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GERSON NOGUEIRA

Leia a coluna de Gerson Nogueira desta segunda-feira (1º)

Descuidos imperdoáveisO Remo atirou pela janela, no sábado à noite, em Varginha, outra preciosa oportunidade de se distanciar na classificação, como já tinha ocorrido contra o Tombense (empate em 2 a 2). O time não teve atuação inspirada, mas foi mais obj

Descuidos imperdoáveis

O Remo atirou pela janela, no sábado à noite, em Varginha, outra preciosa oportunidade de se distanciar na classificação, como já tinha ocorrido contra o Tombense (empate em 2 a 2). O time não teve atuação inspirada, mas foi mais objetivo que o Boa Esporte. Só não soube sustentar a vantagem. Abriu o placar, cometeu um erro e permitiu o empate. Depois, desempatou e voltou a vacilar cedendo a igualdade definitiva.

Na prática, olhando os dois tempos, o jogo foi equilibrado, com chances de lado a lado, embora com mais presença ofensiva do Boa Esporte na reta final de cada etapa. O Remo se fechava, resistia pela solidez da zaga, mas encontrava problemas em sair de seu campo porque a meia-cancha rigorosamente não funcionou.

Sem articulação e criatividade, o time apostava na verticalização das jogadas. Quando buscava os lados, chegava rápido à zona de tiro na zaga do Boa, mas, quando perdia a bola, era pressionado com perigo.

O gol de abertura nasceu logo aos 9 minutos, com cabeceio certeiro de Fredson subindo livre no meio da área e testou de cima para baixo. A vantagem entusiasmou o Leão e quase Alex Sandro marcou o segundo.

A essa altura, a partida parecia controlada. Afobado, o Boa errava muitos passes e ficava cruzando na área. Só que, como aconteceu em outras ocasiões, o próprio Remo facilitou as coisas para o adversário.

Aos 25 minutos, Zotti saiu driblando, perdeu a bola e armou ataque do Boa. Lançado por Nonoca, Pedrinho entrou na área e chutou rasteiro empatando a partida. Cabe notar que Zotti também havia perdido a bola que levou ao empate do Tombense lá na 6ª rodada. Descuidos graves, que contribuíram decisivamente para a perda de quatro pontos.

O atacante Gustavo ainda teve boa oportunidade de desempatar, cabeceando próximo à trave direita de Vinícius.

Depois do intervalo, o Remo seguia econômico nos passes, aceitando a pressão do Boa, mas era sempre mais eficiente nas finalizações. Aos 19 minutos, uma rebatida estranha na área bateu no travessão e Alex Sandro se antecipou para cabecear marcando o segundo gol.

À espera de um contra-ataque que permitisse ampliar a vantagem, o Remo foi se encolhendo. Isolou seus atacantes e atraiu ataques cada vez mais insistentes do Boa. Jayme e Bruno Maia acertaram a trave de Vinícius.

Tanto sufoco levou ao gol do empate definitivo, aos 38’, por vias da maldição do ex. Após cruzamento do lado direito, Tsunami – formado na base remista – aparou de primeira e igualou o marcador. O Remo sentiu o baque e quase sofreu o terceiro gol nos instantes finais.

É inegável a crise criativa no meio-campo, situação que prejudica as laterais e compromete a força ofensiva. No sábado, o ataque até tinha um jogador ágil na área. Alex Sandro, diferentemente de Emerson Carioca, inquietou a defesa do Boa e marcou um gol de puro oportunismo.

Sem um criador, capaz de ditar o ritmo nos momentos certos, o Remo ficou sujeito a oscilações ao longo da partida, como havia acontecido contra S. José e PSC. Como a posse de bola não é valorizada, a defesa é constantemente pressionada, resultando em falhas muitas vezes fatais.

Fernandes precisa corrigir esses problemas, sob pena de ver a pontuação acumulada ser demolida nas próximas rodadas. A título de registro, a coluna alertou para esse risco, logo depois da derrota diante do S. José.

ER vem com a missão de arrumar a meiúca

Como remédio para os males de seu setor de criação, o Remo confirmou a contratação de Eduardo Ramos. A negociação, que vinha rolando há três semanas e chegou a ser interrompida, foi retomada no sábado resultando no acordo anunciado na manhã de ontem.

A figura de ER divide opiniões no clube, embora tenha correspondido plenamente quando participou de times bem organizados, como em 2014 e 2015. Não funcionou em 2017, mas ninguém funcionava no bando que o Remo mandava a campo na Série C.

Douglas Packer tinha o papel de organizador, embora nem sempre em alto nível. Ainda assim, sua saída deixou um vácuo, dificilmente preenchido por Zotti, que voltou a entregar a rapadura no jogo de sábado, e por Garré, que não mostrou competência para a função.

Nesse sentido, Ramos é um armador mais completo, experiente e cascudo em competições como a Série C. Márcio Fernandes, que já havia avalizado a contratação quando as conversas começaram, voltou a falar positivamente sobre o jogador após a partida em Varginha. Bom sinal.

Pelo perfil que tem, ER chega para ser titular e arrumar a meiúca. Missão difícil, mas que pode cumprir. A aposta é positiva, deve dar mais qualidade ao time azulino, mas o ataque precisa funcionar mais.

Pantera vai bem e Tubarão tropeça em casa

Com um gol de Wendell em penal no 2º tempo, com expulsão de um jogador do Manaus, o São Raimundo abriu vantagem na disputa pela classificação às quartas, que decidem o acesso à Série C.

Em Bragança, o campo enlameado não contribuiu para um bom jogo, mas o Tubarão atacou muito e teve chances de definir. O confronto empatado adiou a definição para Fortaleza.

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