Em destaque no TC13, o papel das assessorias em prol do torcedor

Todos os dias, treinadores, jogadores, presidentes de clubes e até mesmo diretores recebem a imprensa nos clubes de futebol para repassarem informações atualizadas sobre os times ao maior interessado, o torcedor. Pensando nessa comunicação, que tem como ponte a assessoria de imprensa, o Troféu Camisa 13, na sua 26ª edição, promoveu o debate ‘Assessoria de imprensa nos clubes’, no primeiro Bate Bola, realizado ontem, no auditório da RBATV.

O debate teve a presença de ex-jogadores de futebol, diretoria dos clubes, jornalistas esportivos, além de estudantes de comunicação e torcedores. O jornalista esportivo Danilo Pires atuou como mediador e os assessores de comunicação do Clube do Remo, Raphael Graim; e Paysandu, Jorge Luís Rodrigues foram os debatedores. De acordo com o coordenador do Troféu Camisa 13, Zaire Filho, o objetivo de reunir os assessores dos principais clubes do Estado, juntamente com jornalistas e setoristas do meio esportivo, é para que a relação entre esses profissionais melhore e que o torcedor tenha acesso transparente às questões do clube.

“Os setoristas dos clubes se queixam muito que os torcedores deveriam saber mais e que eles acabam sendo tolhidos pela política estabelecida pelas assessorias. A gente espera que esse debate sirva para que novos encaminhamentos possam ser feitos”, ressaltou Zaire.

Para o assessor de comunicação do Paysandu, um debate como esse é importante para que a rotina de trabalho de comunicação do clube seja compreendida. “É importante que o torcedor conheça o nosso trabalho”, pontuou Jorge Totti.

De acordo com o assessor de imprensa azulino, a comunicação do Clube tem evoluído. “A diretoria do clube nos deixa bem a vontade para deliberarmos as informações dentro das diretrizes do clube e não temos dificuldades nesse ponto”, ressaltou Raphael Graim.

RECEPÇÃO

Para o estudante de comunicação Paulo Garcia, esse tipo de debate fomenta a busca pela melhor forma de comunicação. “É importante que as duas pontas, tanto o repórter como o assessor entendam que o torcedor é ansioso e não gosta de esperar, e é preciso que ele seja respeitado, e aqui, nesse debate, a gente pôde entender que existe um esforço da assessoria”, observou.

(K.L. Carvalho/Diário do Pará)