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"TRIBUNAL PARALELO"

Julgamento de Daniel Alves por estupro inicia em Barcelona

Acusado de estupro em boate, ex-jogador brasileiro presta depoimento na audiência de Barcelona; defesa pede anulação do julgamento e acusa "tribunal paralelo" na opinião pública.

Imagem ilustrativa da notícia Julgamento de Daniel Alves por estupro inicia em Barcelona camera Daniel Alves pode pegar uma pena entre 4 a 15 anos por agressão sexual, na Espanha. | Reprodução/Redes Sociais

O ex-jogador brasileiro Daniel Alves enfrenta julgamento em Barcelona por acusações de estupro em uma boate, iniciando na manhã desta segunda-feira (5). O processo, que durará três dias, ouvirá 28 testemunhas, incluindo a jovem espanhola que acusa Alves. O jogador compareceu à Audiência de Barcelona para prestar depoimento.

Na abertura do julgamento, a advogada de Alves alegou que seu cliente se considera vítima de um "tribunal paralelo" formado pela opinião pública. A defesa solicitou a anulação do julgamento, destacando a pressão midiática ao redor do caso.

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O tribunal confirmou que a jovem acusadora deporá em uma sala privada, sem acesso da imprensa. O julgamento está previsto para ser concluído até quarta-feira (7), com depoimentos de Alves e outras testemunhas presentes na boate em 30 de dezembro de 2022, data do suposto estupro.

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Seis testemunhas prestaram depoimento na primeira sessão, enquanto as outras 22 serão ouvidas no dia seguinte. A última sessão, em 7 de fevereiro, abordará trâmites periciais, com a entrega de relatórios e conclusões.

PEDIDO DE SUSPENSÃO

Minutos após o início do julgamento, a defesa de Alves pediu a suspensão do mesmo, alegando que o juiz não permitiu um segundo perito examinar a vítima. Solicitou novos testes e propôs que, caso o julgamento continue, Alves seja ouvido ao final, após a vítima e as demais testemunhas.

A juíza Isabel Delgado Pérez, responsável pelo caso, elaborará a sentença, sem prazo definido até o momento. Daniel Alves permanecerá em prisão preventiva durante o processo. O Ministério Público pede nove anos de prisão, enquanto a defesa da vítima busca uma sentença mais rigorosa, de 12 anos.

A jovem espanhola, cuja identidade está protegida por ordem judicial, não deve comparecer ao julgamento. A sentença final será determinada pela juíza Isabel Delgado Pérez após o término do processo.

DEFESA AINDA BUSCA ACORDO

A uma semana do início do julgamento em Barcelona, a defesa do ex-jogador brasileiro Daniel Alves está em negociações de última hora para chegar a um acordo com os advogados da mulher que o acusa de estupro. Se um acordo for alcançado, as acusações seriam retiradas, e o julgamento cancelado.

Fontes próximas a ambas as partes relatam que as discussões sobre um possível acordo chegaram a ser formalizadas perante a Justiça, mas foram prejudicadas pela divulgação de imagens da jovem acusadora pela mãe de Daniel Alves. O caso, inicialmente, havia sido protegido pela Justiça, proibindo a divulgação de informações e imagens da vítima enquanto o processo estava em andamento.

No final de dezembro de 2023, Lucia Alves, mãe do jogador, compartilhou um vídeo nas redes sociais mostrando imagens de uma jovem que afirmava ser a espanhola que acusa seu filho de estupro. Como resultado, as negociações para um acordo foram impactadas negativamente.

A jovem anunciou sua intenção de processar a mãe de Daniel Alves, conforme reportado pelo jornal espanhol "El Periódico".

ACUSAÇÕES DE VIOLÊNCIA SEXUAL

Daniel Alves enfrenta acusações de agressão sexual contra uma mulher em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022, e está em prisão preventiva desde janeiro. O ex-jogador alterou sua versão dos eventos pelo menos três vezes, inicialmente negando conhecer a denunciante, depois admitindo relações sexuais consensuais sem penetração e, por fim, reconhecendo a penetração, mas mantendo que a relação foi consensual.

O julgamento, que está previsto para durar três dias, abordará os depoimentos de Alves e 28 testemunhas, incluindo a acusadora, com a juíza Isabel Delgado Pérez responsável pela elaboração da sentença após o término do processo. A acusação geral de agressão sexual na Espanha pode resultar em penas de prisão de 4 a 15 anos.

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