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Rony e o orgulho de ser paraense; leia na coluna de Gerson Nogueira

Gerson Nogueira

Imagem ilustrativa da notícia Rony e o orgulho de ser paraense; leia na coluna de Gerson Nogueira camera Divulgação

Rony e o orgulho de ser paraense

Foi uma conquista meio desenxabida, sem a vibração de outras ocasiões, apesar da óbvia importância do título. O Palmeiras fez a tríplice coroa na temporada 2020: Campeonato Paulista, Libertadores da América e Copa do Brasil. Venceu o Grêmio nos dois jogos, 3 a 0 no placar agregado. Merecido, incontestável.

E lá estava um paraense, caboclo do interior, orgulhosamente festejando outra vez enrolado na bandeira azul-vermelha do Estado – já havia feito isso na final da Libertadores há um mês. Rony, campeão com participação direta na grande campanha palmeirense, é um exemplo de paraensismo.

Raros são os atletas saídos daqui que lembram da terra natal. Nem mesmo em entrevistas costumam falar de suas origens, postura reveladora de caráter e formação. Humilde, vindo de família pobre, Rony é um vencedor na vida. Saiu de Vila Quadros, zona rural de Magalhães Barata, para tentar a sorte no futebol da capital e acabou chegando ao topo.

Não sem muito esforço e obstinação. Deixou um cenário de pobreza, nascido em família humilde, sem a presença paterna. Foi criado pela avó, mas ficou sem apoio parental após a morte dela.

Contou que chegava a passar fome, como tantos de nós, sem parentes importantes e vindos do interior. Sua história é igual a de muitos garotos, com a diferença de que inclui o sucesso recompensador.

Em 2012, um amigo o incentivou a fazer testes na escolinha do Remo. Trabalhou como mototaxista e mecânico, mesmo depois de aprovado no time sub-20, mas esmoreceu ao perder uma decisão de título. Desmotivado, achou que o melhor a fazer era retornar para Vila Quadros.

A visão do técnico Walter Lima, pouco reconhecida, foi decisiva na carreira de Rony. Quando assumiu a equipe, ele insistiu para que o clube trouxesse o jogador. A volta foi auspiciosa. Pelos dois anos seguintes, se tornaria bicampeão paraense e passou alguns perrengues.

Foi alvo indireto da fúria de uma gangue organizada do clube, em 2014. Após a invasão de um treino no Baenão, rojões foram atirados em direção ao grupo de jogadores. Um deles quase acertou Rony.

Logo depois, poucos dias antes da final da Copa Verde 2015, foi negociado pelo então presidente Pedro Minowa, oficialmente por R$ 400 mil em negociação obscura até hoje. Se o Remo não soube valorizar a joia, o futebol brasileiro acabou ganhando um competente atacante de lado.

Rony e o orgulho de ser paraense; leia na coluna de Gerson Nogueira
📷 |Reprodução

Adquirido pelo Cruzeiro, foi cedido ao Náutico e depois foi jogar no Japão. Foi repatriado pelo Atlético-PR após estar com um pé no Botafogo, onde chegou a vestir a camisa. No Furacão, o estilo ágil e driblador encantou a todos e o levou ao Palmeiras.

O início no Allianz Parque não foi dos mais alvissareiros. Rony chegou a ser detonado pela mídia esportiva paulistana, mas acabou dando a volta por cima na Libertadores e agora na Copa do Brasil.

Para nós, paraenses, conta mesmo é o orgulho demonstrado pelo garoto de Magalhães Barata, que não perdeu a conexão com a terra natal. Que continue bom de bola e nunca deixe de valorizar suas origens.

Com apoio do Fenômeno Azul, Gedoz já está em Belém

O esforço para repatriar Felipe Gedoz (foto) não foi em vão. A torcida, convocada pela diretoria, abraçou a causa e já transferiu R$ 36 mil (até domingo) via chave Pix para as contas do clube. A intenção é atingir R$ 50 mil, que irão ajudar a viabilizar a transferência do Uruguai para o Brasil.

De qualquer maneira, o caminho da volta está pavimentado. Gedoz desembarcou em Belém na madrugada de sábado e já está integrado ao elenco azulino, condicionando-se para recuperar a camisa 10.

Para que o anúncio oficial seja feito e o contrato renovado, restam aparar algumas arestas burocráticas envolvendo a documentação de transferência. O vínculo de empréstimo com o Remo expirou no dia 28 de fevereiro.

Gedoz viajou para o Rio Grande do Sul para rápido descanso junto à família, enquanto seus representantes acertavam a rescisão com o Nacional, clube de origem, para que ficasse livre para negociar com o Remo.

Premonitório, o meia deixou um recado nas redes quando deixou o clube na semana passada: “Espero muito poder voltar!”. O Remo acreditou, o torcedor idem, fazendo o negócio acontecer.

Bom reforço, o camisa 10 cresceu tecnicamente nos últimos jogos da Copa Verde e será peça importante na arrumação de meio-campo para a Série B.

Jhonnatan é bom reforço para a meiúca alviceleste

Dos 13 reforços trazidos pelo PSC, Jhonnatan foi um dos últimos a serem anunciados. Ainda não está legalizado e não vai poder participar da estreia na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Madureira (RJ). Além da aprovação do torcedor, vem avalizado pelo executivo Ítalo Rodrigues.

Experiente, com passagem recente pelo Náutico (PE), Jhonnatan aceitou o convite do clube para uma nova passagem. Revelado no Remo, o volante já esteve na Curuzu em 2015 e 2017, perfazendo 106 jogos e 11 gols.

O tempo fora do Estado foi bem aproveitado. Jhonnatan evoluiu no aspecto técnico e na capacidade de posicionamento em campo. Deixou de ser volante/volante e passou a ser volante/meia, capaz de jogar adiantado, elaborando jogadas e arriscando finalizações.

Em relação às passagens anteriores pelo clube, Jhonnatan avalia que pode contribuir mais com o time. Antes, tentava estar em todos os lugares em busca da bola. A maturidade o ensinou que é mais produtivo dedicar foco a uma faixa de campo específica.

A meta de alcançar o acesso à Série B colaborou muito para a resolução de regressar ao futebol paraense. Chega como candidato natural à titularidade, provavelmente fazendo dupla de marcação com Ratinho ou Collaço, que vem sendo testado na função.

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