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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta quinta-feira

Força e renascimentoO Remo vive um momento de euforia, principalmente por parte da torcida, pelo anúncio da confirmação da volta ao estádio Evandro Almeida após cinco anos. Um misto de alegria, sensação de pertencimento e afeto sincero dominam a massa rem

Força e renascimento

O Remo vive um momento de euforia, principalmente por parte da torcida, pelo anúncio da confirmação da volta ao estádio Evandro Almeida após cinco anos. Um misto de alegria, sensação de pertencimento e afeto sincero dominam a massa remista. Com razão.

Não é todo dia que um clube da grandeza do Remo consegue ganhar de volta um estádio, levando-se em conta os custos embutidos no projeto e o tamanho dos problemas existentes no Baenão, amplificados pelo longo tempo de inatividade.

A obra de engenharia envolveu a reconstrução da base das arquibancadas, grade protetora de vidro em torno do campo, vestiários, dependências de arbitragem, áreas de acesso, itens de segurança que os órgãos públicos exigiram e a instalação de um novo gramado.

Além disso, foi montada uma arquibancada metálica no lado que foi inteiramente destruído na aventura de cinco anos atrás, quando camarotes foram comercializados e o espaço não foi erguido.

Nesse período, quando o clube muitas vezes mergulhou em descrença quanto à revitalização do estádio de 102 anos, só a torcida seguiu acreditando firmemente na volta do Leão à sua casa.

Através de um projeto que unificou vários grupos de torcedores, em torno da marca Retorno do Rei ao Baenão, foi iniciada uma ampla mobilização nos últimos três anos. O trabalho de formiguinha captou recursos, obteve material de construção e levou à pintura e recuperação dos tobogãs de arquibancadas.

Com a vitória de Fábio Bentes na eleição presidencial do ano passado, o projeto da torcida ganhou força e apoio efetivo da diretoria. O Remo deu muita sorte. Oriundo de participação nas arquibancadas como torcedor comum, Fábio era o sujeito certo para assumir a missão de conduzir os destinos do clube.

Poucos teriam, como ele teve, a sensibilidade de entender que voltar para casa deveria ser sempre prioridade máxima para os dirigentes do Remo. Entregou-se ao esforço, junto com a brigada de torcidas, para reabrir o Baenão ainda em 2019.

Quando a obra corria risco de ser interrompida em plena Série C, veio a ideia brilhante de vender 10 mil ingressos antecipadamente, a um preço especial (tíquete mais camiseta), a fim de captar o montante necessário para concluir a reconstrução. Deu certo.

Neste sábado, quando o time entrar em campo contra o Luverdense, estará escrevendo uma página importante da história leonina. Uma história de força e renascimento.

Globo, Copa do Brasil, VAR, Flamengo... tudo a ver

O VAR voltou a brilhar na rodada da Copa do Brasil, ontem à noite, principalmente no jogo Atlético-PR x Flamengo. Ao entrar em cena em três ocasiões, para revisão de lances duvidosos contra o Flamengo, o equipamento eletrônico mostrou (de novo) que não está imune ao peso dos clubes mais fortes do cenário esportivo no país.

Diego Alves foi apanhar uma bola a mais de um metro da área com os pés na linha divisória, mas, estranhamente, o auxiliar não viu e o VAR não deu as caras. Se houvesse revisão, o goleiro flamenguista teria que ser expulso. Dois gols do Atlético foram revisados e a arbitragem eletrônica anulou os gols.

O Atlético mandou no primeiro tempo, perdeu muitas chances e exagerou na afobação. Na etapa final, o jogo foi mais equilibrado, mas o rubro-negro do Paraná chegou ao gol em lance característico da equipe: bola cruzada na pequena área, bola sobrou nos pés de um zagueiro, que empurrou para as redes.

Quando estava prestes a marcar o segundo gol, em jogada de Cirino dentro da área, o atacante foi tocado e caiu na área antes de finalizar. O VAR revisou o lance e o parrudo árbitro Daronco levou mais de cinco minutos verificando que decisão tomar diante do penal claro sobre o atacante do Atlético.

Finalmente, após olhar cuidadosamente, ele encontrou uma possível falta sobre o zagueiro Rodrigo Caio em disputa anterior à entrada de Cirino na área. Daronco, com ar de evidente alívio, anotou a falta e não marcou a penalidade. No minuto seguinte, com a zaga paranaense desarvorada, o Flamengo chegaria ao empate.

O chato é que as seguidas interrupções prejudicaram o time mais ágil e disposto a se impor. Impediram também uma análise mais fria sobre o novo time do Flamengo, agora sob o comando de Jorge Jesus.

O Atlético, com Cirino e Roni, quase imparável quando partia em direção ao gol, cercou a área do Flamengo nos 20 minutos finais e esteve muito perto de vencer. Os dez minutos de acréscimo não compensam o tempo perdido e a quebra de ritmo que o jogo sofre a cada parada.

Com tanta grana envolvendo a disputa da Copa do Brasil, é quase impossível que os grandes clubes não tenham o VAR a seu lado, mesmo em lances fortuitos e de difícil análise final. Na balança há sempre a forte tendência de que prevaleça a força da influência político junto à CBF e sobre o débil corpo de arbitragem nacional.

O fato é que o jogo de ontem não será o último marcado pela interferência (por ação e omissão) do VAR. Ainda veremos muita coisa nesta reta final do torneio. A conferir.

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