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Eleição azulina deste ano terá mais do que o dobro de sócios aptos a votar

Cerca de 48h após a decisão do presidente da Assembleia Geral do Clube do Remo, Robério D’Oliveira, em acatar a decisão da Junta Eleitoral e, consequentemente, indeferir o pedido de anulação da chapa 10, que conta com a presença do atual presidente Manoel

Cerca de 48h após a decisão do presidente da Assembleia Geral do Clube do Remo, Robério D’Oliveira, em acatar a decisão da Junta Eleitoral e, consequentemente, indeferir o pedido de anulação da chapa 10, que conta com a presença do atual presidente Manoel Ribeiro e Hilton Benigno como candidato à vice, a situação do pleito parece ter, finalmente, sido desanuviada pelos lados azulinos.

Sem reclamação, tanto por parte do associado que protocolou os pedidos de impugnação, como de qualquer outro torcedor, na semana que antecede o pleito os assuntos da agremiação se voltaram aos procedimentos do processo eleitoral, que terão alguns detalhes diferentes da eleição anterior.

Desde que passou a eleger o líder do Conselho Diretor (Codir), em 2014, de forma direta, ou seja, com a participação do associado - anteriormente, os associados votavam em chapas compostas por 100 conselheiros, o famoso “chapão”, que entre si escolheriam qual seria o futuro cartola -, essa será a disputa que contará com o segundo maior número de sócios aptos a voto: 2.075 regularizados. Somente as eleições em janeiro de 2016, que teve como vencedor André Cavalcante para exercer administração temporária, obteve número superior, com 2.080 participantes entre remidos e proprietários.

Para se ter uma ideia, por exemplo, o número de envolvidos deste ano equivale a mais do que o dobro dos participantes que votaram no final de 2016 e que elegeram Manoel Ribeiro e Ricardo Ribeiro para o biênio 2017/18. Na ocasião, 1.009 associados deram o voto de confiança. Em 2014, no processo eleitoral que marcou uma retomada democrática na agremiação e que escolheu Pedro Minowa, 1.300 sócios registraram o seu direito nas urnas.

Internamente, a ascensão no número de participantes regularizados para voto foi encarado com bons olhos. De acordo com o presidente da Junta Eleitoral azulina, João Moscoso, tal eleição será determinante para os próximos passos do clube. “É um momento importante, em que o torcedor através do seu voto poderá escolher, conforme as suas críticas e suas análises, quem achar mais competente para administrar a instituição. É um ponto de partida vital, já que a agremiação vai tomando rumos mais modernos”, disse.

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(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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