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GERSON NOGUEIRA

Atuação pálida de jogadores rende empate morno ao Papão

Um tropeço a lamentarAs velhas dificuldades reapareceram e o PSC não conseguiu superar o esquema defensivo do Volta Redonda, ontem à noite, no estádio Jornalista Edgar Proença. Teve que se conformar com um empate em 0 a 0, que lhe permitiu subir uma posiç

Imagem ilustrativa da notícia Atuação pálida de jogadores rende empate morno ao Papão camera Paysandu fica no 0 a 0 com o Volta redonda | Fernando Araújo

Um tropeço a lamentar

As velhas dificuldades reapareceram e o PSC não conseguiu superar o esquema defensivo do Volta Redonda, ontem à noite, no estádio Jornalista Edgar Proença. Teve que se conformar com um empate em 0 a 0, que lhe permitiu subir uma posição na tabela, pulando de sexto para quinto lugar, mas ainda fora da zona de classificação.

O começo do jogo deu a impressão de que o Papão iria envolver o Volta Redonda, time que já havia dado trabalho ao Remo em Belém. Ao contrário daquela partida, o time fluminense se manteve muito atrás, não se arriscando no ataque. O problema é que, apesar da timidez do adversário, os bicolores não conseguiram chegar ao gol.

Apesar de maior volume do PSC na produção ofensiva, o equilíbrio marcou o primeiro tempo. Logo aos 6 minutos, surgiu a melhor chance de toda a partida. Diego Rosa recebeu passe longo de Micael, se livrou do goleiro e mandou na trave. Contra o Juventude, Rosa também perdeu um gol feito.

Nicolas teve boa chance em contra-ataque, aos 18 minutos, mas se precipitou chutando em cima da zaga. Outro bom momento foi quando Collaço levantou na área, Wellington Reis desviou de voleio e Douglas Borges defendeu bem.

O Volta Redonda teve um chute perigoso de Gelson e ensaiou um cerco nos minutos finais, mas sem ameaçar o gol de Mota. As principais finalizações da equipe fluminense foram de fora da área.

Na etapa final, Vinícius Leite – que substituiu Leandro Lima – teve grande oportunidade aos 13 minutos. Aos 36’, o meia-atacante Tiago Luís, sumido até então, cobrou falta com muito perigo. No finalzinho, aos 49’, Vinícius desviou de cabeça para defesa meio milagrosa do goleiro Douglas Borges.

Após a partida, o verborrágico Hélio dos Anjos não escapou ao lugar-comum, além de mencionar um pênalti que não existiu. Ao mesmo tempo, ele disse que o time dominou o jogo todo, mas a bola insistiu em não entrar. Óbvio. A questão é que a esquematização foi ineficiente no último toque. Repetiu que o time tem vocação ofensiva, afirmação incoerente diante das falhas seguidas de finalização.

Se alguém tem a vocação de atacar este é Elielton, que só parou de incomodar a zaga do Voltaço quando cansou na etapa final. Ocorre que Elielton é quase uma exceção. Os meias, como Leandro e Diego Rosa, não têm a mesma característica.

Aliás, as deficiências do ataque do PSC são bastante conhecidas, o que torna quase inacreditável que o time tenha conseguido permanecer na briga pela classificação marcando apenas sete gols.

Os méritos do time estão na segurança defensiva e isso ficou mais uma vez patente contra um Volta Redonda que não quis agredir, mas tentou algumas pontadas pelos lados. O desafio é fazer com que, principalmente em casa, os jogadores saibam organizar a transição desde a defesa até a linha ofensiva em condições de envolver a marcação do time adversário.

Sem Tiago Primão, que sofreu desconforto minutos antes do confronto, o meio-campo teve que ser reconfigurado, mas a armação ficou prejudicada diante de um adversário que ficou na espera. Leandro Lima tinha a missão de girar a bola no meio e fazer com que a passagem para o ataque fosse mais tranquila. Isso não aconteceu, dificultando a arrumação da equipe, mesmo com os espaços permitidos pelo Volta Redonda.

O jogo não ofereceu riscos ao PSC, mas foi estrategicamente controlado pelo visitante, que saiu com o resultado que lhe interessava.

Atuações pálidas de jogadores fundamentais

A pedido da torcida, Tiago Luís entrou aos 25 minutos, substituindo ao volante Léo Baiano, mas pouco acrescentou. Não contribuiu ao esforço ofensivo, razão da mudança feita pelo técnico. Bateu uma falta rente à trave, e foi só. Para um jogador de sua importância (e custo), é pouco.

Outro que não estiveram no nível desejado foi Nicolas, que teve duas situações para aproveitar e optou pela escolha errada. Jheimy, que entrou no lugar de Rosa quase no fim, voltou a ser o Jheimy de sempre. O próprio Rosa voltou a decepcionar, principalmente pela chance clara de gol logo no começo, lance que poderia ter mudado a cara da partida.

Remo permanece no G4 após 13 rodadas

A tabela de classificação da Série C se afunila cada vez mais para a dupla Re-Pa. O São José ameaça disparar na liderança, pois já tem 22 pontos e é muito difícil de ser batido dentro de casa. O Juventude começa a hesitar e o Volta Redonda avança, recuperando a pegada do começo da competição.

Em mensagem enviada à Rádio Clube, um torcedor observou que o mata-mata da Série C na verdade já começou. Os jogos passam a ser de alto risco e adquirem caráter eliminatório.

A reação da torcida bicolor ontem, no Mangueirão, revoltada com o tropeço diante do Volta Redonda, revelou a consciência de que a situação do campeonato não permite mais erros dentro de casa.

Na próxima rodada, o PSC pega o Boa Esporte em casa e o Remo joga com o Atlético-AC em Rio Branco. Não podem mais se contentar em empatar, sob pena de ficarem afastados da briga pela classificação.

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