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ESPORTE PARÁ

Júnior Amorim: O homem que quer subir a Tuna

Em poucos dias, a equipe da Tuna Luso, que está sendo formada para participar do Campeonato Paraense de Futebol da Segunda Divisão, inicia os trabalhos no Souza, em Belém, onde a diretoria do clube tem apresentado novos nomes ao grupo. E quem está respons

Em poucos dias, a equipe da Tuna Luso, que está sendo formada para participar do Campeonato Paraense de Futebol da Segunda Divisão, inicia os trabalhos no Souza, em Belém, onde a diretoria do clube tem apresentado novos nomes ao grupo. E quem está responsável para ajudar a Águia Guerreira a se recolocar entre os melhores do futebol paraense é Junior Amorim, que mesmo com pouco tempo de experiência como técnico de futebol, já carrega no currículo um acesso pelo Pinheirense de Icoaraci, em 2017, e uma ótima campanha no Independente de Tucuruí este ano.

O novo comandante fala sobre os desafios que enfrentará na Lusa, além do perfil dos jogadores que estão juntos na missão de fazer a Tuna retorna à elite do futebol e também sobre as principais estratégias para essa temporada. Junior pede que o torcedor cruzmaltino apoie o grupo, porque as chances da Tuna garantir o acesso este ano, são muitas.

Qual o principal desafio de assumir a Tuna?
É fazer com que a Tuna volte à Primeira Divisão. Tem quatro ou cinco anos que a Tuna tenta e não consegue e, para todos os paraenses, ela deveria estar jogando a elite, porque se trata de um clube de tradição, duas vezes campeão do Brasil, onde hoje tenho a responsabilidade muito grande que isso aconteça. Estamos preparados para esse desafio, estou muito otimista e espero corresponder toda essa expectativa que a diretoria tem a meu respeito, e toda essa confiança que eles têm colocado em mim, fazendo com que a Tuna volte à primeira divisão, e isso não vai ser fácil, mas tenho certeza que vamos ter êxito no final.

O que a torcida cruzmaltina pode esperar do perfil de elenco que está sendo formado?
A torcida pode esperar um elenco onde não vai vir jogador nenhum para passar chuva ou passear, vestindo a camisa da Tuna. Todos têm que saber que a Tuna é um clube tradicional, centenário, e que tem uma história. Então, ninguém vai vir pensando que vai chegar aqui para passar dois ou três meses e depois ir embora. O objetivo é vir compromissado com a causa. A segunda divisão pede que os jogadores se entreguem ao máximo, do primeiro ao último minuto de jogo.

Está sendo difícil fechar a equipe para essa competição?
Não está sendo fácil montar um elenco para essa segunda divisão, haja vista que a federação (FPF)está querendo fazer uma competição, e está praticamente definido desta forma, sub 23, com apenas 5 jogadores acima desta idade. Isso dificulta um pouco a montagem deste elenco, principalmente para a Segunda Divisão, porque tem jogadores acostumados a disputar essa divisão e vamos ter que nos provar de alguns nomes e não podemos errar com esses cinco acima da idade. Terão que ser jogadores que, além da experiência, vão ter que correr, se entregar ao máximo para que eles sirvam de exemplo para os mais novos. Não está sendo fácil a montagem desse elenco, mas temos certeza que, se tiver erro, a porcentagem vai ser mínima, para que nós possamos ter o nosso objetivo alcançado no final.

Quais as estratégias dentro do planejamento para a pré-temporada? A equipe terá amistosos? Alguma coisa nesse sentido já planejada?
As estratégias são colocadas nos treinamentos. É claro que depende de jogo para jogo, de adversário para adversário, mas o que nós temos de estratégia é poder começar a preparação antes dos outros, preparar e dar condições a esses atletas, para que eles possam assimilar a forma de jogo que eu gosto. Jogadores que possam ter um condicionamento físico maior, porque a Segunda Divisão pede isso, correr mais, estar mais preparado e, se conseguirmos colocar em prática tudo aquilo que temos como estratégia de jogo, com um bom condicionamento físico, nós vamos sair na frente.

O fato de ter conseguido aquele acesso à elite do Estadual pelo Pinheirense te dá mais segurança para reverter o quadro da Tuna?
Aquele acesso com o Pinheirense foi ímpar, foi diferente. Um primeiro trabalho onde eu tinha um grupo de jogadores totalmente desacreditados, com remuneração quase zero, e nós traçamos objetivos. A maioria eram jogadores que já tinham passado por clubes grandes e já não tinham mais perspectiva de voltar a jogar, outros que já tinham parado de jogar, no caso do Magrão de 40 anos, outros que nós resgatamos, como Jaime e Evandro, que estão hoje no Clube do Remo.

Quais os nomes da base que devem entrar na equipe principal? Quem pode ser destaque?
A gente tem observado a base, e bem, até porque os treinadores da base são meus amigos. Mariozinho é treinador do sub-20, foi auxiliar técnico com o Remo naquele ‘100 %’ (2004). O Pompeu, preparador físico, tem muito conhecimento no futebol paraense. Claro que quem estiver se destacando na base e com condições de jogar, nós não temos idade, para mim não importa, o que vale é quem está melhor naquele momento, melhor preparado psicologicamente, porque o psicológico é muito importante no futebol e quem estiver bem na base vai ser aproveitado no futebol.

Vocês já sonham com a elite, ou o pensamento neste primeiro momento é só a Segundinha?
Claro que a gente sonha com a elite, mas não posso chegar na elite antes do acesso, então, o caminho tem que ser traçado por etapas. Em uma escada você não salta do primeiro para o último degrau, você tem que ir de degrau em degrau, até chegar no mais alto, então nós temos um caminho árduo, difícil. A Tuna na Segunda Divisão é sempre a equipe a ser batida pela tradição, porque sempre acham que a Tuna é beneficiada para subir e não é o caso.

O que a Tuna precisa fazer para manter a regularidade e garantir essa vaga na elite?
Regularidade é importante no futebol. O que precisamos primeiro? Uma boa preparação, abdicar de tudo. É isso que vou passar para os atletas. São dois, três meses, no máximo, para abrir mão de muitas coisas, dar prioridade à Segunda Divisão, à Tuna, esquecer a vida fora do futebol. Quando você não está com foco no futebol, você não rende e não produz.

(K.L. Carvalho/Diário do Pará)

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