comandante azulino possui aval de todos os integrantes do departamento de futebol. Executivo, inclusive, destaca as qualidades do técnico e seu papel na montagem do elenco (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

Juventude dentro e fora das quatro linhas

Pela facilidade o processo de extrair o melhor de cada atleta, especialmente na formação profissional, o treinador Netão já destacou que a média de idade do plantel azulino será abaixo dos 30 anos, até pela intensidade competitiva que os responsáveis pelo futebol buscarão para a próxima temporada. Luciano Mancha, executivo de futebol também endossou a tese, até pelas condições distintas que o futebol do Norte e Nordeste exige. A baixa idade, portanto, é algo que marcará o a nova gestão do Remo, dentro e fora de campo. Isso porque os membros da diretoria azulina também apostam na juventude como caminho para a modernidade.

Dos três dirigentes nomeados pelo presidente Fábio Bentes, todos são abaixo dos 40 anos. O mais novo, aliás, tem apenas 24 anos: Yan Souza Oliveira, advogado e especializado em gestão esportiva. Para se ter uma ideia, Yan é mais jovem que o atacante Jayme, que tem 25 anos.

Para o diretor, a sua juventude poderá contribuir e muito com o planejamento da equipe. “Eu penso que é a mesma situação para os jogadores: é mais o fato de estar atualizado e estar se atualizando constantemente. Sempre fui muito curioso e, desde 2016, pude conhecer o Dirson e fui chamado para integrar. Nesse caminho, fiz curso de gestão esportiva, de análise de desempenho. É a vontade de vencer, de fazer um trabalho brilhante no nosso clube de coração, que nos motiva todos os dias”, explicou.

Os outros dois membros, Dirson Medeiros Neto e Paulo Mota Filho, têm 37 anos. Para Dirson, a modernidade precisa se tornar realidade, conforme as necessidades do Remo, de dentro para fora. “Claro que não somos a perfeição, mas temos a mente aberta para aprender e procurar corresponder àquilo que queremos”, apontou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará

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