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ESPORTE PARÁ

Todo ano a mesma novela: remistas são demitidos após reivindicarem salários atrasados

O Clube do Remo está há mais de uma década tentando se reestruturar administrativamente e no futebol. Mesmo com a volta à Série C, parece que o clube vem cometendo erros recorrentes. Salários atrasados, problemas na contratação de jogadores, troca de pres

O Clube do Remo está há mais de uma década tentando se reestruturar administrativamente e no futebol. Mesmo com a volta à Série C, parece que o clube vem cometendo erros recorrentes. Salários atrasados, problemas na contratação de jogadores, troca de presidentes e outros fatores que colocam o clube abaixo do que os torcedores esperam dele.

Em meio a sombra do rebaixamento para a Série D, a administração do clube já promove uma reestruturação. De acordo com Milton Campos, diretor de futebol do Remo, algumas demissões vão ocorrer. Até ontem três profissionais foram já foram deligados. “Percebemos que alguns funcionários não são fundamentais para o clube. Algumas funções vamos terceirizar o serviço”, antecipou.

Entre as demissões estão o assessor de imprensa Raphael Graim, o supervisor Raul Fernandes e o roupeiro Fabio Breno. Alguns deles já estavam no Remo há 4 anos. A verdade é que, os funcionários do Baenão estavam com alguns salários atrasados e foram reivindicar na última sexta-feira (13), pedindo um posicionamento da diretoria. Ao retornar na segunda-feira (16), ao Baenão, eles receberam seu aviso prévio e no local não tinha nenhum diretor para explicar o motivo do que ocorreu.

Os profissionais desligados do clube acreditam que as demissões ocorreram como retaliação aos questionamentos feitos por eles. Milton nega que tenha sido por isso, mas garante que mais demissões vão ocorrer. “Como o calendário do futebol será encerrado, vamos enxugar os custos e diminuir ainda mais a receita”, acrescentou.

Atualmente o Baenão tem mais de 20 funcionarios, todos com salários atrasados. Alguns têm pendências do ano passado, e mesmo com a demissão os valores não foram pagos. Para que tudo ocorra de acordo com a lei, é necessário pagar multa e quitar a dívida dos profissionais que já receberam aviso prévio indenizado.

Na sexta-feira (13), os salários de maio foram quitados, mas é necessário ainda pagar junho e os retroativos.

Na atual gestão, os profissionais do Baenão são contratados através de duas folhas salariais: uma para os trabalhadores da administração e outros para os jogadores. Com os salários dos atletas em dia, a sensação é de que tudo ocorre bem, enquanto os outros trabalhadores administrativos não têm a mesma sorte de receber seus pagamentos em dia.

A ideia das duas folhas foi da atual diretoria, já que era comum em anos anteriores os atletas encabeçarem greves por causa de salários atrasados. Em 2017, os jogadores grevaram por salários atrasados. Na ocasião, Milton Campos chegou a dizer que a decisão dos atletas de não treinar não era uma boa saída para negociação.

Mais um ano o Clube do Remo vive uma situação desesperadora e ficam os questionamentos: quando isso irá mudar? O reflexo do desempenho ruim no futebol são problemas na administração?

O Leão amarga a lanterna do grupo A da Série C, e com quatro rodadas para o fim da primeira fase da competição, o time não pode mais pensar em perder. Matematicamente, ele precisa três vitórias para permanecer nestra divisão.

(DOL)

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