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ESPORTE PARÁ

Chateado com diretoria, Emerson deixa o Paysandu: 'desrespeito'

Um dos grandes xodós do torcedor bicolor nos últimos anos, o goleiro Emerson está de saída do Paysandu. O jogador não renovará contrato com o clube bicolor para 2018. Antes de deixar a capital paraense, o camisa 1 bateu um papo com o Diário Online e mostr

Um dos grandes xodós do torcedor bicolor nos últimos anos, o goleiro Emerson está de saída do Paysandu. O jogador não renovará contrato com o clube bicolor para 2018. Antes de deixar a capital paraense, o camisa 1 bateu um papo com o Diário Online e mostrou-se chateado pela forma que está deixando o Papão.

O goleiro chegou ao clube em 2015 e logo se firmou como uma das referências do time. Em 2017, Emerson revela que chegou a acertar a renovação contratual com o clube bicolor, mas, que na reta final da Série B, a diretoria mudou de ideia e fez outra proposta ao jogador, inclusive com redução salarial, situação que, segundo o próprio atleta, o fez sentir desrespeitado.

“Considero desrespeito. Poderia ter conduzido (negociação) de uma maneira melhor. De uma maneira diferente e boa. Por ter começado uma conversa, deixar tudo acordado e, na reta final, não cumprirem e voltarem atrás, mostrando desinteresse. Faltou um pouco de respeito”, disse.

Emerson teve um final de Série B difícil. Alternando entre departamento médico e treinos, o jogador teve que enfrentar muitas dores para conseguir estar em campo. Apesar das complicações, não há arrependimento da parte do jogador.

“Não me arrependo. Todas as decisões que eu tomo, eu tomo calculadas, sabendo de todas as responsabilidades. Das coisas boas e coisas que podem acontecer. A decisão que eu tomei foi em cima de uma situação que era a permanência do clube. De maneiro alguma eu me arrependo de ter tomado essa decisão”, reforçou.

Com a camisa do Paysandu foram 165 partidas e três títulos conquistados, dois Estaduais e uma Copa Verde. Apesar disso, o melhor momento na Curuzu, segundo o camisa, foi o quase acesso para a Série A em 2015.

“O melhor momento, acredito que tenha sido em 2015, quando nós beiramos ter o acesso para a Série A. Infelizmente por questões de detalhes e coisas que fugiram do controle na reta final, que acabou não nos proporcionando em ter esse acesso. O momento ruim, acredito que tenha sido esses dois últimos jogos que eu fiz. Que literalmente, para mim, não estava programado. Tinha uma situação estabelecida e infelizmente não aconteceu. Para mim ficou ruim, fiquei muito chateado pela maneira que aconteceu”, destacou.

Para se despedir da torcida, Emerson agradeceu a paciência nos momentos difíceis e pediu para a Fiel não deixe de cobrar quem faz o futebol do Paysandu nos próximos anos.

“Primeiramente agradecer a torcida bicolor por todas as vezes que, mesmo na dificuldade, me apoiou e me incentivou. Foi fundamental para que eu pudesse ter essa sequência de três temporadas em nível alto. Que eles (torcida) continuem essa torcida apaixonada, vibrante e que realmente incentiva o time, joga para frente. Não deixe de cobrar, a cobrança faz parte do trabalho, faz parte do crescimento do atleta. Quem não gosta de ser cobrado tem que fazer outra função, tem que ter negócio próprio, ser patrão. Muito obrigado pelo tempo que estivemos juntos, vou estar por aí trabalhando, com certeza vamos nos encontrar, mas estarei sempre na torcida. Meu muito obrigado e desculpa alguma coisa que tenha desagradado”, finalizou.

(DOL)

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