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ESPORTE PARÁ

Paysandu investiu em quantidade e paga pela falta de qualidade

A busca pelo acesso à cobiçada elite do futebol brasileiro passa, obrigatoriamente, pelo planejamento montado pelos clubes que disputam a Série B do Brasileiro, independentemente do potencial financeiro de cada um deles. É o que mostra, mais uma vez, este

A busca pelo acesso à cobiçada elite do futebol brasileiro passa, obrigatoriamente, pelo planejamento montado pelos clubes que disputam a Série B do Brasileiro, independentemente do potencial financeiro de cada um deles. É o que mostra, mais uma vez, este ano, o aproveitamento das equipes que disputam a Segundona, faltando apenas duas rodadas para o término da disputa. Nem sempre uma boa quantidade de dinheiro no orçamento significa sucesso de quem disputa a Série B, como mostra a campanha feita pelo CSA-AL, cotado para subir à Série A, tendo investimento inferior ao de muitos concorrentes, entre eles o Paysandu.

Em situação oposta a do clube alagoano, financeiramente, o Fortaleza-CE, com vaga garantida na elite nacional do ano que vem, possui uma das maiores folhas do campeonato. O Tricolor paga quase R$ 1,2 milhão de salários a jogadores e comissão técnica. O investimento tem retorno positivo, o que não ocorre com o Coritiba-PR, que recebe só de cota da CBF a astronômica soma de R$ 35 milhões, valor que faz com que se imagine que o clube sulista tenha folha até superior a do Tricolor. O resultado do time em campo, porém, é bem diferente em relação ao clube cearense.

Até o início da 36ª rodada, na última sexta-feira, o Coxa era o 12º colocado, com minguados 0,02% de possibilidade de acesso à Série A de 2019. Todos os clubes que ocupam o G4 e aqueles que brigam palmo a palmo para chegar na parte de cima da classificação, indiferente ao valor investido para a disputa do campeonato, procuraram ser criteriosos na montagem de seus elencos. A maioria deles, como são os casos de CSA e Fortaleza, fizeram contratações pontuais que atendessem as suas necessidades com eficiência.

PAPÃO

No caso do Paysandu, que tem folha, segundo o vice-presidente de gestão Ricardo Gluck Paul, em torno de R$ 700 mil, o clube voltou a cometer um erro que já se tornou rotineiro, que é o de contratar por quantidade e não qualidade. Do início do ano pra cá, se trouxe 30 jogadores e quatro treinadores - Marquinhos Santos, Dado Cavalcanti, Guilherme Alves e João Brigatti. Alguns dos atletas contratados já deixaram o clube, a maioria deles por conta do baixo rendimento técnico, o que comprova a falta de critério na montagem do elenco.

Para se ter uma ideia da falta de planejamento do Paysandu, faltando apenas duas rodadas para o final do campeonato, ainda existe jogador que sequer estreou pelo clube, caso do zagueiro Fábio Alemão, que veio do Internacional-RS. Ainda que tenha tido seu empréstimo a custo zero, como alega a diretoria, o atleta, de uma forma ou de outra, traz despesas ao clube, sem dar, em contrapartida, algum tipo de retorno.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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