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ESPORTE PARÁ

Patrimônios remistas são mal aproveitados e deixam de gerar renda

Tanto o futebol profissional como o estádio Evandro Almeida, o Baenão, sem sombra de dúvidas, serão os principais temas a serem explorados pelos pré-candidatos à presidência do Clube do Remo, na eleição de novembro próximo. A relevância e a complexidade d

Tanto o futebol profissional como o estádio Evandro Almeida, o Baenão, sem sombra de dúvidas, serão os principais temas a serem explorados pelos pré-candidatos à presidência do Clube do Remo, na eleição de novembro próximo. A relevância e a complexidade dos tópicos reiteram a concentração em propostas para o avanço nas respectivas áreas. No entanto, em uma agremiação centenária como o Remo, alguns pontos também serão fundamentais para um diferencial nas urnas, como por exemplo, o patrimônio imobiliário da instituição.

Mesmo com espaços interessantes que poderiam ajudar em termos financeiro e de exposição da marca, as propriedades azulinas pararam no tempo, refletindo, assim, a própria negligência de gestões passadas em planejamento para o desenvolvimento desses espaços.

Quando falamos em patrimônio, embora exista a sede náutica, a sede social e o Baenão, o foco paira unicamente no alçapão. Obviamente, por fazer parte do futebol, o estádio carece de atenção, no entanto, com o fim do calendário oficial remista, os outros espaços poderiam dar suporte financeiro até o início do próximo ano.

De acordo com a diretoria de patrimônio do clube, as atividades com os bens se restringem em manutenções pontuais. Sem contar com uma fonte de renda própria, tudo depende exclusivamente da presidência, responsável pelas finanças. “Nosso trabalho é zelar pelas dependências e pelos espaços físicos do clube. Nós pensamos, sim, em fazer planos para atrair e criar mais visibilidade, mas dependemos da presidência, que é responsável por isso”, disse o diretor da pasta, Paulo Cesar Alves.

ESTAGNAÇÃO

Com o parque aquático e com o ginásio Serra Freire, a sede social do Clube do Remo basicamente exerce a mesma finalidade de 10 anos atrás, que é o incentivo aos esportes amadores.

Embora isso seja positivo, outros fatores poderiam ser englobados e poderiam gerar dinheiro ao caixa. Algo como tem sido feito entre as agremiações do eixo Sul-Sudeste do Brasil, como a criação de um museu histórico da instituição; academias e restaurantes.

SEDE NÁUTICA

Assim como a sede social, a náutica remista também depende do Conselho Diretor (Codir) financeiramente. Um dos espaços históricos do Remo, o local é lembrado basicamente apenas nessa época do ano, na disputa do Campeonato Paraense de Remo. A náutica também está sem perspectiva para criação de outro viés de crescimento internamente.

Imóveis entregues de bandeja

Sede social chegou a ser anunciada em leilão para quitar dívidas trabalhistas (Foto: Celso Rodrigues)

Além de mirar em políticas de desenvolvimento com os patrimônios, a nova gestão que assumir o Clube do Remo pelos próximos dois anos, a partir de novembro, precisará, antes, manter a saúde financeira para não perder nenhum outro bem, como já ocorreu em ocasiões passadas.

SEDE CAMPESTRE

Com mais de 500 mil metros quadrados, o Remo precisou se desfazer da sua sede campestre, localizada no distrito de Benfica, em Benevides, para abater os débitos de dívidas criadas ao longo dos anos. A perda do patrimônio ocorreu em 2008, por R$ 3 milhões.

Vale ressaltar que o valor foi repassado inteiramente para a Justiça do Trabalho. Para muitos beneméritos e torcedores, a venda da sede campestre foi o maior baque, pois lá estava o futuro azulino, para a criação de um centro de treinamento e parque temático para os sócios.

POSTO AZULINO

Assim como a sede campestre, outro empreendimento levou fim: o Posto Azulino. O local, que ficava anexo ao estádio Baenão, acabou sendo negociado em forma de permuta com a Petrobras, em 1985, para quitar o valor de 300 mil cruzeiros. O motivo foi a vista grossa com os atletas da época, pois, já que o posto era de propriedade do clube, muitos jogadores utilizavam o local sem efetuar pagamento, o que gerou uma bola de neve de dívidas.

SEDE SOCIAL ESCAPOU

Embora tenha resolvido a bronca, até ano passado, o Remo sofreu com ameaças de leilão da sede social. Foram duas oportunidades que uma empresa, inclusive, chegou a publicar em suas redes sociais a oferta pelo local, estimando em pouco mais de R$ 16 milhões, para abater dividas do Profut, algo que foi resolvido pelo jurídico azulino.

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(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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