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Parceira da Fifa, ONG documenta 45 casos de assédio a mulheres na Copa

Para além do espetáculo, da emoção e do clima festivo, esta Copa do Mundo da Rússia também foi marcada por episódios negativos. Fora de campo, por exemplo, ficou evidente que a mulher ainda não possui seu devido espaço no universo do futebol. Como apontou

Para além do espetáculo, da emoção e do clima festivo, esta Copa do Mundo da Rússia também foi marcada por episódios negativos. Fora de campo, por exemplo, ficou evidente que a mulher ainda não possui seu devido espaço no universo do futebol. Como apontou a ONG Fare Network, parceira da Fifa, nesta quarta-feira, foram documentados 45 casos de assédio e sexismo a mulheres que chegaram ao torneio como torcedoras, jornalistas, e voltarão como vítimas.

“Tivemos notícia de 30 incidentes de sexismo, geralmente de mulheres russas sendo assediadas por estrangeiros. É um número subestimado. E também tivemos 15 casos de jornalistas mulheres assediadas por torcedores. Alguns desses casos tornaram-se notórios no mundo todo”, afirmou o presidente da instituição, Piara Powar, em coletiva de imprensa realizada para discussão de casos de discriminação ao longo deste Mundial.

Dentre os casos mais famosos citados pelo presidente da Fare Network, estão o dos brasileiros que assediaram uma mulher russa com uma música machista, de alusão ao órgão genital feminino, e os episódios de torcedores tentando beijar repórteres enquanto estas trabalhavam, ao redor de estádios e em pontos de circulação de torcida.

Atitudes como essas são inaceitáveis e já deviam ter deixado de existir há anos. Em um esporte tão plural como é o futebol, todos merecem espaço, independentemente de raça, etnia, sexo ou gênero. Se, em 2018, os ocorridos mostraram que nem todos podem aproveitar uma Copa do Mundo sem que sejam alvos de desrespeito e discriminação, é sinal de que ainda há muita coisa para mudar. E que em 2022, no Qatar, o controle sobre os casos seja ainda maior.

Fonte: Gazeta Esportiva

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