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PARÁ

Fim do mistério! Presidente Paysandu explica saída do técnico João Brigatti

Em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta segunda-feira (18), no Estádio da Curuzu, o presidente do Paysandu Sport Club, Ricardo Gluck Paul, explicou os motivos que o levaram a optar pelo desligamento do técnico João Brigatti e do auxilia

Em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta segunda-feira (18), no Estádio da Curuzu, o presidente do Paysandu Sport Club, Ricardo Gluck Paul, explicou os motivos que o levaram a optar pelo desligamento do técnico João Brigatti e do auxiliar-técnico Alfredo Montesso do comando da equipe de futebol profissional bicolor. Clique aqui e ouça na íntegra toda a entrevista ou leia abaixo um resumo da coletiva:

“FORAM FEITAS OITO ANÁLISES MUITO PROFUNDAS DO QUE VEM SENDO REALIZADO”

A gente implantou lá no começo, durante a transição presidencial, uma cultura de futebol no Paysandu, na qual a Presidência acompanharia de perto, junto com a Diretoria e Gerência de futebol. Nós criamos um comitê de avaliação do trabalho que vinha sendo planejado e comparamos sempre planejamento e execução. Esse comitê é formado pelo auxiliar da casa, o Leandro Nieheus, o analista de desempenho, que é o Henrique Bittencourt, e obviamente, o técnico e o seu auxiliar. Portanto, todo jogo do Paysandu é analisado depois. A gente analisava o jogo nas suas quatro fases, organização defensiva e ofensiva e as duas transições. Contra o Castanhal, tivemos o oitavo jogo, ou seja, foram feitas oito análises muito profundas do que vem sendo realizado desde o começo da temporada. Sendo muito direto: existe uma insatisfação com relação ao que se planejou e ao que se vem executando.

“A GENTE NÃO PODE FAZER COM QUE O RESULTADO MASCARE O DESEMPENHO”

A gente se orgulha muito dos resultados obtidos, o Paysandu é líder do campeonato, está invicto na competição, mas a gente não pode fazer com que o resultado mascare o desempenho. Então é inegável e eu tenho certeza que muita gente concorda que o Paysandu performou algumas partidas muito abaixo do que se esperava. Algumas análises táticas passam despercebidas pelo grande público, mas pelos profissionais da área não. Como eu disse, foram feitas análises muito profundas e a verdade é que alguns erros táticos estavam se repetindo. Não podemos hesitar em fazer as mudanças que a gente acha necessárias. Nós não estamos mais nos iludindo com resultado, mas temos que estar apoiados em desempenho. Estou feliz com os resultados, o Paysandu tem a melhor campanha dos últimos dez anos, a vitória no clássico por 3 a 0 não vinha desde 1991, então a gente reconhece várias situações, mas o desempenho vinha muito abaixo do que vínhamos planejando, e nesse sentido, tem de ter coragem para ser feito e o Paysandu não pode se conformar com resultados que escondam o desempenho abaixo que a gente espera.

“NINGUÉM BRIGOU COM NINGUÉM”

Eu queria esclarecer que não houve nenhum problema desses que estão colocando. Quero dizer que realmente não existe nenhuma verdade sobre briga com Marcos Antônio, Paulo Rangel e Mota com o Brigatti. Ninguém brigou com ninguém! Passou longe, mas muito longe de algum tipo de confusão, dessas que estão sendo divulgadas. Assim como essa história de que o Brigatti teria uma outra proposta e que o Paysandu não conseguiu segurá-lo, isso também não é verdade. Eu assumo inteiramente a responsabilidade, é uma responsabilidade 100% do presidente. Desde que assumi o cargo, eu disse que ficaria à frente do futebol, portanto, eu digo que houve só uma insatisfação com a evolução tática dentro do que a gente planejou e do que a gente vem executando. Não tenho nada contra o profissional, que sai pela porta da frente. Pretendo manter a amizade com ele, mas não estou aqui para manter amizade, mas sim para fazer o que tem de ser feito, com coragem, determinação e pulso.

“POR QUE NÃO NA VÉSPERA DE UM RE-PA?”

Eu devolvo a pergunta: por que não na véspera de um Re-Pa? Tenho muito respeito pelo clássico? Muito! Quero ganhar? Quero! Mas isso não pode ser o suficiente para impedir o que temos de fazer. Veja bem: daqui a uma semana tem o Re-Pa, depois é véspera de semifinal, depois será véspera de final, depois é véspera de Copa do Brasil, depois é véspera do início da Série C, então quando será o melhor momento? Esperar o quê? A decisão tem de ser tomada na hora que a situação se apresenta. Pode ter o que tiver! Hoje o treinamento foi comandado pelo auxiliar permanente que nós trouxemos no final do ano passado, que é o Leandro Niehues, e o Paysandu não teve nenhum prejuízo de movimentação, e inclusive teria condições técnicas suficiente para comandar o Re-Pa. O treino já foi focado nas deficiências que o Paysandu está apresentando, bem diferente do que vinha sendo feito antes.

“O PAYSANDU NÃO VINHA NEGOCIANDO COM NINGUÉM ANTES DE TOMAR A DECISÃO”

Com ética, o Paysandu não vinha negociando com ninguém antes de tomar a decisão. Nós comunicamos pessoalmente ao Brigatti, ontem à noite, para depois analisar o perfil e iniciar os contatos em busca do novo treinador. Posso adiantar que ele tem que ter um perfil de organização tática, não necessariamente estilo motivador e disciplinador, mas sim que faça o que a gente entende de futebol, que é a organização, e tenha capacidade que possa colocar em prática o padrão para as competições que estão se aproximando, que são a Copa do Brasil e a Série C. E a que está se afunilando, que é a reta final do Campeonato Paraense.

(Com informações do Paysandu)

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